“O meu coração ferve com palavras boas, falo do que tenho feito no tocante ao Rei. A minha língua é a pena de um destro escritor”
(Salmo 45:1)
O tema que ocupa a rainha é o próprio Rei. Da mesma maneira, nós também devemos nos ocupar com o próprio Cristo. Somos muito inclinados a nos envolvermos com as bênçãos que Sua graciosa mão nos concede. Porém, neste Salmo o autor discorre não sobre o que o Rei faz, mas sobre o que Ele é. O Senhor valoriza um coração que tem prazer nEle.
“O meu coração ferve com palavras boas”. É triste que raramente estejamos nesse estado em relação ao Senhor. Ter um coração fervendo de amor por Cristo é uma das maiores bênçãos que alguém pode experimentar nesta vida. Mas, ao contrário disso, a temperatura de nossa devoção a Cristo está na marca do ponto de congelamento ao invés de no ponto de fervura.
Maria, irmã de Lázaro, escolheu estar com Ele. Sentou-se aos pés dEle, e ouviu Suas palavras. Estar com Ele era o que a alma dela mais desejava. O que a caracterizava era uma intensa afeição pelo Senhor, e isso a levava a estar aos pés dEle. Maria estava inteiramente ocupada com a Pessoa de Cristo. Ela quebrou o vaso de precioso perfume e o derramou sobre o Senhor Jesus, o qual afirmou: “Para o dia da minha sepultura guardou isto” (João 12:7). Ela temia não haver outra oportunidade de fazer o que pretendia. Seu coração fervia de amor por Ele e, por isso, não esperou circunstância mais apropriada.
Que o Senhor, por meio de Seu Espírito, faça nosso coração arder com um amor real e puro por Cristo! O amor só se sente satisfeito com amor. Ele nos amou até a morte, e quer que O amemos do mesmo jeito. E quem mais digno de ser amado que o Rei Jesus?
Fonte: Irmãos.com