Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra. (2 Timóteo 3:16-17)
Hoje no meio cristão essa afirmação acima está distante de ser uma realidade vivenciada dentro das igrejas. Vivemos tempos em que esquecemos que de fato toda Escritura é inspirada por Deus e que nela consiste toda a vontade de Deus para nossas vidas.
Como já disse em outras oportunidades vivemos um tempo de relativismo no meio da igreja e isso se aplica também em relação às Sagradas Escrituras. Estamos a cada dia mais e mais, deixando de lado a exposição da Palavra de Deus de uma forma completa para a apresentarmos de uma forma que: Corrobore aquilo que pensamos, justifique aquilo que pregamos, e que conforte e não confronte.
Escolhemos a dedo os versículos e capítulos que usaremos em nossas pregações para não chocarmos e dessa forma não corrermos o risco de perder nossa membresia que em grande parte não estão interessadas em uma mudança genuína em suas vidas e sim buscam a falsa ilusão de que estão seguras por participarem de uma Igreja local.
Deixamos de lado o ensino bíblico para ensinarmos fórmulas “quase mágicas” de como enriquecer, ter uma vida sem problemas, eliminar seus inimigos ao invés de amá-los, estamos mais preocupados em justificar as nossas ideologias denominacionais a expor a Palavra em sua integralidade.
Por essa razão temos hoje tanta apostasia no meio cristão as Escrituras nos ensinam que: De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. (Romanos 10:17), se negligenciamos o ensinamento da Palavra de Deus em toda sua riqueza, como queremos uma igreja forte que possa de fato fazer frente a esse mundo que a cada dia se apresenta mais devastador? Como queremos crentes que resistam as astutas ciladas do diabo (Efésios 6:11) se não os municiarmos de forma correta?
Que não esqueçamos: Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. (Mateus 7:21). Só há uma forma de conhecer a vontade do Pai é mergulhando em Suas Escrituras, não de forma superficial ou seletiva mais em toda ela, não deixando de praticá-las para que dessa forma se assemelhe ao homem prudente e não ao insensato (Mateus 7:24).