Este material é fruto de pesquisa sobre a temática da homossexualidade e de como nós, cristãos, podemos lidar com isso.
Considerações preliminares:
1. A homossexualidade, como qualquer outra inclinação para o pecado, resulta da queda, isto é, difere pouco das outras formas de pecado sexual. É uma expressão específica da confusão de identidade sexual. Os homossexuais podem sofrer de formas mais extremas dessa confusão, mas, mesmo assim, estamos lidando com diferenças de grau e não de natureza. Estou convicta de que não existe uma condição isolada, como se o homossexualismo fosse um pecado imutável, pior que qualquer outro – existem apenas pecadores com diferentes formas de fraquezas. Por isso, aqueles que adotam a vida homossexual talvez não gostem de ouvir isso, pois querem ver legitimado seu comportamento como condição ou estado especial, mas ainda assim natural. Assim, pessoas que estão na homossexualidade são homens e mulheres como todos os outros, todos pecadores como nós, lutando contra vulnerabilidades sexuais específicas ou simplesmente desistindo diante delas.
2. Apesar de toda inclinação para o pecado, ser, em parte inata, isto não constitui ‘desculpa’ para atos pecaminosos, pois todos compartilhamos a conseqüência do pecado de Adão e Eva. Como Davi, nós também somos homem decaído e nascemos em pecado, “em iniqüidade fui formado” (Salmo 51:5). O mesmo é verdadeiro para todos os homens e mulheres: mesmo nas condições em que poderíamos resistir, acabamos dando lugar ao pecado.Todavia, não podemos nos valer disto para vivermos imersos em escolhas erradas e na prática pecaminosa
Mas como a Igreja tem visto a questão da homossexualidade?
Segundo Esly Carvalho, importante psicóloga cristã brasileira que em boa medida inspira e fundamenta a escrita deste artigo, a Igreja pode ver a homossexualidade por meio de três perspectivas:
Homossexualidade como ‘possessão’ demoníaca;
Homossexualidade como conduta apreendida;
Homossexualidade como um estilo de vida alternativo.
Vejamos cada uma delas:
1.1 Homossexualidade como ‘possessão’ demoníaca;
1. Ao encararmos a homossexualidade como algo somente espiritual, como opressão demoníaca, devemos considerar se:
a) Cristãos podem ou não “ter” demônios?
b) Somente orar resolve?
Comentário 1:
Quando concebemos a ‘possessão’ demoníaca como a única causa da homossexualidade, acabamos por nos equiparar à maioria absoluta das igrejas. Estas costumam tratar a homossexualidade como algo puramente espiritual, que seria “resolvida” com meios de libertação que estejam, pois, na esfera espiritual.
Contudo, ao considerarmos esta perspectiva, adentramos em discussões bem mais profundas do que a própria questão homossexual inserida neste aspecto. Temos de considerar como as igrejas lidam com assuntos como estes, pois: existem igrejas que não acreditam que existam demônios, outras sim; outros crêem que demônios não podem estar em cristãos, outros já crêem, e assim por diante.
Adotando uma postura imparcial, diremos apenas, sem muitas delongas, como se definem estes dois pontos de vista:
A primeira discussão em que se assentam algumas igrejas, diz respeito ao fato de que cristão não pode ter demônio, porque dentro do corpo de alguém que aceitou à Cristo, não pode haver comunhão entre luz e trevas.
A outra abordagem diz respeito ao fato de a pessoa já possuir um demônio antes de aceitar Jesus, e esta entidade estabeleceria uma relação de inquilinato no corpo de tal pessoa. Assim, quando a pessoa aceita Jesus “o título” da casa passa a ser de Jesus e não mais de satanás, ele perde o direito legal da propriedade. Somos transportados do reino de Satanás para o reino do Senhor. Mas nesta passada, segundo esta abordagem, o simples fato de a pessoa aceitar Jesus não é indicio de que esteja liberta, é preciso mandar ir embora os inquilinos que estão, por assim de dizer em alguns “cômodos da casa”. Sendo assim, dentro desta compreensão um destes demônios poderia ser o da homossexualidade, do lesbianismo, da pornografia, e tantos que existem. Eis as duas abordagens.
É comum, por vezes, pessoas que lutavam com a homossexualidade sofrerem uma série de manifestações demoníacas no momento em que entregam-se à Cristo, e cremos que como cristãos aptos, podemos com muita sabedoria, lidar com estas questões, a saber que este também foi o ministério de Jesus e nós já fomos comissionados por Ele para tal. Todavia, acreditamos que devemos lidar com fatos mais profundos do que simplesmente “expulsar” demônios; devemos fugir de atitudes simplistas e exageradas e partirmos em busca de soluções mais eficazes que o próprio Deus tem para nos ensinar no que diz respeito à libertação de homens e mulheres com lutas homossexuais. Vejamos, pois as outras perspectivas pelas quais a Igreja pode conceber a homossexualidade.
