Ao assistir a obra cinematográfica do diretor Steven Soderbergh, “Onze homens e um segredo”, fiquei me perguntando de onde veio inspiração para a história do roubo do cofre, ou se foi simplesmente obra do acaso, e me deparei com algo intrigante. Se não, vejamos.
Lendo uma coleção de pequenos livros, que por sinal é a mais vendida do mundo, encontrei impressionantes 12 homens que, assim como no filme, foram cuidadosamente selecionados, pois possuíam habilidades diferenciadas, um era doutor, outro escriba, havia também o destemido, o pescador, um outro que era conhecido pela bondade no tratar, e até um que foi o traidor da história, juntos, descobriram um grande segredo, que lhes trouxe uma ampla missão.
Foram reunidos por um Homem que é autoridade máxima em influência, um articulador nato, aquEle que inspirava os demais, e que foi preso após revelar o poderoso mistério que mudaria a muitos.
Entretanto, características antagônicas distanciam o papel do chefe vivido por George Clooney no cinema desse Mestre que liderava os 12 homens: enquanto no cinema o idealizador era um talentoso golpista, nos livros o cabeça é especialista em desvendar golpes; na tela, o líder dos onze era elegante e astuto, e conseguiu transformar a vida dos envolvidos no roubo, enquanto o líder do livro Sagrado não tinha parecer nem formosura, mas deu nova vida a milhões que acreditaram no segredo.
Em comum, a obra Hollywoodiana e as escrituras possuem também o fato de em alguns momentos os liderados duvidarem que conseguiriam atingir seus objetivos mas, jamais o mestre ou o líder deles duvidou.
Veja que interessante, quando reunidos, os 12, através dos ensinamentos de seu grande Mestre, conheceram algo secreto (que já vamos desvendar), e agora teriam uma missão: propagar o que haviam descoberto. A diferença é clara, no cinema o segredo jamais poderia ser descoberto por outros, pois os onze homens criaram o mistério, nas escrituras eles descobriram o segredo e agora a missão era falar ao mundo.
Para entendermos os efeitos bombásticos da missão destes 12, que foram chamados de discípulos, temos que entender o que eles descobriram através de seu líder maior, e esse precioso tesouro desvendado se resume em: CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ. Mas, o que é a verdade? A verdade era seu próprio Mestre, Jesus Cristo, que viveu a mais de 2000 anos atrás e até hoje nenhuma de suas palavras se perderam ou foram esquecidas.
Causa-me surpresa quando percebo que existe algo que nos une à esses discípulos, a missão: Ide e pregai esse evangelho que liberta a toda criatura. Me senti importante, parte de um roteiro espetacular de uma história real.
Mas escutem senhores(as) figurantes, atores ou candidatos a heróis sobreviventes na busca pela salvação, essa verdade, que ainda é oculta para alguns, precisa ser difundida rapidamente, pois somos exceção num século de uma geração aprisionada pelo medo, desespero, pela depressão, e amarrada pelo pecado, precisando conhecer essa a liberdade que alivia a alma.
Detalhe, o que começou com um Homem, depois agregou outros 12, hoje já passou de 1 bilhão de pessoas, mas ainda é pouco se comparado ao número de prisioneiros da maldade. Precisamos ir além, romper nossas linhas fronteiriças e preconceitos para alcançar aqueles que perecem por não conhecer a verdade.
Bom, voltando ao paralelo entre o cinema e a Bíblia, pode até ter sido leve semelhança mas, fica aqui minha sugestão de roteiro para a próxima obra do Sr. Steven Soderbergh. O nome pode até ser: 12 homens e O MAIOR segredo.
Deus vos abençoe,
Marciano Rogério
Correspondente Gospel+