O homem é produto do meio em que ele vive.
Somos influenciados pelo chamado instinto gregário pela nossa condição de ser social.
A sociedade em que vivemos exerce uma influência poderosa sobre o nosso modo de pensar e agir.
Nossas crenças, valores e comportamento são moldados espontaneamente pelo que vemos, ouvimos, e por aqueles com os quais convivemos.
Então, ai de nós!
Vivemos num mundo onde especialmente a música, os filmes e programação de TV, a literatura, seja de livros, periódicos e jornais, encontra-se eivada de toda forma de comportamentos obscenos, violentos, impuros etc, em que é plenamente justificado o uso da vingança, da traição, da “esperteza”, da malandragem, e tudo o mais que é condenável pela própria natureza.
Isto é tão sutil que tem penetrado até mesmo a vida daqueles que se dizem religiosos, uma vez que quando tal estado de coisas prevalece, até mesmo o ensino religioso ou apoia estes procedimentos iníquos ou silencia acerca deles, por ter a consciência ficado embotada a tal ponto, que se desconhece o que é devido à obediência verdadeira a Deus, notadamente quanto ao que se refere à gentileza, ao perdão, ao amor ao próximo, inclusive aos inimigos, à paciência sob injúria e perseguição, na prática do bem a todos sem qualquer distinção.
Quão difícil tem sido viver de modo piedoso e reto, conforme profetizado na Bíblia quanto aos dias da multiplicação da iniquidade em todo o mundo!
De quanta vigilância, oração e meditação na Palavra de Deus necessitamos, para não sermos participantes desta falta de amor santo e piedoso que tem se espalhado por toda parte numa velocidade espantosa.
“1 Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis,
2 pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes,
3 desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem,
4 traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus,
5 tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.”
Pr Silvio Dutra