Deus nos chama a sermos justos, mas em vez de exercitarmos a justiça, pensamos que SER JUSTO é participar com frequência de um ritual religioso.
Em Mateus 6:1 lemos “Tenham o cuidado de não praticar suas obras de justiça diante dos outros para serem vistos por eles.”
Jesus Cristo fala em “obras de justiça” que na verdade, são obras de amor. E, tais obras de justiça devem ser praticadas de maneira natural, sem qualquer necessidade de reconhecimento público e louvor por parte dos outros.
Em Lucas 10:27 está escrito:”Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma…e de todo o seu entendimento e ame o seu próximo como a si mesmo”. Neste versículo Jesus nos manda amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos, mas o conceito de AMOR pregado pela sociedade e exibido na televisão contradiz o amor de Cristo. Aquele amor divulgado pela sociedade e apresentado pela mídia do entretenimento endeusa o corpo, resume-se às paixões físicas e emocionais.
O amor de Jesus não despreza o corpo e as emoções, mas carrega-o de gestos cuja maior expressão é a justiça (Mateus 6:1). Um amor verdadeiro não é aquele que faz a “justiça” da vingança, dos falsos “justiceiros”, mas aquele que provoca em nosso ser um sentimento saudável de regozijo e paz interior.
Amar é sinônimo de ser justo. É um exercício diário e prazeroso. Ser justo com o outro e consigo mesmo é a essência do amor. Ser justo é não aviltar a natureza humana, mas viver com dignidade, promovendo a vida. “As bênçãos coroam a cabeça dos justos…” (Provérbios 10:6). Ser justo é amar. Amar é ser justo. Ninguém nasce justo. Quem é justo não precisa dizer. Seus atos de justiça dirão quem ele é e o que ele