“Se enxergo corretamente, a cruz do evangelicalismo popular não é a mesma cruz que a do Novo Testamento… A velha cruz condenou; a nova cruz diverte. A velha cruz destruiu a confiança na carne; a nova cruz promove a confiança na carne.” A.W.Tozer
A cruz moderna se transformou em uma caricatura da cruz de Cristo. A igreja evangélica a reduziu a autoajuda, promessas, “dádivas” e prosperidade. A verdade é que não querem seguir a Jesus, não querem tomar suas cruzes, e nem negarem a si mesmos. (Mateus 16:24). Negam que vida cristã começa com um ato de auto renúncia, e é continuada pela auto mortificação “Pois, se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão” (Romanos 8:13). Mas o que significa para um homem “negar a si mesmo”?
Significa uma aceitação sincera do veredicto de Deus que “todas as nossas justiças são como trapo da imundícia” (Isaías 64:6), de que somos totalmente corrompidos pelo pecado. Significa rendição e entrega toral a Deus: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1).
Não queira ser amigo do mundo, isto é impossível, pois o mundo e Cristo ainda estão em antagonismo. “Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4)
Desperte igreja, não diminua a cruz de Cristo a um arremedo de cruz, o preço que ali foi pago foi muito alto, custou nada menos do que o sangue do Filho de Deus.