Após ter discorrido consistentemente sobre a obra que Jesus realizou em nosso favor para sermos justificados somente pela graça e mediante a fé nEle, nos capítulos 3 a 5 de Romanos, o apóstolo vai nos revelar adiante, se por uma lado esta justificação nos trouxe paz, reconciliação com Deus, por outro, ela abriu uma verdadeira e contínua guerra contra o pecado que habita em nossa própria natureza terrena, que apesar de já não reinar como um senhor absoluto sobre a nossa vontade, pois quem reina agora é a graça por meio de Cristo Jesus, todavia, não resta qualquer alternativa para quem foi justificado senão a de ser imitador de Deus como seu filho amado.
Foi para este propósito de nos purificar do pecado que Jesus morreu no nosso lugar, carregando sobre Si mesmo os nossos pecados e culpa, no madeiro.
É aqui, pela negligência desta verdade, que podemos entender a atual apostasia da Igreja, justamente por fazer concessões a tantas formas de pecado, pela incompreensão do fato de que por se estar debaixo da graça de Cristo, e não mais condenado pela Lei, não somos autorizados por Deus a continuar na prática do pecado. A continuarmos sendo dirigidos pela antiga natureza terrena em vez da nova que foi recebida na conversão.
O vencedor ao qual Jesus se refere nos capítulos 2 e 3 do livro de Apocalipse, é sobretudo aquele que venceu as suas paixões carnais por trazê-las constantemente crucificadas, por meio da vigilância e oração contínuas e perseverantes, num procedimento inteiramente santo, ou então que esteja aplicado na busca sincera deste objetivo. Daí ter Ele nos indicado a necessidade da crucificação diária do nosso ego carnal, pelo carregar contínuo da nossa cruz, a saber, do instrumento da mortificação dos nossos pecados.
Alguém indagará: “mas como viver uma vida de pureza num mundo tão poluído como este chamado mundo pós-moderno no qual temos vivido? Como viver uma vida de fé em verdades absolutas num mundo em que tudo é considerado como verdades ocasionais e relativas?”
Mas é justamente nisto que consiste a profecia bíblica de que este tempo do fim, seria de dias difíceis para se viver a vida cristã conforme ela convém ser vivida, porque são múltiplas e variadas as formas de tentação que guerreiam contra a alma do crente.
Contudo, ele não será aprovado por Deus se não lutar e prevalecer contra toda forma de pecado, quer em pensamentos, atos ou palavras, porque Deus não muda, e a Sua vontade e Palavra também são imutáveis. Jamais poderemos manter uma viva e real comunhão com Deus, enquanto dermos guarida ao nosso antigo senhor, a saber, o pecado, porque é ele que interrompe a nossa comunhão com Deus.
As ordenanças bíblicas para que se tenha um coração puro, um pensamento que se fixe somente em “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Fp 4.8)
Há uma grande armadilha para nos conduzir ao pecado sobretudo nos meios virtuais da Internet, da TV, e em filmes, propagandas comerciais, enfim, em tudo o que nos entra pelos olhos e pelos ouvidos.
Por isso soa sobre nós constantemente a advertência do Senhor quanto ao uso que fazemos dos nossos sentidos que nos colocam em contato com o mundo em que vivemos.
“Mat 6:22-23 São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso;
se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”
Especialmente os que são jovens, devem ter uma particular atenção e cuidado em relação a isto, fugindo sempre das paixões que são mais inerentes à mocidade.
Veja que no uso da Internet há uma possibilidade de uso seletivo das atividades que podem ser ali realizadas, mas no que se refere à TV comercial, o telespectador é um mero agente passivo das coisas que desfilarão diante dos seus olhos e ouvidos, e muitas vezes, não terá a oportunidade de escapar do laço que lhe será lançado através de uma chamada de propaganda que seja um incentivo a se contaminar com aquilo que é impuro, e que pode imprimir em sua mente padrões de pensamentos impuros, que o tornam mais vulnerável à tentação para pecar.
