Se a afirmação que nomeia esse texto soar como uma pergunta, chegou a hora de refletirmos se conseguimos entender que a igreja também é uma família.
A Igreja não é uma família para competir com a nossa casa. A Igreja não é uma opção alternativa para aqueles que vivem mal em família, a Igreja é uma família para a nossa família, um prolongamento do que vivemos em casa.
É importante destacar que não existe Igreja, se não existe família, ela não funciona com quem vai a um bar beber para “esquecer” dos problemas de casa, não é entorpecente para ajudar a suportar uma suposta monotonia em casa.
É lugar de celebração pela família, é um lugar de ensino para nós e nossos filhos, é lugar de fortalecer o irmão mais fraco, assim como nós ensinamos em casa aos nossos filhos, o filho mais velho ajuda o mais novo, sem autoritarismo, com amor. Tem coisa pior do que ver nossos filhos brigarem? Tem coisa pior do que um irmão viver a fazer “queixinha” do outro? Na Igreja os princípios são os mesmos.
Se uma família não tem um casa, ainda sim serão uma família, entretanto, toda família quer uma casa. Se a Igreja não tiver um templo, ela não deixará de ser Igreja, mas toda Igreja quer um templo. É legítimo. O templo não é mais importante que a Igreja, o templo existe para celebrarmos ser Igreja.
No quarto vivemos um casal vive sua intimidade, todos sabem que um casal tem initmidade, ainda que não vejamos. No templo, vivemos nossa “intimidade” como a Noiva do Cordeiro. Por favor, não desprezem esse amor que nasceu com a morte do Filho de Deus. Celebramos a Ressureição, a morte não conseguiu tragá-lo.
O sucesso da família é o sucesso da Igreja, o sucesso da Igreja é o sucesso da família. Não há confronto, há encontro. Não há confusão, há solução. Criamos nossos filhos em casa, na Igreja reforça, A Igreja ensina no templo, nós reforçamos em casa.
Toda família tem problemas. Nenhuma Igreja é perfeita. Toda família precisa da Igreja. Só seremos Igreja se formos família.
Em paz,
Andre Luiz