“Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Rm 8:38-39
Martim Lutero descreve o amor de Deus com as seguintes palavras:
Deus é um forno ardente, tão cheio de amor que todo o céu e toda a terra estão envolvidos pelo seu calor.
O amor é prioridade. O amor é a luz e a glória ao redor do trono sobre o qual Deus está assentado. O amor é uma obra divina em nós. O amor, certamente não é natural ao homem. Nós amamos, pois Ele nos amou primeiro. Ele nos amou primeiro! Nosso amor por Ele é a “consequência justa” de Seu amor por nós. E o amor de Deus por nós se personifica perfeitamente em Cristo Jesus.
Sim, em Cristo Jesus. Se quisermos saber o padrão de Deus para o amor, basta tão somente que olhemos para a vida dEle, como descrita nos evangelhos, e veremos perfeitamente o amor a nós exemplificado e declarado. O amor é irradiado em tudo o que Cristo fez.
Cristo é a personificação do amor do Pai. Cristo é o dom do amor (1ª Cor 13):
O amor é sofredor, tudo sofre, tudo suporta: Cristo suou sangue por ti (Lc 22: 42; 44). Ele sofreu numa cruz, até o fim, por você. Cristo, movido pelo amor, não desistiu de cumprir o que a Ele foi designado a fazer.
O Amor não se ensoberbece: Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus (Fp 2:6), Ele esvaziou-se de si mesmo. Em Jesus vemos a perfeição do amor, pois nEle não há espaço para sentimentos contrários aos de Deus Pai.
O amor é benigno: Mesmo em meio a angustio e dor, bondosamente Cristo orou por nós “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” ( Lc 23:34). Foi longânimo, não pagando o mal com o mal, antes, compreendeu que eles não sabiam o porquê faziam o que faziam.
O Amor não busca os seus interesses: Ele cumpriu os propósitos do Pai até o fim (Lc 22:42).
O amor nunca falha: Ele nunca falhou, cumpriu o plano da redenção até o fim, até poder gritar “Está consumado” (João 19:30).
Cristo era o Amor e andava em amor, como Paulo nos diz em Efésios: “E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (Efésios 5:2).
O amor, em ultima análise, é a maior de todas as graças. Porque ele é o único que “perdurará” até o fim. O amor nunca morrerá, ele é eterno. O céu será a morada do amor. O amor continuará existindo e florescendo quando a obra da fé estiver terminada. Deem graças ao Senhor, porque ele é bom e o seu amor dura para sempre (Sl 136:2). Seu amor é eterno, Cristo é eterno!
Cristo é nosso exemplo de amor. E Ele nos mostra,e nos diz, que o amor não é só sentimento, é ação, é escolha! Tudo que formos fazer, façamos em amor “ (1ª Cor 16:14), e procuremos nos revestir no amor, que é o vínculo da perfeição (Cl 3:14). Sejamos imitadores de Cristo (1ª Cor 11:1) também no amor. Cristo é amor; e quanto mais o Seu povo ama, quanto mais se parecem com Ele, mais parecidos com o seu Pai no céu eles serão.
E por fim, é Cristo que nos dá o mandamento de amor:
“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”