Com um coração forjado pela teologia e o espírito da Reforma do século XVI, os puritanos atenderam às necessidades do seu próprio tempo, nos séculos XVII e XVIII.
Com um coração igual ao dos reformadores e dos puritanos, Charles Haddon Spurgeon se destacou em atender às condições reinantes no seu tempo, no século XIX. Nada encontraremos em seus escritos referindo-se à chamada Nova Ordem Mundial dos nossos dias, porque não era algo que estivesse em evidência em seus dias. Todavia, caso ele vivesse no presente, é certo que alertaria e instruiria as pessoas quanto aos perigos que ela representa para a nossa fé santíssima, porque visa à destruição de todos os valores divinos, para o estabelecimento de um governo mundial.
Se tentarmos ser significativos para a sociedade pós-moderna atuando na base dos mesmos sentimentos e valores que permeiam a referida sociedade, não poderemos ser de qualquer benefício para ela, sendo usados nas mãos do Senhor, assim como os santos do passado também não o seriam caso se amoldassem aos costumes do mundo de seus dias.
Não podemos ser anacrônicos, com o nosso foco voltado para os problemas do passado que já não nos ameaçam, entretanto, devemos agir com um coração cristão, firmado no amor, na justiça e na verdade, com um espírito terno, humilde, manso e pacificador que é característico a todos os que professam conhecer realmente a Deus, assim como ele esteve em nosso Senhor Jesus Cristo, nos seus apóstolos e em todos os homens e mulheres que viveram e que ainda têm vivido de modo santo na presença de Deus e dos homens.