A grande pergunta, que irrompe nos corações humanos em todo o planeta, pelos séculos dos séculos, responsável pelas teorias e filosofias em todo o mundo, é: “Quem sou eu, para Deus?”
Muitos se perguntam: “O que ou quem é Deus, para mim?”. Sempre voltado para o eu e suas satisfações e indagações pessoais, o ser humano segue o rumo contrário ao conhecimento do Pai. Mas, a resposta que muda a vida de um ser humano por completo, é o entendimento de quem somos para Deus. E para que comecemos a entender um pouco sobre o assunto, que é muito vasto, belo e extenso, iniciemos com a leitura do livro de Isaías, capítulo 14:
(Isaías 14:12-14) – Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo.
.::. Antes da criação do mundo como o conhecemos, Deus Pai, Filho e Espírito Santo viviam em plena harmonia, numa realidade totalmente espiritual, repleta de anjos em todas as suas hierarquias que louvavam ao Senhor em todo o tempo, clamando: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos!” Um desses anjos, um querubim, líder de louvor, exímio no que era proposto a realizar, que possuía grande autoridade sobre os demais anjos, belíssimo em sua essência, passou a olhar para o Senhor e contemplar toda a humildade e simplicidade do Todo Poderoso. Apesar de estar revistido de toda glória, poder, honra, força, sabedoria, riquezas, conhecimento, Deus é um Deus simples em sua essência. Esse anjo, Lúcifer, passou então a desejar ser semelhante ao Altíssimo, e erguer um trono acima do trono do Deus maravilhoso.
.::. Ele deve ter pensado que conhecia todas as coisas, e que o Senhor a partir de então não poderia fazer nada mais belo ou diferente daquilo que já existia. Lúcifer pensava conhecer por completo a mente de Deus. Poderia mesmo pensar ser um desperdício possuir tanto poder, sabedoria, glória e riquezas para uma realidade espiritual limitada. Sendo assim, planejou erguer um trono ainda mais elevado que o trono da glória do Deus Todo Poderoso, e convenceu um terço de toda a hoste celestial de anjos que isso era possível, afinal de contas Deus estava limitado em seus pensamentos.
Tão logo, a soberba de Lúcifer o destruiu. Ele foi arrancado dos céus com violência, juntamente com os anjos que se submeteram aos seus conselhos, e perdeu com isso toda a autoridade que lhe foi imputada. Lançado foi ao mar do esquecimento, mas não destruído. Todavia, ele não se arrependeu de se irar e almejar ser semelhante ao Senhor.
Então, o Senhor começa a fazer algo diferente de tudo aquilo que já exisitia. O Espírito do Senhor, que pairava sobre a águas, foi o agente. E pelo poder da Palavra de Deus, Ele começou a criar os céus e a Terra. E houve separação entre céus e céu, águas e porções secas. E Deus dizia: “Haja luz!”, e assim foi feito separação entre luz e trevas. “Sejam feitas as plantas, cada semente segundo a sua espécie, as gramíneas, as flores! Sejam feitas as aves com poder para rasgar os céus em seus vôos magníficos, cada uma segundo a sua espécie. Que sejam feitos os répteis, os mamíferos, os ovíparos!” Isso é um resumo do que está em Gênesis 1:1-25.
Os anjos ficaram admirados com a maravilhosa graça e com o magnífico poder de Deus! Lúcifer estava espantado com tamanha sabedoria e poder! Os anjos então cemeçaram a clamar: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos! E toda a terra está cheia da Sua glória!” Aleluias! Deus Pai, Filho e Espírito Santo haviam surpreendido o mundo espiritual até então criado. Lúcifer e sua legião de anjos caídos passaram a invejar e a desejar as coisas feitas pelas mãos do Todo Poderoso.
