Você já prestou atenção? É flagrante a quantidade de meios de comunicação que tem como maior objetivo gerar relacionamentos. Por um lado, isso é ótimo. Entretanto, se analisarmos de forma mais atenta, poderemos perceber que, pelo menos para a maioria de nós, nós acabamos nos perdendo em alguma parte do caminho. Quando nos damos conta, o amor esfriou. E agora, nós nos perguntamos, o que fazer?
Infelizmente, o ser humano, ao se aproximar das máquinas, acaba se tornando como uma delas. Sem falar no consumismo desenfreado, que tem sido um dos principais responsáveis pela atual onda de insatisfação e inversão de valores. Diz o ditado: “as coisas foram feitas para serem usadas e as pessoas para serem amadas.” Contudo, não é isso que temos visto ultimamente, ou estou mentindo?
A meu ver, esse avanço tecnológico trouxe sim muitos benefícios, não obstante ter trazido, também, alguns prejuízos irreparáveis. A “dupla perfeita” (máquinas e consumismo) fez com que nós perdêssemos algo que era fundamental: a estima pelo ser humano. O consumo coisifica o ser humano, ou seja, transforma o ser em coisa e, quanto mais se tem, mais se quer. Observe: deletamos uma pessoa de nosso convívio com apenas um clique ao invés de perdoarmos, ignoramos ou bloqueamos ao invés de compreendermos. E somos bombardeados com a tendência que nos faz acreditar que é mais fácil descartar alguém do que lutar por um relacionamento. Me corta o coração ver que estamos vivendo em uma “sociedade do descartável”, e que os relacionamentos estão seguindo o mesmo rumo.
SUPERFICIAL!
Essa é a palavra que marca os relacionamentos da nossa geração! Convivemos com uma pessoa por anos e não sabemos quais são seus sonhos, projetos, planos, temores, aflições. Até mesmo somos falhos em conhecer verdadeiramente um familiar com quem dividimos o mesmo teto. E o que nos leva a não sermos pacientes e compreensivos com uma pessoa é simplesmente o fato de não a conhecermos bem. Por isso, hoje em dia, os poucos momentos em que os membros da família tem para dialogar resultam em desentendimentos e desarmonia. #fato
Observe: ao invés de fazermos uma visita, enviamos um e-mail, ao invés de um darmos abraço enviamos um SMS, passamos um torpedo ao invés de fazermos uma ligação! E, não raras vezes, a pessoa com quem nos correspondemos mora ao lado. E assim, nós nos tornamos cada vez mais acomodados, frios e superficiais. E vamos perdendo a oportunidade de viver belos momentos e de construir lindos relacionamentos.
Mas, não me entenda mal: eu não estou encampando um movimento contra o uso da tecnologia. Sabe por quê? Porque o perigo mora no comodismo que nos afasta das pessoas, e não no uso desses meios. Eu mesmo faço uso – e gosto, por sinal – da tecnologia. Você está me lendo porque tem acesso à tecnologia e, claro, porque eu tive acesso a ela para produzir este texto, certo? Então, como quase tudo na vida, o mal está mais em como fazemos uso de algo do que nesse algo em si. A solução? Saber usar bem. Ok, isso não é fácil, confesso… risos
Em alguns lares, cada individuo possui o seu computador, e isso tem nos alienado. Cada um em seu cômodo, cada um em seu “mundinho virtual”. Nós estamos nos tornando pessoas próximas e, ao mesmo tempo, tão distantes, ocupados com nossa própria máquina. Quer um exemplo? Esses dias, eu estava no meu quarto fazendo um trabalho de faculdade, e quando entro no facebook minha mãe estava online. A situação foi engraçada, pois ela estava no outro quarto, a poucos metros de distância de mim. Mas, ir até ela ia me desconcentrar, por isso, resolvi me comunicar por “inbox” (risos). Tenho certeza que eu não sou a primeira – e nem a última – a fazer isso, não é verdade? (risos).
Em algumas famílias, esse meio já virou uma regra de comunicação, gente… e isso é MUITO preocupante, é de cortar o coração! E é justamente onde a frieza e o comodismo fazem a festa nas famílias modernas. E os reflexos disso são vistos nos noticiários, varas de família, delegacias e obituários. Exatamente: a falta de comunicação e a falta de amor no lar são as principais causas de violência nos lares.
