“Ó Senhor por estas coisas vivem os homens, e inteiramente nelas está a vida do meu espírito; portanto restabelece-me, e faze-me viver. Eis que foi para minha paz que eu estive em grande amargura; tu, porém, amando a minha alma, a livraste da cova da corrupção; porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados.” (Isaías 38.16,17)
O Senhor havia ordenado ao rei Ezequias que pusesse em ordem a sua casa, uma vez que morreria em breve.
Sabemos que o Senhor não voltou atrás quanto à exigência de colocar em ordem a sua casa – certamente os erros que ele vinha cometendo em seu reinado, e no possível afastamento da comunhão com Deus – apesar de ter revogado a sentença de morte imediata, tendo-lhe acrescentado 15 anos de vida.
Nós lemos nos versos do nosso texto uma parte da carta de gratidão e memorial que Ezequias escreveu após ter sido restaurado da sua enfermidade. Ele se refere à sua necessidade de restauração espiritual – para que o Senhor o vivificasse por que disso dependia a vida do seu espírito.
Ele reconhece que foi para o seu retorno à paz e comunhão com o Senhor, que havia sido afligido pelos assírios e por sua enfermidade mortal; e isto lhe causara grande amargura de espírito. Então declara que a causa do perdão dos seus pecados e o livramento da corrupção da sua alma foi o grande amor do Senhor por ele.
Assim como agiu em relação a Ezequias, Deus faz o mesmo com todos os seus filhos, pois os repreende e disciplina, especialmente através de tribulações, por amá-los, de maneira que abandonem seu viver pecaminoso e venham a andar de maneira ordeira na Sua santa presença.
Pr Silvio Dutra