Mas o Senhor ainda não havia completado a Sua maravilhosa obra. Até então, pelo poder de Sua Palavra, Ele havia criado os céus e a Terra, os animais e os vegetais. “Pra que tudo isso?” Então, Deus manifesta todo o seu poder e sabedoria e clama: “Façamos [Nós, com Nossas próprias mãos] o homem, a nossa imagem e semenlhança o façamos, e do pó da terra suscitaremos o perfeito louvor!” – parafraseando Gênesis 1:26. Quando os anjos e Lúficer contemplaram o que Deus havia feito, do pó da terra a Sua imagem e semelhança, ficaram espantados! Os anjos de Deus se prostraram diante do Senhor! Mas Lúcifer, em toda sua soberba e astúcia, questionou a Deus: “Essa é a Sua imagem? Essa é a sua semelhança? Isso que está aí? Esse pedaço de barro?”
.::. O Pai, o Filho e o Espírito Santo então disseram: “Não… ainda não. Mas isto sim!”
(Gênesis 2:7) – E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
O Pai soprou de Sua essência dentro daquele pedaço de barro, que somos eu e você, e então fomos feito a imagem e semelhança de Deus! Aleluias! Glórias ao Senhor por isso!
Em toda sua inveja e ciúmes, Lúcifer à partir de então passou a desejar tudo o que Deus havia criado para o homem, inclusive a posição do homem diante do Pai. Afinal de contas, o Senhor nos deu de mão beijada tudo o que Lúcifer mais desejava, exigindo de nós uma única coisa: obediência. A famosa árvore do conhecimento do bem e do mal não possuía, em si mesma, poder algum. A única árvore intocável no Jardim do Éden serviria apenas para testar nossa obediência diante do Pai. Nossa submissão à ele. Nosso temor e respeito diante de Sua Santidade.
Aproveitando-se disso, Lúcifer ludibriou Eva, no momento de um pequeno descuido de Adão, e a fez acreditar que se ela comesse do fruto da árvore, tornaria-se semelhante ao Altíssimo! Mas, eles já eram semelhantes ao Senhor! Em sua astúcia, satanás convencia o homem a pecar contra Deus, enganando-o, dizendo que o homem não era o que ele ele realmente é. Interessante como o argumento se repete pelos séculos dos séculos.
Desde então, conhecemos a história da humanidade. Destruição, assassinatos, miséria, perseguições, choro, desespero, guerras, fome. O príncipe deste mundo corrompeu aquilo que de mais belo Deus havia criado. O Pai simplesmente poderia destruir satanás e seus anjos com uma palavra. Mas foi o homem que deu a satanás o poder sobre a criação. Lembrem-se, Deus deu ao homem domínio sobre todas as coisas. E todo esse domínio foi dado a satanás, quando este convenceu o homem a pecar, desobedecer o Senhor.
Então, caberia agora ao homem tomar de volta aquilo que fora entregue ao diabo e seus anjos. Mas, que homem seria esse? Que tipo de homem seria justo e puro diante do Senhor, corajoso e valente, para recuperar o que toda a humanidade havia perdido? Quem venceria o pecado, que afastou o homem do seu Criador? Quem haveria de vencer o diabo e seus anjos? Quem, sobre a face da terra, haveria de vencer a morte, com todo o seu poder?
A morte foi um livramento que Deus deu ao homem. Em seu estado pecaminoso, o que seria da humanidade se os homens permanecessem imortais? Com toda sua maldade e mentiras? Já imaginaram homens como Faraó, Nero, Adolf Hitler, e todos os ditadores vivos até hoje? Quão terrível seria para o homem habitar com homens de coração endurecido! E ninguém morreria! Por maior que fosse o sofrimento e as multilações, todos permaneceriam vivos! Então Deus permitiu que um anjo, o anjo da morte, ceifasse o fôlego de vida de cada homem, para que fosse dado a este um tempo determinado sobre a face da terra. Tempo de arrependimento e retorno para casa. A casa do Pai.
