Sou um observador e critico do povo evangélico nos seus costumes principalmente aqueles que transparecem dentro das congregações.
Fui criado num sistema, onde me colocava eu ficava, não lembro de ter ido ao banheiro no meio de um culto, só por ir.
Sempre lembro de um porteiro que caminhava na ponta dos pés, ninguém percebia o seu caminhar, de repente ele chegava perto de uma criança que estava conversado e só olhava, aquela criança fazia silencio imediatamente.
Nossas crianças hoje precisam aprender a reverencia dentro da Casa do Senhor e alguns adultos também.
Quando Jesus disse que os verdadeiros adoradores adorariam ao Pai em espírito e em verdade, ele rompeu com o ritualismo daqueles judeus que pensavam que só podiam adoram em Jerusalém, no Templo e daqueles samaritanos que só podiam adorar em Samaria, naquele monte.
Mas, esta ausência de Ritualismo, no qual podemos adorar a Senhor em qualquer lugar, como disse Paulo: “Quero, que os homens orem em todo lugar…” (1 Timóteo 2.8) não pode levar a uma desordem. Se estivermos cantando, todos devem estar cantando, se estamos orando, todos devem estar orando. Principalmente se estamos ouvindo, todos devem fazer a maior reverencia para não tirar a atenção do seu companheiro, indo ao banheiro, atendendo celular, ou simplesmente se movendo.
Observamos que entre os mulçumanos, quando eles estão no horário de adorar a Ala, fazem da mesma forma, da mesma posição, sempre em direção a Meka, não se vê ninguém em outra posição, sentado, caminhando, senão que todos inclinados, isso é ritualismo e ordem.
A democracia faz dos cidadões cheios de direitos, de liberdades, as pessoas fazem o que querem só que isso não pode levar a desordem dentro dos cultos, a solenidade tem que ser respeitada.
Nas nossas igrejas deveria ser implantada a Teocracia, Deus no Centro e os cultos deveria ter mais rigor, mas ordem, mas reverencia e mais santidade.
Quanto mais solene for o evento, menos se verá pessoas andando, comendo, coxixando, atendendo celulares ou dormindo.
A cada sete minutos toda pessoa tem uma queda da atenção, tem que ser muito bom o tema de quarenta minutos, por exemplo, para que a mente não divague, olhando para outras coisas, lembrando das contas, lembrando que esta com fome, que esta demorando muito, que esta fazendo calor.
Os templos têm que ter as melhores comodidades para quem esta sentada, boa iluminação, boa acústica, boa ventilação, e sobre tudo um bom programa de apresentação.
È horrível aquele intervalo entre uma apresentação e outra, entre um hino e outro, é ali que acontece às alterações da solenidade. Os que participam do culto deveria estar sentados todos perto um do outro num setor bem próximo perto do palco, pois se temos que esperar 30 segundo que chegue aquele que foi anunciado, vai causar desconcentrações.
É possível uma criança ficar uma hora e meia sem comer nada… Se ela comer antes do culto, pois o que quebra a solenidade não é só a comida, o barulho do pacote e a caída da mamadeira e ainda do brinquedo que ela foi permitida levar.
Guardar o pé ao entrar na casa de Deus ainda esta na Bíblia (Eclesiastes 5.10) ainda deve ser ensinado a pequenos e grandes.
Graças a Deus que nós fizemos parte de uma Igreja moderna, não enchemos o púlpito com pessoas que cochicham, bocejam e dormem.
Seriam fatal as igrejas televisionadas ver este desastre de desordens, de pessoas fora do lugar, conversando ou dormindo.
O Espírito Santo, com todo o seu poder e movimento, não provoca constrangimentos em pessoas que assistem os nossos cultos por primeira vez, ele é ordenado, sem escândalos, sem irreverências, sem alvorotos.
Ainda neste tópico preciso fazer menção dos avisos que se dão, as Promoções toma muito tempo, o que colabora para a inquietação dos assistentes. Por que não fazem um boletim informativo impresso e entregam na saída das reuniões? Em muitas igrejas se esta gastando muito tempo com anúncios e campanhas, atropelando assim o tempo disponível para o culto.
