“Eis que Deus é grande, e nós não compreendemos, e o número dos seus anos não se pode calcular.” Jó 36:26.
Dou asas a minha mente, para tentar me encontrar de forma mais lúcida, contigo; tentar trazer de maneira sóbria, a razão do existir; por isso, eu, desdenho no meu entender, a grandiosidade estupenda do teu agir, e concluo: nada sei de ti.
Diante do teu saber Deus, sinto meu raciocínio tão compactado, que mais parece a semente da minúscula uva, para tantos, sem valor.
Quem és tu, senhor? Fonte inesgotável de sapiência; Dono da sabedoria e da ciência, inquestionável são as obras das tuas mãos; busco na profundeza da minha alma o conteúdo para te descrever, porém, me deparo na pequenez o meu eu, perco-me nas minhas limitações, pois, tu és grande demais para se compreender, então, busco a cada segundo te absorver, um pouco em mim, como uma partícula infinita, que necessita da sua parte maior, para existir.
Tu és, muito mais do que as palavras consigam exprimir, entretanto, mesmo tu sendo extremamente estupendo para se arguir, tu, te fizeste tão pequeno, para que pudéssemos ti sentir; queria eu, ter um significado amplo para expor sobre ti, tudo, é pouco demais, o que nós seres mortais, sabemos de ti, é supérfluo, comparado, a quem tu és.
A incomensurável grandeza do teu agir, me faz temer e tremer, só em querer ti conhecer. Não te vejo, o que sei de ti, são migalhas da exatidão do que tu és; estonteante é o poder que existe no som da tua voz, tudo se cala, se redime, se estremecesse, ao ouvir. Nós mortais, fazemos muita algazarra, mas de fato, tu estás além das articulações humanas.
Tu fizeste o teu trono inacessível a nós, pobres pecadores, embora, nós nos achamos, ser, tão especiais, mas somos meros caco do barro, pó e cinza, que hoje estar, mais amanhã pode corromper-se, esvair-se em si.
Quem é Deus para mim?
Um ser absoluto, imaginável, intocável, tremendo, que fez das enormes águas escuras, cortinas grossas para sua residência esconder, sutilmente, pincelou as nuvens, como detalhes singelos, para impedir que o ser mortal, pudessem ver, as suas riquezas escondidas.
Tu Senhor, caminhas, devagar, pelo profundo dos abismos, a observar, o desabrochar da tua criação, incomparável és; os teus dias, a matemática não calculou, porque quando ela surgiu, tu, já estavas, e, tudo tu já contavas.
Tudo que posso saber de ti, é se eu crer, se muito eu questionar, confusa irei ficar, porque, o que tu fazes está feito, ninguém te aconselhou, ninguém te ajudou, ninguém viu, para palpitar, ou discordar.
Oh, seres efêmeros somos nós, que, enchemos a nossa boca com asneiras, trocadilhando o que desconhecido por nós ainda está, pensamos nós, que temos razão em alguma coisa, sem saber que, o nosso entender não passa de especulação.
Achamo-nos, grandes, mas, os nossos olhos não conseguem ver, nem mesmo, a rua inteira em que moramos, de uma vez. Então, o que dizer de tu o excelente Criador, que o universo é, como uma bola de pingue-pongue em tuas mãos; Tu que, das densas águas, ordenou, e tudo se formou; até o sol, tu ó Deus, o colocaste, com império sobre espelho d’água, para que, quando nós, ousássemos a observar, os nossos olhos não se danificassem, em tudo tu pensou. Grande és tu meu Senhor!
Tudo te é desnudado, até o mais recôndito do homem; tu esmiúças as entranhas de qualquer que seja, abate os exaltados, eleva os que nada são, põe na boca do esquecido, palavras sabias, e faz o inteligente se emaranhar na sua razão.
O que é a terra para ti senão uma porção seca que cabe na palma da tua mão? E, mesmo em toda a vastidão das águas, tu as mede com o teu punho. Como te descrever?
No entanto, nós nos achamos sábios, ai de nós, se, a própria sabedoria curvar-se, para de ti, aprender!
Nós nos achamos inteligentes, mas ninguém nunca conseguir driblar o mais assustador, de todos os inimigos, a morte. Tu, porém, a governa!
Teu poder é magnificamente horrendo, teu agir é assombroso, quem poderá contender com o que tu fazes? Se tu puxar a corda da nossa vida, seremos apenas sombras, do que se foi.
Então, Meu Senhor, só resta a me, rendei-me a ti. Pois, Tu és Simplesmente, DEUS!
“Ao Todo-Poderoso não podemos alcançar: grande é em poder, porém a ninguém oprime em juízo e grandeza de justiça.” Jó. 37:23.
Deus abençoe a todos
Pra. Elza Amorim Carvalho
Pequenina serva em Serviço do Reino de Deus.
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