Sempre houve no mundo um grande número de religiões, afirmando cada uma de per si os seus dogmas, cerimoniais e rituais, em grande parte, distintos e contraditórios entre si.
Todavia Deus não criou o homem para que fosse religioso, senão para que fosse justo e andasse em humildade e amor perante ele, vivendo em unidade com todas os seus demais semelhantes de igual disposição.
Quando Jesus se manifestou na plenitude do tempo nos trazendo a graça e a verdade, Ele não prescreveu qualquer tipo de formulário ritual descrevendo a forma de se adorar a Deus; muito ao contrário disso, nos ensinou que devemos orar sem repetição de palavras oriundas de formulários específicos, senão que devemos nos dirigir a Deus com palavras ditadas não por ritos, mas pelo nosso próprio coração.
Em outras palavras, o que vale para Deus não é a forma ou mesmo a realização de cerimônias e ritos religiosos para agradá-lo, senão ter uma real comunhão com ele através de um comportamento santificado pelo Espírito Santo, e uma vida de oração e serviço ao próximo.
Veja o que o apóstolo Tiago chama então de verdadeira religião para Deus:
“Tiago 1:26 Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã.
Tiago 1:27 A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.”
Está sendo falado aqui de cerimônias e rituais? Ou de comportamento reto e puro, e de serviço ao próximo?
Então a acusação comumente dirigida aos que amam e servem a Deus, de que discriminam outras religiões em prol da defesa da que professam, é uma acusação falsa, uma vez que não são orientados por preceitos religiosos inventados pelos homens, senão por obediência ao modo de vida que foi revelado por Deus para ser praticado por todos os homens, através da Bíblia.
Saber por experiência pessoal que há um Criador que nos dirige, instrui e transforma por se manifestar ao nosso espírito por meio da nossa união com Jesus Cristo é o propósito mesmo de Deus, o qual nos perdoa e purifica de nossas transgressões porque é amoroso e misericordioso, e não deseja a morte espiritual de ninguém, senão que se arrependa e alcance a vida eterna.
Voltamos a afirmar: isto é a vida que foi planejada por Ele para todos os que desejam viver de maneira aprovada, e não propriamente a prática de uma determinada religião.
Pr Silvio Dutra