Nestes lugares os projetos são mais importantes do que a adoração. Por isso há fraqueza na alimentação espiritual, desestimulando os irmãos.
Mesmo as visitas sentem a falta de pregação cristocêntrica e perdem o interesse pela igreja. E não é difícil que o irmão que trouxe um visitante seja desmotivado para trazerem convidados posteriormente.
Robinson Cavalcanti, cientista político e Ministro anglicano, relatou cinco formas diferentes nos cultos protestantes: o “culto no livro”, o “culto do livro” ou “culto-aula”, o “culto catarse”, o “culto-show” e o “culto espetacular”.
As igrejas derivadas da Reforma na Alemanha e Inglaterra seguem um cuidadoso manual litúrgico. A isso ele chama de “os cultos no livro”, cuja forma de adoração tem similaridades com o catolicismo. O nome dado refere-se à rigidez com que cada atividade, minuciosamente descrita nesses manuais, é desenvolvida em todas as congregações. Não há espaço para improvisações ou espontaneidade. Os adoradores se contentam em ouvir, e os testemunhos missionários se restringem ao programado. Tal sistema favorece a uniformidade e facilita a condução das atividades em lugares carentes de liderança. No mesmo dia, em todas as igrejas, os hinos e a mensagem serão os mesmos.
Outros grupos derivados daqueles primeiros realizam os “cultos do livro”. São as conhecidas igrejas tradicionais que exercitam o cérebro e reprimem as emoções. Com liturgia simples e maior participação dos membros, a adoração mais se assemelha ao “’culto-aula’, com os cânticos, as orações e a coleta como contrapontos menores.
Outro extremo pelo bom desejo por um culto ordeiro, muitas vezes acarreta na implantação de atividades que, com o tempo, vão sendo exercidas mecanicamente. Tornam-se uma porta aberta para um falso ritualismo, um mero exercer automático de atividades religiosas… Estes se tornam monótonos, com repetições cansativas, sendo um obstáculo à adoração.
Somos contra a frieza e demasiada racionalidade dos estilos de cultos.
O que esta de moda hoje é os “cultos das emoções”, ou catarse, características distintiva de certos pentecostais, as emoções “explodem”. A fé, mais do que entendida, é sentida. Os gritos são válidos. As lágrimas, respeitadas. Os tremores e expressões corporais, lícitos. No lugar de aula, a catarse, a terapia de grupo gratuita.
Esta em voga também hoje os culto-show. Onde o púlpito virou palco e os Ministros, animadores e os Salmistas, Artistas. As mensagens curtas, sem profundidade, e apelando para a paz interior. Mas tem um lado positivo esse tipo de cultos o modo como ele atrai pessoas que de outra maneira não voltariam a demonstrar interesse nas coisas religiosas, mas se observa pouco comprometimento com padrões cristãos de conduta desses tipos de pessoas.
Julgamos o culto como “agradável”, não como base na instrução bíblica apresentada, mas no grau de “satisfação” pessoal alcançada. Neste caso a boa mensagem não é a que confronta nossos pecados, mas a que nos faz sentir melhor.
O culto deve ser mais solene, mais contrito, mais adorador… Para a maior glória de Deus. Precisamos ensinar a Teologia da Adoração, ensinar o que realmente significa cultuar a Deus.
Sabe o que é realmente Adoração? Adoração é um conjunto de coisas: Adoração é uma vida santificada; Deus é o Centro e o Enfoque da adoração; adoração é partilhar da graça de Deus; adoração tem mais a ver com dar que receber; adoração é ouvir a Palavra de Deus; adoração é o elo na comunhão; adoração é um antegozo do Céu.
Não queremos louvar o louvor e cultuar o culto, mas sim a Deus.
Mostre tua Ador
ação adorando em primeiro lugar a Deus e como resultado perceberemos tua Adoração no teu trabalha na casa do Senhor e a tua Adoração, fazendo a devida reverencia.
Venha aos cultos não por uma mera questão de hábito apenas. Venha quando estiver atravessando uma fase de lutas espirituais, quando se encontrar triste ou ferido, perdido ou solitário. Na tua freqüência aos cultos encontraras conforto e respostas.