”Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos… Quem pratica o pecado é do diabo… Qualquer que é nascido de Deus não vive na pratica do pecado.” – I João 1.8; 3.8-9.
“Ter” pecado significa que o pecado vive em nossa carne ou natureza. O pecado em nós pode ser dominado, ou também pode nos dominar, quando o cristão lhe dá lugar ou se descuida. Mas isso acontece contra a vontade do crente que sofre com a queda e não cai sem lutar. Para o cristão, o pecado é sinônimo de sofrimento, e ele desejaria estar completamente livre do pecado e para sempre. Mas isso é algo que apenas acontecerá nos céus.
“Praticar” o pecado é algo muito diferente. Significa ter o pecado como um costume que não se pensa em corrigir e nem se pretende abandonar. Ao contrário, ele é defendido. Em alguns casos, pode-se até desaprová-lo com palavras, da boca para fora, de maneira hipócrita, porque na realidade e de fato ele é praticado com prazer.
A pessoa honrada e sincera busca ajuda e orientação na Palavra de Deus para livrar-se do pecado. Estas são algumas diferenças entre “ter” pecado e “praticar” o pecado. É a diferença entre um espírito fiel e um espírito falso.
A verdadeira fé nunca poderá coexistir com pecados tais como a idolatria, a blasfêmia, o abuso do nome de Deus, o desprezo pelo dia de repouso, a fornicação, roubo, orgulho, embriaguês e enganos. É impossível manter uma consciência limpa praticando estas coisas. Se um cristão cai nestes pecados, ele também cai da graça e perde a paz. Somente através do arrependimento e da fé ele poderá recuperar a boa consciência, a paz e a amizade com Deus.
Em contrapartida, o hipócrita continua nestes pecados, os pratica e os oculta, de maneira que eles se convertem em hábitos e costumes. E isso é “praticar” o pecado, e “o que pratica o pecado é do diabo”. É “viver conforme a carne”, e se “viverdes conforme a carne morrereis” (Rm 8.13).
Oremos:
Oh Amado Pai Celestial, ajuda-me e fortalece-me, para que de hoje em diante eu possa guardar teu Mandamento e não tome o teu santo nome em vão. Amém.
C.O.Rosenius (1816-1819) Nuevo Dia – Trad. Sóstenes Ferreira da Silva