Tem havido um desprezo muito grande pelas famílias e seus relacionamentos: as pessoas estão ficando cada vez mais alheias à dor do próximo. E, que fique claro: a dor não pode ser banalizada ou desprezada, mesmo que essa dor não seja em nós.
“Estamos vivendo o tempo em que a dor de um animal tem mais evidência e importância do que a dor de um ser humano. Estamos vendo que o abandono de um animal causa mais indignação do que o abandono de um ser humano. Em muitas casas, os pets (animais de estimação) recebem melhor tratamento do que as pessoas (empregados, por exemplo). Enquanto os animais estão sendo humanizados (salões de beleza para cães, por exemplo), os seres humanos estão se bestializando (vivendo em jaulas, ou casas cercadas de grades). Isso pode ser resultado desses relacionamentos superficiais que estamos vivendo, em que valorizamos aqueles que estão longe de nós e desprezamos os que estão ao nosso lado.” (Wallace Sousa)
Mas, entenda: Não estou desprezando os relacionamentos virtuais. Não, não é isso, muito pelo contrário. Eu não limito as formas de amor que podem existir, muito menos o agir de Deus nesse meio. Entretanto, precisamos tomar cuidado para não cairmos no comodismo e superficialidade, fazendo do complemento o principal. O que critico são alguns relacionamentos pessoais onde as pessoas não se conhecem mais, não se abraçam mais, não se entendem mais, não mais se amam… tais pessoas estão um ao lado do outro mas são quase que estranhas entre si.
“O AMOR É A MAIS PODEROSA ARMA PARA O BEM DO MUNDO.” (Gary Chapman)
Sabe, meu querido, talvez você se identifique com o meu texto. Em meu coração arde a vontade de fazer alguma coisa para mudar esse quadro, gostaria que fosse reaquecido nos corações a chama do amor a Deus e o amor ao próximo; contudo, confesso que às vezes me sinto impotente… e, confesso novamente, isso me desanima, e muito. Mas, não posso desistir. Escrever este texto é uma tentativa de dizer que não me conformo, e que vou continuar lutando enquanto tiver forças. Eu ainda acredito na força do amor. Mas, você sabe o que é o amor?
O amor é uma virtude que se cultiva, mas que, infelizmente, poucas pessoas estão dispostos a pagar o preço da semeadura, não é verdade? Portanto, somos cúmplices dessa triste realidade de vivermos em um mundo cada vez mais frio, calculista, indiferente, egoísta e violento. E, ao cruzarmos os braços diante das atrocidades, apavorados, estamos apenas esperando qual será a próxima loucura cometida por um ser humano insensível, que não sabe amar. A conseqüência dessa nossa indiferença e falta de amor está estampada na degradação física, moral, psicologia e espiritual do ser humano. E os danos têm sido irreparáveis!
Essa semana recebemos a triste noticia do falecimento de um jovem, com um belo futuro pela frente. Esse jovem foi assassinado por um tio, a facadas, em uma briga de família. Aqui no Vale do Aço, nessa semana foram três assassinatos. Entre eles, um médico de vinte e poucos anos e, em outro caso, uma moça linda, assassinada friamente. Meu coração dói, sangra diante de situações assim. E o seu, como fica?
Se olharmos para o lado, não muito distante de nós, tem sido tirado o direito de viver de centenas de jovens. E, para não sofrermos e nem nos assustarmos com essa triste e apavorante realidade, fechamos os olhos e fingimos que está tudo bem… que são fatalidades da vida e, assim, vamos vivendo, tocando em frente, nos conformando… Esse é o futuro da humanidade. A consciência atual está marcada pela insensibilidade e pela indiferença. Como diz meu amigo Wallysou:
“o egoísmo está deixando de ser um defeito pessoal para se tornar uma doença social.“
Quantas vidas estão sendo ceifadas sem razão. Me surpreendo ao ver, cada dia, o que os seres humanos são capazes de fazer para alcançar seus objetivos e satisfazer os próprios interesses. Tenho visto uma porcentagem assustadora de pessoas frias e calculistas. Mas, o pior é que essa porcentagem vem crescendo de forma alucinante, alastrando-se como se fosse uma praga. Em nossa sociedade, as pessoas andam pelas ruas completamente alheias à parte da dor do próximo. E, pior, parece que gostam de ser e agir assim.
