Assim como não podemos deixar de respirar o ar em todo o tempo de nossas vidas, de igual modo, a nova vida recebida de Cristo não pode se manifestar em nós sem o respirar espiritual contínuo do Espírito Santo.
Necessitamos de diários e renovados enchimentos do Espírito Santo para sermos achados saudáveis espiritualmente falando.
E o modo de obtê-lo encontra-se prescrito na Palavra de Deus:
“… enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.” (Ef 5.19a-21).
É na comunhão dos santos, na busca contínua da mortificação e despojamento do pecado, no revestimento das virtudes de Cristo, ou seja, pela santificação da vida, que nos colocamos de fato debaixo da direção, da instrução e do poder do Espírito Santo, o qual processará neste nosso modo de caminhar um crescimento espiritual progressivo até que sejamos confirmados e aprovados por Deus.
É andando no Espírito que se vence a concupiscência da carne, dos olhos e a soberba da vida.
Sem a operação real do Espírito Santo não pode haver santificação verdadeira, porque todas as nossas obras terão a marca do nosso próprio ego e não a da graça de Deus em Jesus Cristo.
A igreja de Éfeso era operosa, perseverante, apegada à sã doutrina, paciente na aflição, odiava a má obra dos nicolaítas (dominadores de crentes), e ainda assim foi achada em falta por nosso Senhor Jesus Cristo, porque não viviam o evangelho verdadeiro que pregavam e ensinavam, não punham por prática os mandamentos de Jesus, não se santificavam por um despojamento da carne, para um andar no Espírito.
Por isso foram ameaçados de não serem mais uma Igreja caso não se arrependessem.
Nossas obras são de nenhum valor para Deus se não estivermos santificados, ou seja, se não demonstrarmos um verdadeiro amor a Jesus por guardarmos os Seus mandamentos.