Deus não tem prazer em condenar ninguém. Ele é tão puro, bom, amoroso e terno, que não seria possível guardar qualquer indisposição perversa em seu interior. Pensamos muito mal sobre Deus quando pensamos que ele está cheio de amargura, rancor ou sentimentos semelhantes contra aqueles que vivem no pecado.
Estes sentimentos são inerentes a criaturas caídas, como nós, mas jamais poderiam ser imputados à Majestade Santíssima do céu. Nós que nos reprovamos, nós que nos condenamos, nós que nos destruímos, nós que estamos cheios de amarguras ressentidas que necessitam ser expurgadas pela graça divina.
Apesar disso, o Senhor, em sua infinita bondade e longanimidade, se compadece de nós, e nos estende a mão para fazer sempre o que é bom para nós.Agora, não será de se admirar que Ele nada possa fazer por aqueles que teimam de modo voluntário e obstinado em viver na prática constante do mal; em não consentirem em sequer investigar a causa do bem e da justiça; que odeiam o amor e os que amam o bem; que reprovam e condenam a si mesmos, escolhendo o sofrimento eterno nestas cadeias de ira, impureza, violência, malícia, indiferença, e em tudo o que é negativo em que vivem.
Mas de tal ordem é a bondade de Deus, que ele estenderá a mão e mudará a sorte, mesmo destes, ainda que seja no final de suas vidas, quando se voltarem para ele arrependidos em busca de perdão e transformação.
Não é portanto por qualquer tipo de maldade que exista em Deus que muitos serão achados afastados para sempre dele e do seu amor. Não foi afinal, Deus que assim o desejou, mas eles que assim decidiram.
João 8.15: Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo.
João 12.47: Se alguém ouvir as minhas palavras e não as guardar, eu não o julgo; porque eu não vim para julgar o mundo, e sim para salvá-lo.
Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado. – Mateus 12:36-37