Estive em São Paulo semana passada e, sinceramente, são nos pequenos detalhes que percebo que são poucos os que não foram infectados pelo vírus da falta de amor ao próximo. Por exemplo, não mais nos comovemos com um pedinte ou um mendigo sofrendo na rua. Meu coração ainda corta de ver um ser humano jogado ao relento de uma rua, sem carinho, sem amor, sem cuidado, sem atenção, sem nada. Mas, confesso que o que mais me corta o coração é minha própria falha, pois na maioria das vezes apenas olho e prossigo o meu caminho, como o fazem a maioria das pessoas.
Sim, eu me sinto falha e impotente em demonstrar atenção e cuidado a elas – e o pior, é que são pessoas carentes de atenção, sorriso, carinho, abraço. Mas, no mundo mau em que vivemos, qual de nós se arriscaria a sair conversando, sorrindo e abraçando qualquer mendigo que vê pela rua, correndo os mais variados riscos? Você também se sente assim, às vezes? Sem saber o que fazer, sem coragem para agir e, quando pensa em fazer alguma coisa, é dominado pelo sentimento de impotência? Então, você sabe como me sinto nessas situações.
POR QUE O AMOR TEM SE ESFRIADO NOS CORAÇÕES?
A que ponto nós chegamos, não é verdade? Parece que já não há mais solução. Estamos de pés e mãos amarrados, impotentes.
A palavra de Deus é bem clara quando nos diz
“que, por se aumentar a iniquidade*, o amor de muitos se esfriaria.” Mt. 24:12
* (iniquidade = maldade, pecado)
Até quando? Até quando continuaremos vivendo em nosso próprio mundinho? Até quando seremos dominados pela frieza de um mundo dominado pelo capitalismo selvagem e insensível? Até quando seguiremos as nossas vidas sem olhar para o lado? Sem dar importância para aquilo que é prioridade? Sem ter em nosso coração a misericórdia? Sem tratar o amor como um sentimento nobre, lindo e que precisa ser cultivado? ATÉ QUANDO?!
Sabe… eu sofro por me preocupar demais, por ser sensível demais, por amar demais Algumas pessoas dizem que é bobeira (sou mineira, esqueceu?) ser assim, mas tenho no meu coração facilidade de amar ao próximo. Não guardo em meu coração nem um tipo de raiz de amargura, e isso me faz querer o bem daqueles que estão ao meu redor. E quer saber? Amar a Deus acima de todas as coisas nos sustenta em toda dor e incerteza que amar ao próximo pode trazer.
Eu prefiro ser assim a me render à frieza e insensibilidade do mundo atual, que me dilacera o coração. Não quero me tornar apática e fria a uma realidade massacrante. Oro para que Deus conserve em meu coração a sensibilidade para que eu possa, pelo menos, interceder por estes que clamam por misericórdia.
Que triste realidade: metade da população clama por justiça diante das atrocidades da vida, e a outra metade finge que não está acontecendo nada. Esses continuam suas vidas repletas de mediocridade e superficialidade, preocupando-se apenas com seus interesses imediatos e ambições egoístas. Pergunto: onde vamos parar?
Precisamos aprender com Jesus….
Jesus foi o homem mais amável, mais meigo, mais bondoso, mais paciente, mais compassivo, mais tolerante que já existiu nessa terra. Ele não gostava de ver as pessoas passando por aflições, por sofrimentos, por angústias. Ele era a expressão máxima do Amor de Deus! Jesus se esquecia de si mesmo para alimentar e aliviar os famintos e necessitados.
Eu gosto muito de falar de amor, porque Jesus falava muito de amor. Mas, não apenas isso: o amor de Jesus era perfeito e se manifestava em suas atitudes e em sua vida diária, no trato com as pessoas. Jesus agia assim, pois queria ver seus seguidores imitando-O. Ele queria que nós amassássemos uns aos outros como Ele nos amou. O amor era a marca registrada de Jesus e Ele queria que seus seguidores tivesses essa marca, acima de qualquer outro traço de Seu caráter.
Jesus pensava nos outros em primeiro lugar. E, sabe: o verdadeiro amor pensa no outro em primeiro lugar. O nosso eu em primeiro lugar é a raiz de toda essa crescente epidemia de ódio, individualismo, egoísmo, ressentimento, soberba, inveja, vaidade, ganância e insatisfação. Nosso egoísmo cresce à medida que alimentamos nosso eu e nos esquecedemos de nosso próximo.
O segredo de ser feliz é pensar mais nos outros do que em nós mesmos. Sabe quando você pensa no sorriso de alguém e isso te faz sorrir? Pois é, é disso que estou falando!
