Seria de se supor que no grande dia do juízo final de Deus, que aqueles judeus aos quais Jesus se referiu chorando, que muitas vezes havia tentado abrigá-los debaixo de suas asas com a sua paz, mas eles lho haviam rejeitado… que exigissem agora, neste dia terrível, uma espécie de retratação ou justificativa da parte do Senhor, pelo fato de não ter impedido que eles fossem condenados eternamente?
Poder-se-ia atribuir falta de bondade da parte de Jesus para com eles? De falta de desejo de livrar-lhes da condenação eterna?
De igual modo, ninguém poderá apresentar diante de Deus argumentos que sejam válidos, contra a falta de boa vontade da parte dos Seus servos para com eles, neste mundo, uma vez que eles próprios fizeram a opção por uma vida atormentada, e não por uma vida de paz.
Em suas próprias famílias, rejeitaram a companhia dos justos, e escolheram a companhia dos ímpios. Rejeitaram o caminho de justiça, e andaram nos vales da iniquidade. O justo seria então culpado por terem desejado o modo de vida injusto?
Deus o proíba! E a justiça do céu se levanta contra este horrendo pensamento. Por isso se afirma na Palavra da verdade:
Rm 14:10 – “Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus.”
Rm 14:11 – “Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus.
Rm 14:12 – “Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.”