Mas, observando todas as coisas, não havia homem sem pecado sobre a face da terra. “Todos pecaram, e destituídos estão da glória de Deus”(Romanos 3:23). Qual seria o preço pelo alma do homem, se ela vale mais do que o mundo inteiro? O que daria o homem em resgate da sua alma (Mateus 16:26)? “Quem irá por nós, a quem enviarei?” – clamou o Senhor! “Eis-me aqui, envia-me a mim!” (Isaías 6:8) – exclamou o Senhor Jesus Cristo!
Foi então que o Filho de Deus, gerado do seio do Pai, não como qualquer outra coisa que fora criada, mas gerado do interior do Altíssimo, despiu-se de toda Sua glória, honra, força e poder, e nasceu frágil do ventre de uma mulher. Entrou pela porta deste mundo. Como homem, viveu sem pecado, em completa obediência ao Senhor. Como uma bomba nuclear em uma casaca de ovo, o Senhor Jesus Cristo habitou com toda a Sua glória e poder na carne humana. Sentiu dores, sofrimentos e angústias. Mas nenhuma delas foi maior quando, pendurado no madeiro, carregando todos os pecados da humanidade, o Pai vira o rosto pois não consegue ver seu próprio Filho sendo massacrado pelos pecados humanos.
Essa dor é expressa por um grito: “Deus meu, Deus meu! Por que me desamparastes?”
Nesse momento havia festa no inferno, e clamor nos céus. Então, o Filho da glória suspira e entrega seu Espírito a Deus, após proclamar: “Tudo está consumado!” Naquele exato momento, o homem foi redimido do seu pecado, e à partir de então todo aquele que confessar que Jesus Cristo é o Senhor, de todo coração, e de toda sua alma, será salvo.
Mas, a história não termina por aí. Jesus venceu o pecado. Quando a morte o tragou, teve de cuspí-lo para fora como que se tivesse ingerido uma bola de fogo incandescente. Pois somente a alma que pecar, essa morrerá. Jesus não tinha pecado. O Cordeiro Santo de Deus. Satanás e seus anjos celebravam a morte daquele que se dizia o Filho do Deus vivo, e afrontavam a Deus. De repente, o diabo começa a ouvir passos fortes e galopantes, e o chão do inferno começa a estremecer. De repente, o Leão da Tribo de Judá invade o inferno montado em um cavalo branco. Olhos como chamas de fogo. Pés, como de latão reluzente. Cabelos alvos como a neve, e da sua boca saía como que uma espada de dois gumes. Era Jesus Cristo, o Senhor, que tomou das mãos do diabo as chaves da morte e do inferno, e ressuscitou! aleluias! Glórias a Deus!
Isso é apenas um resumo, do resumo,do resumo, do resumo, do quanto Deus ama você! Sua alma vale mais que o mundo inteiro! Afinal de contas, valeu a vida do próprio Deus! Aleluias! Bendito seja o nome do Senhor Jesus em toda a Terra!
Nesse instante, Jesus está vivo, bem do seu lado, enquanto você lê esse artigo. Não mais com as feridas que o levaram a cru. Mas glorificado pelo poder do Espírito Santo. Você pode recebê-lo em sua vida e em seu coração nesse exato momento, fazendo essa oração comigo:
“Pai, em nome do Senhor Jesus Cristo, peço perdão pelos meus pecados e pelo maior de todos os pecados: não reconhecer o seu maravilhoso amor por mim. Creio que o Senhor Jesus é Deus, morreu pelos meus pecados, mas ressuscitou ao terceiro dia, e está assentado sobre um alto e sublime Trono de Glória. Eu quero, Pai, Jesus em minha vida, agora, mais do que qualquer outra coisa que o mundo possa oferecer. Cobre-me e lava-me com o sangue de Jesus nesse instante, e escreve o meu nome no livro da vida. Que venha o Teu governo sobre mim, em nome do Senhor Jesus Cristo. Amém!”
Que Deus abençoe a todos, em nome de Jesus! Amém!