MANUAL DO CRISTÃO
Quem me conhece, sabe que a minha Bíblia é toda grifada (pela forma que escrevo, você já deve ter desconfiado, né? risos). Mas, hoje, algo interessante chamou a minha atenção quando eu pensava nos tristes noticiários que nos vimos essa semana. No dia 05/07/2009 minha mãe grifou (rabiscou, coloriu, sublinhou, desenhou, escreveu e fez até estrelinhas, risos) em minha Bíblia, na página de ROMANOS 12:9 a 21. Esse é um texto de Paulo que se chama “As virtudes recomendadas”.
Minha mãe, que adora me fazer uma surpresa, aproveitou que minha Bíblia já estava bastante rabiscada e pensou que uns rabiscos a mais não fariam diferença (risos). Ela escreveu em cima do título desse capitulo, e deixou aberto para que eu pudesse ler: manual do Cristão. Li o texto de Romanos, naquele mesmo dia, e pensei que seria uma alternativa de título caso o Apostolo Paulo estivesse sem inspiração. (Pergunta boba: será que já faltou inspiração para o apóstolo Paulo?)
Realmente, aquele texto era exatamente o manual do Cristão! Como as coisas seriam diferentes se todos nós lêssemos essas palavras diariamente e meditássemos nela. Esses versículos nos mostram, numa linguagem prática, que devemos aplicar o amor no nosso dia-a-dia.
O amor não é um sentimento, algo que se sente ou não. Essa é uma definição muito diminuta para algo tão forte. Amar significa querer a felicidade do outro mais que a sua própria felicidade, se alegrar em fazer o bem ao outro, é dar preferência a outros, é parar de olhar só para o próprio umbigo. Amar é servir, mesmo que isso signifique investimento de tempo ou esforço. Amar significa considerar o outro superior a si mesmo. Significa, também, humildade.
Amar significa superar os desentendimentos, não guardar ressentimentos, cuidar, zelar, proteger, lutar pelo bem sem olhar a quem, abraçar mesmo que o nosso desejo maior seja revidar. Isso é amar, verdadeiramente, sem hipocrisia. Amor, na Bíblia, sempre está associado a alguma ação: “Deus amou o mundo […] que deu” ou “volta ao primeiro amor e pratica as primeiras obras”. Quem diz que ama, mas não faz nada, só ama de língua e nada mais. E outra, nenhuma pessoa normal quer receber esse tipo de amor.
O amor faz diferença! Amar é um verbo. Amar também é uma escolha, logo amar é viver aquilo que se escolheu como verdade. Quem diz que ama, mas não demonstra esse amor, não traduz esse amor em ações está sendo hipócrita. E a hipocrisia, segundo a Wikipedia, é “o ato de fingir ter crenças, virtudes, idéias e sentimentos que a pessoa, na verdade, não possui”.
Nesses versículos, o apóstolo Paulo nos instrui, a nós os que cremos em Deus, a vivermos diariamente como Cristões sinceros. Em outras palavras, a seguir os passos de Cristo.
Sabemos que Paulo, em todas suas cartas, expressa muito amor de Deus ao escrever aos fiéis. Advertências, toques de cuidados, expressão de zelo, manifestação de carinho, atenção e preocupação também são formas de dizer: Eu Te Amo. Penso que Paulo, com todo seu cuidado para nos escrever, expressava de forma implícita seu amor por nós e, ao terminar suas cartas, acredito que ele pensava algo assim: “espero que esses fiéis que vão ler minhas cartas se cuidem, e me escutem.”
E, qual de nós dispensaria as recomendações de alguém que nos ama? Sabemos que quem ama cuida, e o apóstolo Paulo mostra o seu amor e, conseqüentemente, o amor de Deus por nós através do seu cuidado em suas cartas. Sabemos que, embora Paulo tenha sido duro em algumas de suas advertências, foi para nosso bem!
Ao escolhermos seguir o manual do Cristão, estamos escolhendo também amar. E, amar, independente de situações favoráveis, independente de receber algo em troca, incondicionalmente, faz um bem enorme para nós mesmos. Pode acreditar, é verdade sim.
Temos um manual de vida em casa, na cabeceira, dentro da gaveta, escondida no armário e, muitas vezes, intocada: A bíblia. E, quer saber mais? Podemos resumi-la em apenas duas coisas: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Como cumprir os mandamentos sem amor?
