Se há alguém em todo o universo que detém o direito de invadir a privacidade de qualquer pessoa, este é o Deus criador, até mesmo porque não pode deixar de fazê-lo, caso contrário, todos pereceriam, uma vez que dependemos inteiramente da Sua proteção e cuidados providenciais para continuarmos existindo, e não somente nós, como também tudo o que Ele criou.
Todavia, este direito não foi transferido por Ele a qualquer de suas criaturas, quer sejam anjos, quer sejam homens.
Por isso, até mesmo a pregação do Evangelho, da qual estão encarregados todos aqueles que creem em Cristo, pelo próprio Deus, deve ser feita sem invadir a privacidade de qualquer pessoa.
Isto porque o próprio Deus atrairá a Si aqueles que Ele perfeitamente conhece em sua presciência, que atenderão ao convite do Evangelho.
Assim, a publicação de livros, de uso da televisão ou da Internet, entre outros veículos de comunicação, e especialmente de congregações, para a divulgação do Evangelho, não configuram uma invasão de privacidade porque ninguém está obrigado a ler, ouvir ou ver, caso não o deseje.
Mesmo no caso das redes sociais, onde mensagens bíblicas são postadas, há pelo menos duas alternativas para quem não as deseje: ou se oculta a mensagem, ou se exclui do rol de amigos aquele que as tem postado. Mesmo não se optando por um ou outro expediente, para não ferir suscetibilidades, ou criar possíveis constrangimentos, basta não ler, ver ou ouvir.
Agora, silenciar a voz de Deus através da Sua Palavra revelada – a Bíblia. Descumprir o mandamento que é para o bem eterno da própria humanidade, isto seria no mínimo, desonesto, infiel, insensível e irresponsável, por parte daqueles que conhecem a Cristo, porque não há nenhum outro meio pelo qual importa que sejamos salvos, a não ser o de se dar crédito à Palavra de Jesus no Evangelho.
Isto o tempo revelará como verdadeiro a par de tantos o ignorarem ou mesmo rejeitarem.