Há situações de escravidão tão extremas, que seria melhor nem ligar a TV, porque há uma contaminação generalizada em quase toda a sua programação, que nos leva a ficar irritados e revoltados com coisas pelas quais deveríamos estar intercedendo, como por exemplo a instigação que é feita pelos repórteres e âncoras de programas que denunciam o crime e a corrupção, e que colocam toda a culpa nos políticos e na polícia; quando bem sabemos que o mal reside no coração de toda pessoa por causa da nossa natureza pecaminosa, e os próprios meios midiáticos cooperam para este aumento da iniquidade, e assim a sociedade atual está completamente desviada dos caminhos de Deus, e então tudo o que acontece é mera consequência desta causa maior do abandono de Deus e dos Seus preceitos.
Então, não é nada fácil ter uma vida consagrada a Deus nestes dias, pois somos chamados a ser sal e luz neste mundo de trevas, sem que nos deixemos contaminar por ele.
Assim, como no dizer do apóstolo, quem quiser ser vaso de honra e idôneo para uso do Senhor, terá que se purificar de todos estes erros que nos afastam da comunhão com Deus (II Tim 2.20-22).
Não basta ter a intenção de vencer o pecado para que se possa servir a Deus de modo frutífero e aprovado, porque é possível estar bem intencionado e continuar sendo vencido pelas paixões que guerreiam contra a alma.
É recorrendo a Jesus e nos esforçando para atuar no Seu Reino que é de justiça, amor, paz, e santidade, que achamos graça e auxílio para vencermos nossas inclinações carnais, pois Ele as mortificará pelo Espírito Santo, que em nós habita, e colocará em nossos lábios uma canção de louvor ao nosso Deus, gratidão e paz nos nossos corações, e disposições santas para servi-Lo.
Ninguém se iluda portanto, pensando que seja possível ser eficazmente usado por Deus, e viver de modo que lhe seja inteiramente agradável, quando se vive ainda na prática do pecado.
E ninguém pense também que achará graça e auxílio para vencer o pecado aguardando que venha um poder inesperado do céu, sem que o busquemos, que nos vacine contra todo tipo de tentação e de inclinação carnal, pois não é assim que funciona a ação da graça de Jesus. Nós devemos caminhar na direção das coisas de Deus nos esforçando em rejeitar e evitar aquelas coisas e comportamentos que são abomináveis para Ele, e então Ele nos dará a graça e a força necessárias para vencê-las. É assim que a nossa fidelidade a Ele é provada.
E se porventura nos encontramos ainda endurecidos e com os nossos olhos vendados, de maneira a não sabermos o que é lícito ou não, o que nos convém ou não, devemos orar para que o Senhor nos revele estes pecados que ainda estão ocultos aos nossos olhos espirituais, e Ele certamente nos levará não somente a enxergá-los como também a ter verdadeiro horror desses pecados, dos quais fugiremos como quem foge de uma serpente venenosa.
Todavia devemos cuidar para não incorrermos no erro que é tão comum de confundir estas coisas com uma vida ascética, baseada no não toques, não proves, não manuseies, porque não é nisto que consiste a prática da vida cristã.
Somos ordenados a seguir a direção e instrução do Espírito Santo porque é somente por meio dEle que podemos ser ajudados e habilitados a identificar as coisas que podem estar interrompendo a nossa comunhão com Deus.
Saberemos, pelo Espírito, quando a nossa atmosfera espiritual da comunhão está ficando poluída, e assim, poderemos nos afastar das fontes que estão produzindo esta poluição, e buscar a purificação e renovação no sangue de Jesus.
Paulo prosseguiu com os argumentos relativos aos efeitos da justificação neste sexto capítulo.
Mais precisamente, tendo falado da justificação, ele iria argumentar agora a favor da consagração e da santificação, que devem se seguir ao ato da justificação.
