Todas as pessoas, sem uma só exceção, nada possuem por natureza, que lhes recomende ao Reino dos Céus.
Mesmo no caso de Abel, Noé, Abraão, Moisés, Davi, Daniel, Isaías e tantos outros – homens dos quais o próprio Deus deu testemunho de serem justos e agradáveis perante Ele, haveria um juízo de condenação eterna sobre eles, caso Deus não lhes tivesse justificado do pecado, pela fé.
Afinal todos eles eram também pecadores assim como nós, e o salário do pecado para qualquer um é sempre a morte eterna.
Assim, há uma justiça perfeita que nos é atribuída pela fé, que é a de Jesus Cristo, que nos livra da condenação e que permite sermos agradáveis a Deus em obras de fé, arrependimento, justiça e busca da presença do Senhor por um andar digno perante Ele e todos os homens.
De modo que apesar de injustos que éramos aos olhos de Deus, antes da nossa conversão a Cristo, somos considerados justos por causa da pessoa, obra e méritos do Senhor Jesus.
Apesar de não sermos perfeitos na prática da justiça, enquanto vivermos neste mundo, todavia possuímos a justiça perfeita de Jesus que nos foi atribuída por Deus, simplesmente por causa do arrependimento e da fé, e esta justiça jamais será retirada de nós.