“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens”
Colossenses 3:23
A falta de transparência na gestão é um problema que está presente em vários seguimentos da sociedade, inclusive nas igrejas; tanto nas finanças quanto na liderança.
Se um líder não consegue demonstrar uma visão clara e conquistar a confiança dos seus liderados, a sua gestão perde credibilidade e passa a ser questionada.
CARACTERÍSTICAS DE UMA LIDERANÇA TRANSPARENTE
Sempre aberto, coerente, verdadeiro, ético, justo e não deve esconder situações de seus liderados.
Busca falar sempre a verdade de modo sincero, simples e respeitoso, compartilhando a sua visão de forma clara.
Sempre claro e firme quanto a seus valores a princípios, não permitindo que as regras variem de acordo com pessoas específicas ou casos especiais.
Ótimo comunicador, mantendo seus liderados informados e atualizados quanto a todas as questões importantes.
TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO FINANCEIRA
Nesse quesito, o gestor não pode deixar nenhuma dúvida quanto a aplicação dos recursos da organização, ainda mais sendo uma igreja, porque depende da confiança, da voluntariedade e da contribuição financeira de seus membros. Por esse e outros motivos, as contas da igreja devem ser abertas.
Um ótimo modo de demonstrar a transparência na gestão financeira é apresentar relatório financeiro em reuniões periódicas para a assembleia da instituição, de forma simples e explicativa.
Tendo uma gestão financeira mais transparente e demonstrativa, é possível afastar qualquer dúvida quanto ao destino dos recursos das contribuições, além de incentivar a participação dos membros na vida da instituição.
Manter as contas da igreja abertas a todos os interessados indistintamente, e manter um controle detalhado das finanças, mostra que o trabalho que está sendo feito é sério e comprometido com os princípios éticos da instituição.
REALIDADE
Olhando para a realidade das nossas Igrejas hoje, observamos que os princípios citados acima são ignorados pela maioria, quando tratam as pessoas como números, ignorando a capacidade que elas tem de percepção do que é certo e o que é errado; administram os recursos da instituição, como se fosse seu patrimônio pessoal, ignorando até mesmo as leis que regem esse tipo de entidade social, incorrendo em várias irregularidades e crimes, como:
• Lavagem de dinheiro (Caixa dois),
• Desvio de recursos,
• Apropriação indébita,
• Improbidade administrativa,
• Agiotagem,
• Corrupção ativa e passiva,
• Organização criminosa,
• Coação de testemunhas,
• Falso testemunho, entre tantos outros.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males, e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. I Timóteo 6:10
Não se espantem, mas é a mais pura realidade!
E o que podemos fazer? O mínimo é cobrar dos gestores, como estão sendo administrados os recursos que não são patrimônio pessoal deles, são da instituição.
Por isso estamos à procura da tão alardeada TRANSPARÊNCIA!