Babilônia, nos dias do profeta Daniel, era um reino tão poderoso que diferentemente da forma da dominação Assíria, antes dela, que espalhava os povos conquistados pelo mundo, ela os conduzia para o seu próprio território, como foi o caso do povo de Judá que para lá foi levado por Nabucodonosor.
Babilônia era portanto um misto de nações, pelo seu propósito de trazer a todos à cultura e à religião babilônica, conforme podemos inferir da adoração idolátrica que Nabucodonosor tentou impor a todos, sob ameaça de pena de morte àqueles que se negassem a se curvarem diante do ídolo de ouro que ele mandou erigir.
Daniel e os seus três amigos que se encontravam com ele servindo na coorte babilônica se guardaram de toda aquela idolatria e de toda forma de contaminação pagã daquele reino. Hoje, a grande Babilônia mundial que está sendo formada por via da globalização nos coloca à prova de modo muito mais amplo, para que consigamos resistir aos seus costumes e nos mantermos fiéis a Deus.
Os ídolos e os hábitos paganizados já não nos são apresentados de forma tão grotesca e direta como nos dias de Daniel. A Babilônia atual é sutil e sofisticada, e tem múltiplas formas de nos seduzir para nos amoldarmos às suas práticas abomináveis. Por isso somos advertidos pelo Senhor Deus com as seguintes palavras de exortação:
“Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos; porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou.” (Apocalipse 18.4,5)
Ainda que esta seja uma palavra dirigida ao juízo que será executado por Deus no tempo do fim, somos chamados a vigiar e a manter um procedimento inteiramente santo para o encontro com o Senhor entre nuvens no arrebatamento que está se aproximando a passos rápidos de nós.
“A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.” (Tiago 1.27)