Nós ficamos parecidos com aqueles que seguimos, isso é senso comum. Se começarmos a seguir alguém tenso, provavelmente ficaremos tensos. Se seguirmos alguém que fala muito, falaremos muito. Se seguirmos alguém com um humor aflorado, teremos um bom humor também.
Mas o que gostaria de falar é que, além de termos vidas parecidas, teremos um final também parecido.
Pense comigo. Se nós nos alimentarmos como uma pessoa que come mal, teremos os mesmos problemas de estômago. Por outro lado, se nos alimentarmos de forma saudável, teremos vidas saudáveis, juntamente com essa pessoa. Se nós ficarmos tensos o tempo todo, como alguma pessoa que conhecemos, provavelmente terminaremos sozinhos. Se falarmos demais como alguém próximo, provavelmente teremos mais contatos e amizades no final da vida.
Esse fato pode ser estimulante ou desesperador. E gostaria de falar sobre isso, dentro da história do rei Josias, no livro de Crônicas.
Josias foi um excelente Rei em Israel. Começou a reinar aos oito anos de idade e fez uma reforma que poucos reis conseguiram. A Páscoa, celebrada por ele, foi de uma forma jamais vista, mesmo com menos animais e pessoas a celebração foi memorável. Ele foi tão abençoado com a fé por Deus que a Palavra diz que não houve Rei como ele em Israel, nem antes, nem depois (2 Re 23.25).
Mas algo de sua reforma me chamou a atenção hoje:
Na presença dele, derribaram os altares dos baalins; ele despedaçou os altares do incenso que estavam acima deles; os postes-ídolos e as imagens de escultura e de fundição, quebrou-os, reduziu-os a pó e o aspergiu sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacrificado. 2 Cr 34.4
A morte é inevitável. Todos nós morreremos, isso é certo. Mas o que acontecerá depois de nossa morte? Como se lembrarão de nós? Como seremos considerados? Como será a nossa eternidade?
Lembrem-se, somos como aqueles que seguimos. Não por alguma mística mágica transcendental, mas pelos simples fato que as mesmas práticas sugerem um mesmo resultado, em detalhes diferentes, mas, generalizando, teremos resultados semelhantes.
No caso de Judá, do tempo de Josias, aqueles que tinham sacrificado aos baalins – deuses estranhos – haviam morrido e virado pó. Depois de alguns anos os deuses deles “morreram”, ou seja, foram destruídos. Viraram pó. O destino deles foi igual e se juntaram na sepultura, o pó dos deuses com o pó dos homens. Aqueles homens adoraram deuses que não viviam e por isso não viveram e assim morreram e se tornaram pó, sem esperança, sem um fim agradável.
Nós teremos o mesmo fim daquele a quem seguimos. Se não temos a quem seguir, teremos um fim incerto, inseguro. Se seguimos alguém que morrerá, também morreremos. Se seguirmos alguém que virará pó, também viraremos pó.
A quem então seguir?
Todos morrerão, mas somente um ressuscitou. Jesus veio ao mundo como homem, passou pelas mesmas coisas que eu e você passamos. Ele passou até por mais, como homem, do que você passou, Ele passou por perseguições que você não sofre, tormento e Ele passou pela morte. Mas a morte não lhe segurou e Ele viveu.
Por essa morte e vida, hoje podemos ter a mesma vida. Podemos ter o mesmo final que Jesus, assim como o pó dos deuses de Israel se juntaram aos sacerdotes que lhes sacrificaram, podemos nos juntar a Jesus, que ressuscitou e vive eternamente.
Não falo de loucuras religiosas, mas falo da simples forma de seguir alguém. Ouvir o que existe sobre essa pessoa, entender quem essa pessoa é e segui-la, fazendo as coisas de forma parecida e tendo assim, um final parecido.
Não vou dizer quem você deve seguir, mas eu quero te dar uma dica: siga alguém de quem você goste do final da vida, pois provavelmente o seu final será semelhante.
Sua vida terminará como a daquele a quem você segue. Quem você irá seguir?
Eu sigo a Jesus.
Que Deus o abençoe!