É preciso ser sóbrios, racionais e moderados para que não iludamos pessoas ou sejamos nós mesmos iludidos com o fato de termos cumprido o propósito central do evangelho por vermos satisfeitos os desejos tanto nossos quanto de outros.
Por exemplo: se alguém é curado por meio de nossas orações intercessórias; se outro é livrado de grande opressão; e outro ainda tenha obtido algum bem material que tanto queria; ou ainda cura de enfermidades físicas; emoções agradáveis etc, não se pode afirmar que necessariamente, o propósito do evangelho foi cumprido.
Muitos foram curados de enfermidades, e libertados de possessões demoníacas nos próprios dias de nosso Senhor Jesus Cristo em seu ministério terreno, e dos seus apóstolos, e que todavia, receberam duras repreensões pelo fato de não terem se convertido.
Ora, se debaixo de uma ministração genuinamente poderosa no Espírito Santo, com sobriedade, racionalidade e moderação, isto ocorria, quanto mais não estamos sujeitos a ver isto ocorrendo em nossos dias em que as pessoas são egoístas, e mais amantes dos prazeres do que de Deus?
Nosso Senhor e os apóstolos não faziam cócegas no ego das pessoas e não eram alimentadores de ilusões, mas vemos se multiplicando este tipo de engano por todas as partes, julgando-se que se tem cumprido fielmente a ministração do evangelho de Jesus, quando na verdade, o que sucede é a satisfação de desejos carnais e egoístas que nem sempre são acompanhados por conversão e santificação, e ainda assim, se pensa que o alvo foi atingido porque as pessoas ficaram alegres e contentes com o que conseguiram.