Vivemos numa época de imediatismos, mas Deus nunca foi e jamais será imediatista.
No próprio mundo natural que ele criou, tem nos ensinado esta verdade sobre a sua pessoa e ações.
Não criou tudo instantaneamente, mas em seis dias, como tem determinado um período para o tempo de plantar, de crescer, de amadurecer.
Ainda que a justificação e a regeneração sejam instantâneas, todavia, são concedidas após um árduo trabalho do Espírito Santo para nos convencer do pecado e nos conduzir ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo. E considere-se ainda, que ambas têm o propósito de abrir a porta para o longo e permanente trabalho progressivo da nossa santificação, pela Palavra de Deus, com vistas à nossa transformação à imagem e semelhança de nosso Senhor Jesus Cristo.
Não há portanto algo como uma santificação da hora, uma santificação convocada para um período determinado para propósitos específicos, diferentes daquele que foi designado por Deus desde antes da fundação do mundo, porque a santificação da qual todos os que creem têm sido feitos participantes é uma e a mesma santificação que é algo que cresce em graus no curso de toda a nossa jornada terrena, e que tem em vista muito mais o nosso próprio amadurecimento e aperfeiçoamento espiritual do que qualquer outro propósito secundário que os homens possam nos propor pela sua própria invenção e interesses.