Ele começou afirmando a necessidade da mortificação do pecado, em face de termos sido justificados, porque foi para este propósito que Deus nos justificou em Cristo, a saber, para que pudéssemos permanecer diante dEle, santos e inculpáveis; condição esta que, a propósito já foi conquistada para nós por Jesus na cruz, e na qual convém que andemos.
Jesus morreu por causa dos nossos pecados, e é pela Sua morte que somos justificados, de maneira que não faz qualquer sentido permanecer na prática do pecado, sendo vencidos por pecados, depois de termos sido justificados, porque isto corresponde a agir contra o propósito eterno de Deus relativo à nossa salvação, e contra a própria nova natureza que recebemos do alto, quando fomos regenerados pelo Espírito Santo no dia da nossa conversão a Cristo.
A morte de Jesus na cruz é considerada por Deus como sendo a morte do próprio cristão, porque foi uma morte substitutiva.
Afinal aquela morte estava destinada a nós pecadores.
Jesus não tinha pecado, havia guardado perfeitamente toda a Lei, e portanto não era digno de morrer.
Então, pôde carregar sobre Si os nossos pecados, colocando-se no nosso lugar.
Foram os nossos pecados a verdadeira causa da Sua morte, e não simplesmente a perseguição que sofreu por parte dos principais sacerdotes, escribas e fariseus.
Como Ele morreu por causa do pecado e para nos livrar da prática do pecado, como poderia ser admitido o raciocínio já que Ele justifica pecadores, que não há portanto nenhum mal em viver na prática do pecado, porque afinal a graça nos perdoará?
Esta forma de pensar é induzida pelo fato de o pecado ser tão comum na sociedade, e tão inerente à velha natureza terrena, que ainda trazemos conosco enquanto vivermos neste mundo, que parece a muitos que Deus não se importa com a prática do pecado.
Não podemos esquecer no entanto que não há um só pecado em nenhum dos seres que vivem no céu. E que Adão e Eva foram criados perfeitos sem qualquer pecado.
Então a vinda de Jesus a este mundo, encarnando num corpo como o nosso para morrer no nosso lugar, teve por propósito principal nos livrar do domínio do pecado.
Isto equivale a dizer que a vontade de Deus em relação a Seus filhos é que sejam verdadeiramente santos, e que se santifiquem cada vez mais, através do processo da santificação pelo Espírito, mediante aplicação da Sua Palavra, como Jesus intercedeu em favor dos cristãos em Jo 17.17.
Nós já fomos limpos pela Palavra do Senhor na nossa conversão, e com ela, recebemos uma expressiva santificação pela Palavra que foi implantada em nós, mas importa que nossos pés espirituais sejam continuamente purificados das contaminações que recebemos por termos que viver e andar neste mundo de trevas espirituais; além da necessidade que temos de prosseguir no crescimento na graça e no conhecimento de Jesus.
Deste modo, Deus considera todo cristão morto para o pecado, e é assim, portanto, que cada cristão deve considerar a Si mesmo, para que esteja em acordo com a visão de Deus relativamente a ele, conforme Paulo afirma no verso 2.
Os que foram batizados em Cristo, não meramente nas águas do batismo, mas no próprio Cristo, pela comunhão espiritual com Ele, foram batizados também na Sua morte, como Paulo afirma no verso 3.
Na verdade, quando somos justificados, passamos a ser identificados com tudo que há em Cristo, porque o Pai planejou que fôssemos co-herdeiros com Ele em todas as coisas, inclusive nos Seus sofrimentos.
Por isso temos uma cruz, porque Ele também teve a Sua.
Temos aflições neste mundo, porque Ele também padeceu terríveis sofrimentos e perseguições por causa da justiça do evangelho.
Mas assim como Ele tem um trono no céu, nós também teremos um trono.
Assim como Ele ressuscitou, também seremos ressuscitados.
Enfim, somos chamados a participar juntamente com Ele de todas as coisas que Lhe são inerentes.
