“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.” – 1 Coríntios 13:1-3
Alta madrugada. Não podia conciliar o sono, porque nestas palavras eu meditava. Certamente não estaria o apóstolo dizendo não ser de qualquer importância tudo o que havia aqui relacionado como sendo inferior ao amor com Cristo, que ele introduziu com estas palavras antes de descrevê-lo no restante deste capitulo. Ele se refere a feitos heróicos e extraordinários, e ainda assim afirma que com tudo isto ele nada seria quanto ao propósito fixado por Deus para ser por nós atingido.
Nenhum grande talento, nenhuma grande fé, nenhum grande sacrifício ou obra de caridade, ainda que sejam feitos com o nosso próprio amor, poderá nos conduzir ao estado eterno de graça e de glória, porque isto pode ser somente achado pela fé exclusiva em Jesus Cristo. É por se participar de sua vida que temos a vida.
É por se estar em comunhão amorosa com ele, que permanecemos na condição abençoada de filhos de Deus.
Este amor espiritual e sobrenatural pode ser achado somente nAquele que é, ele próprio, este amor. Nossas boas obras e capacitações, fora de Cristo, aqui começam e aqui terminam e não podem adentrar a eternidade, porque nossa aceitação por Deus não pode existir estando nós fora da comunhão com o Senhor Jesus, porque é somente por causa dele que somos recebidos por Deus.