O apóstolo Paulo falou sobre o amor de forma tão linda, que se todos cumprissem essa palavra o amor dificilmente esfriaria nos corações, dificilmente teríamos o dissabor de acompanhar os sangrentos noticiários diários das televisões e jornais.
“Ainda que eu falasse a língua dos
homens e dos anjos, se não tivesse amor eu nada seria…
… Ainda que distribuísse meus bens entre os
pobres e entregasse o meu corpo para ser queimado,
nada disto me aproveitaria …
O amor é paciente, é benigno,
o amor não arde em ciúmes, não se ensoberbece,
não se conduz inconvenientemente,
não procura os seus interesses,
não se ressente do mal.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera tudo suporta.
O amor jamais acaba…”
Por isso Paulo é tão insistente na questão de amar. E eu, a cada dia que passa, sou ministrada por Deus de forma diferente a respeito desse nobre e lindo sentimento.
Jesus é o mestre do Amor. E, saiba querido, Ele seguia tudo isso que Paulo nos recomenda. Mais que isso: Ele foi a inspiração de Paulo nessas palavras. Ele foi o exemplo que Paulo procurou seguir. É Ele que Paulo nos recomenda.
Jesus era surpreendentemente amoroso em todas as suas atitudes, é por isso que eu sou tão apaixonada pelo Mestre do Amor.
O segredo para ser uma pessoa alegre é não permitir que outras pessoas determinem nossas reações, é fazer como Jesus:
Quando alguém nos fere, devemos oferecer a outra face.
Quando alguém nos machucar com espinhos, ofereceremos uma rosa.
Quando alguém nos bater, revidaremos com carinho.
Fácil? Não!
Entretanto… precisamos aprender como Jesus, e Ele teve razões para fazer justiça com as próprias mãos, Ele foi cuspido, humilhado, acoitado e, nessa hora de humilhação, Seu silêncio foi sua vitória; Seu autocontrole mostrou sua superioridade.
Um remédio para a hipocrisia, indiferença e frieza
O mundo está doente. Muitas pessoas estão doentes, vivemos uma verdadeira época de crise. As pessoas se perderam em suas ambições, se perderão em suas próprias vontades e convicções. Se exaltaram em sua própria sabedoria, se sentem superiores por conta de diplomas acadêmicos e medem-se superiores por seu salário. Qual será o futuro da humanidade?
Jesus veio para derrubar as barreiras das diferentes raças, culturas, tradições e línguas; quebrou as barreiras entre ricos e pobres, mulheres e homens, solitários e rejeitados, doentes, refugiados e prostitutas. Nós, portanto, somos chamados para também refletir o amor de Cristo.
Existe solução: O remédio é Jesus.
O remédio é receber o amor de Deus para que nós possamos amar ao próximo.
Pois bem, alguns podem pensar que estou sendo pessimista com esse texto, ou até que estou olhando o mundo com olhos maus. Contudo, sei que existem exceções, existem pessoas que se destacam e brilham por expressarem amor ao próximo, existem pessoas que tem a marca do amor de Deus no coração e isso é manifestado através de suas palavras e ações. Não obstante, não podemos negar, o que acontece no mundo hoje, já estava previsto na Palavra de Deus e é assustador a precisão do cumprimento da Palavra.
“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoadores, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus”
Se o amor está se esfriando, podemos concluir que Deus está saindo de cena, pois Deus é amor. Cabe a cada um de nós semear a sementinha do amor nos corações e fazer a diferença neste mundo tendencioso para o mal. Há esperanças, e depende de nós! Somos responsáveis por tentar mudar esse quadro. Precisamos fazer a nossa parte ainda que não haja reconhecimento ou ainda que pareça que tudo está sendo em vão. A começar em cada um de nós, onde há frieza que haja amor, onde há ódio perdão.
Lutar por amor nunca é em vão!
Eu acredito no verdadeiro amor, e enquanto eu viver vou continuar a “bater nessa tecla”!
Reflitam queridos leitores, reflitam bastante, façam uma introspecção e lembrem-se da nossa responsabilidade. Se recebemos o amor de Deus em nossas vidas, temos o dever de não deixar o amor esfriar nos corações. Deus conta conosco para isso!
Que Deus nos ensine a amar incondicionalmente… que nossa esperança seja sempre Jesus.
Com amor.
Raíssa Bomtempo, no blog do www.wallysou.com