“Os escribas, que haviam descido de Jerusalém, diziam: Ele está possesso de Belzebu. E: É pelo maioral dos demônios que expele os demônios.” (Marcos 3.22)
“Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno. Isto, porque diziam: Está possesso de um espírito imundo.” (Marcos 3.28-30)
Os escribas blasfemaram contra o Espírito Santo porque afirmaram que o espírito que operava em Jesus era Belzebu, o maioral dos demônios.
Ora, se é pelo Espírito Santo que somos convencidos do pecado, da justiça e do juízo, para que possamos ser perdoados e justificados por meio da nossa fé em Jesus, como poderemos ser beneficiados por Ele, quando chamamos a sua obra de regeneração e santificação, de obra do diabo?
Quem assim procede demonstra que não tem o menor desejo de ter os seus pecados perdoados, e assim, afirmou nosso Senhor Jesus Cristo que este é o único pecado imperdoável, a saber, aquele que é contra Deus Espírito Santo, por ser o agente ativo da nossa salvação.
A seguinte citação de Thomas Fuller sobre este assunto merece atenção:
“O pecado contra o Espírito Santo é sempre caracterizado por estes dois sintomas: ausência total de contrição, e falta total de desejo do perdão. Agora, se tu podes realmente dizer que os teus pecados são um fardo para ti e que tu desejas o perdão, e que nada podes fazer de ti mesmo para alcançá-lo, tenha bom ânimo, porque não tens ainda, e, pela graça de Deus, cometido esse pecado imperdoável.”
Pr Silvio Dutra