Assim, a vida que temos neste mundo deve ser a que Ele viveu, isto é, uma vida no poder do Espírito Santo, e mortificando o pecado de nossa natureza terrena, para que Deus possa ser glorificado, como Paulo diz no verso 4.
Fomos batizados tanto na semelhança da morte quanto da ressurreição de Jesus.
Então é morrendo para o pecado, pelo ato de carregar voluntariamente a nossa cruz, que poderemos experimentar também o poder da vida ressurrecta que Ele experimentou depois da morte, como se vê no verso 5.
O corpo do pecado deve ser desfeito, a saber, o nosso velho modo de vida, e tudo aquilo que pertence à carne, ao diabo e a tudo que se opõe à vontade de Deus, que a Bíblia chama de mundo, de maneira que sabendo que o nosso velho homem foi crucificado juntamente com Cristo, não devemos viver mais servindo ao pecado, como se lê no verso 6.
A justificação do pecado aconteceu exatamente por causa do fato de estarmos mortos em relação ao nosso velho homem.
Jesus veio para que tenhamos vida abundante, espiritual e eterna.
O diabo veio para roubar, matar e destruir.
Então esta mortificação do pecado não é o grande alvo da vida cristã, porque vem chegando o dia em que já não existirá mais morte, nem mortificação do pecado, senão a nova vida que obtivemos em Cristo.
Então o propósito de mortificar o pecado é para que tenhamos a verdadeira vida celestial, espiritual e divina.
O alvo do evangelho é trocar a tristeza pela alegria.
Dar-nos uma grinalda em vez de cinzas.
Trocar o espírito angustiado pelo louvor, conforme vemos em Isaías 61.2,3.
Mas nada disso é possível, se não passarmos antes pela mortificação da carne, com as suas paixões, através da cruz, como lemos no verso 8.
Era precisamente isto que o Espírito Santo pretendeu ensinar através de Paulo neste sexto capítulo de Romanos.
Assim como Cristo morreu e ressuscitou e já não pode morrer mais, de igual modo nós, ainda que morramos fisicamente, viveremos para sempre com Ele em espírito.
E isto é verdadeiro tanto em relação à morte espiritual por causa do pecado, quanto à morte física, porque se morrermos para o pecado pelo despojamento do velho homem, com a crucificação das obras da carne, nós viveremos espiritualmente, porque acharemos a vida poderosa do Espírito do outro lado da cruz, e o nosso corpo será ressuscitado por ocasião da segunda vinda do Senhor.
De maneira que em Cristo temos vida e não morte.
O que morre é o pecado. A velha criatura.
Mas a nova criatura vive, e viverá eternamente por causa de Jesus.
É àquela mesma justiça evangélica à qual nos referimos anteriormente, no comentário do terceiro capítulo, que devemos nos consagrar depois de justificados.
Devemos saber que estamos numa nova dispensação, a saber, a da graça, a do Espírito, a da justiça evangélica, a do tempo da paciência de Deus, que tem colocado à nossa disposição todos os dons e graças necessários para a nossa santificação.
Deste modo, o cristão que não estiver se consagrando a Deus pela santificação de sua vida, está vivendo de modo contrário à Sua vontade.
Isto não é apenas uma questão doutrinária, mas uma verdade que se demonstra nas Escrituras e na vida.
Aqueles que se consagrarem a Deus experimentarão o poder santificador da Palavra e do Espírito Santo, porque o próprio Deus efetuará neles tanto o querer quanto o realizar para o desenvolvimento da salvação deles, em crescimento espiritual.
O fato de não se estar mais debaixo de uma Antiga Aliança, a da Lei de Moisés, e de se estar debaixo de uma Nova Aliança, a da graça, não é nenhum salvo conduto que estamos recebendo da parte de Deus para permanecermos no pecado, como Paulo afirma no verso 15; sob a alegação de que afinal o sangue de Jesus cobrirá todo e qualquer pecado que pratiquemos, ainda que deliberadamente.
