Quando se pensa que a religião cristã é apenas um dos braços dos vários caminhos que se propõem a conduzir as pessoas à crença de vida após a morte, isto decorre geralmente de um entendimento incorreto do que seja de fato o cristianismo bíblico, que é revelado no Evangelho e fundado na pessoa de Jesus e dos seus apóstolos.
Em primeiro lugar, há vida, enquanto considerada como existência eterna do espírito, depois da morte física, para todas as pessoas sem exceção, inclusive para aqueles que se opõem a Deus e à sua vontade. O que Jesus faz por meio do evangelho é resgatar os espíritos que nele creem de debaixo da maldição e condenação que paira sobre toda a humanidade, em razão do pecado.
Jesus se manifestou para nos libertar da escravidão ao pecado, e por conseguinte, da condenação eterna, de modo que possamos viver para sempre na presença de Deus em comunhão com ele, o que é possibilitado somente pela justificação, regeneração e santificação (salvação) que se obtém pela fé em Cristo.
A evidência da nossa libertação consiste em termos em nós o testemunho do Espírito Santo, por meio do seu lavar regenerador e renovador, que nos faz participantes da vida espiritual e sobrenatural de Cristo.
“Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado.
E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.
Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” (Marcos 16.14-16)