Aqueles que entristecem e apagam o Espírito Santo deliberadamente, não podem contar com o Seu consolo e companhia, enquanto endurecidos pelo pecado.
Apesar de Paulo não detalhar todas as consequências de uma desobediência voluntária de cristãos, neste capítulo, ele colocou tudo de forma resumida no verso 16:
“Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?”
Os homens que permanecem escravizados ao pecado, por não terem sido libertados por meio da conversão a Jesus, caminham inexoravelmente para a morte espiritual, porque este é o pagamento que o pecado lhes dará ao final da sua jornada nesta vida; mas os que obedecem o evangelho e creem em Jesus para ser o seu Salvador e Senhor, são justificados, e por isso diz o apóstolo: “da obediência para a justiça”.
Assim, ele se apressou em esclarecer que no caso de autênticos cristãos, é de se esperar que obedeçam de coração à forma de doutrina à qual foram entregues em decorrência de terem sido tornados participantes de Cristo, porque devem ser santos assim como Ele é santo, como se lê no verso 17.
E uma vez que, foram libertados do pecado, não devem viver mais em servidão ao pecado, mas como servos da justiça evangélica, à qual foram submetidos por causa da justificação, como lemos no verso 18.
Então ele falou no verso 19 sobre santificação em termos de usar os membros do corpo não mais para servir à impureza e à maldade, mas para servirem à justiça evangélica, com vistas à santificação.
Antes da sua conversão, o cristão estava isento da disciplina da aliança, e da exigência da santificação, porque afinal estava debaixo da ira de Deus, por não ser justificado, como se lê no verso 20.
Mas o fruto daquelas ações passadas, anteriores à conversão, são agora, motivo de vergonha, porque o fim delas culminaria na morte, como se afirma no verso 21.
Deste modo, uma vez que foi libertado do poder do pecado, pela justificação, em Jesus Cristo, e tendo sido feito servo de Deus, o cristão deve ser diligente em seu viver visando ao fruto da santificação, e por fim à vida eterna, porque é preciso perseverar até o fim para a plena certeza da salvação, e santificar-se, porque sem santificação ninguém verá o Senhor.
Se a paga que receberíamos do pecado seria com certeza a morte eterna, devemos considerar que a vida eterna é um dom gratuito por meio de Jesus Cristo, como se lê no verso 23.
Então deveríamos nos aplicar às coisas que dizem respeito a esta vida, pela santificação, e não às que são relativas à morte espiritual, e que se manifestam quando se vive na prática deliberada do pecado, negligenciando-se a necessidade da santificação da vida.
Como muito da força do velho homem foi destruído na regeneração, isto comprova que ele está destinado a desaparecer totalmente pelo trabalho da santificação que consiste pelo seu lado negativo neste despojamento do velho homem, e pelo lado positivo no ato de revestir-se do próprio Cristo.
O conhecimento e a vivência desta verdade é de crucial importância, especialmente nestes últimos dias de apostasia da Igreja, porque o Arrebatamento está às portas, e aqueles que não estiverem santificados, seguindo o exemplo das cinco virgens imprudentes da parábola, correm o risco de serem deixados para trás para enfrentarem a Grande Tribulação e entrarem no milênio sem o corpo glorificado que receberão todos os crentes que forem arrebatados pelo Senhor.
Jesus e os apóstolos nos fazem sérias e repetidas advertências na Palavra para que nos preparemos em santificação para o encontro com o Senhor entre nuvens.
Ainda que o fato de alguns não serem arrebatados não signifique a perda da salvação para aqueles que não estiverem se santificando, todavia será uma grande desonra e dano para eles não participarem juntamente com seus irmãos das Bodas do Cordeiro no céu.
Quem em sã consciência gostaria de ver a sua obra sendo queimada pelo fogo da provação de Deus, por ter sido feita com restolho e madeira, e não com prata e ouro?
Quem gostaria de deixar de ouvir no céu dos lábios do próprio Senhor o “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”?
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,” (Heb 12.14)
Pr Silvio Dutra