2. Homossexualidade como uma questão de conduta apreendida (raízes)
Algumas premissas:
• A distinção entre sexo e gênero.
• A homossexualidade não é inata, ou seja, não nasce com a pessoa.
• A Bíblia trata a homossexualidade essencialmente como um comportamento pecaminoso, e não como uma identidade.
• I Cor.
2.1 – As raízes (e o desenvolvimento) do homossexualismo:
Esta segunda postura trata a homossexualidade como uma desordem de conduta, trabalhando a idéia de que o homossexualismo é apreendido; é uma dificuldade de comportamento; disfunção/imaturidade emocional.
Ainda segundo E. Carvalho, esta teoria é bastante confiável. Dentro desta perspectiva a pessoa se torna homossexual, por uma série de causas psicológicas e emocionais por influência do seu meio ambiente, incluindo obviamente a sua família. Esta abordagem baseia-se, principalmente no que chamamos de exposição das raízes, pois as raízes de uma árvore embora superficiais, podem espalhar-se por centenas de metros em todas as direções, entretecendo-se com o sistema de raízes de outros gigantes. Exatamente como o sistema de raízes presentes por baixo das árvores, o homossexualismo ou qualquer que seja a disfunção emocional, apresenta raízes, isto é, muitas coisas por baixo da superfície das vidas de pessoas atreladas ao homossexualismo, alimentam a identidade gay e mantendo-a firme no lugar, exatamente como as árvores. Logo, se descobrirmos as raízes que sustentam a homossexualidade, podemos ter sucesso em encontrar o caminho de saída deste comportamento.
É bom que saibamos que não analisamos as raízes do desenvolvimento homossexual para dragar a sujeira de nossa infância ou jogar a culpa sobre nossos pais. Fazemo-lo porque entender o desenvolvimento do homossexual aponta o caminho da verdadeira solução. E conforme estas raízes são identificadas e tratadas, através da orientação de Deus e no seu tempo, a homossexualidade se torna cada vez menos firmemente estabelecida. Mesmo a identidade lésbica ou homossexual, tão abrangente e tão enraizada, vai submeter-se à cura paciente, persistente e gentil de Deus. Atentemos para algumas raízes:
1ª raiz: Antecedentes familiares: O processo de identificação com o genitor do mesmo sexo
Comentário 3:
Obviamente todos nós nascemos de um corpo de uma mulher. Tanto os homens como as mulheres, ao nascerem do corpo de uma mulher, precisam desenvolver primeiro um processo de identificação com a figura materna, figura feminina, já que é a mãe quem costuma cuidar, trocar as fraldas; é ela quem está mais perto do bebê principalmente no primeiro ano de vida. Mas os homens tem uma tarefa emocional diferente das mulheres Então o menino, ao completar 2 ou 3 anos de idade, precisa começar um processo de des-identificação com a mãe e iniciar uma identificação com o pai ou com um representante do pai. A saber que, quando nos referimos a estes papéis de mãe e pai, estamos falando de uma pessoa deste gênero encarregada de cuidar desta pessoa: tio, tia, avô, irmã, mãe adotiva, etc. Sendo assim, o menino tem de dar este “salto de fé”, tem de soltar esta comodidade de sua mãe e começar a procurar essa figura masculina a qual ele tem de se identificar. Nessa procura, quando o pai é um pai presente, é amoroso, é um pai que confirma este menino como homem, este processo se dá sem maiores dificuldades. Mário Bergner[1], explica que o desenvolvimento da homossexualidade em uma pessoa está relacionado ao que ele chama de “amor em desordem”. Tal como a maioria dos psicólogos e especialistas, acredita-se que no caso da homossexualidade, a desordem no amor manifesta-se desde a primeira infância. Toda criança precisa identificar-se com as formas de amor estabelecidas por Deus. Este primeiro amor, o amor ágape, é também chamado de amor fundamental, natural ou amor familiar. É aquele que une as pessoas em algum grupo natural C.S.Lewis considera este amor (ágape) muito importante. Ele o chama de afeição e diz ao seu respeito: “a imagem que deve ser o nosso ponto de partida é a da mãe alimentando sue bebê, da cadela ou gata deitada em uma cesta e rodeada de seus filhotinhos”[2]
O amor ágape possui expressões masculinas e femininas e nosso contato com estas diferentes formas variam durante a infância. Quando crianças, a principio provamos o sabor do ágape em sua manifestação feminina por intermédio de um toque, um seio repleto de comida. Na simbiose entre mãe e filho, o bebê nem sequer suspeita que é um ser desligado da mãe. Tudo o que ele conhece são sentimentos de amor e nutrição, resultantes do fato de ele ter feito parte do corpo dela por alguns meses. Um cordão invisível, persiste, muito tempo depois do cordão umbilical ter sido cortado.O bebê conhece um senso de ser e individualidade no amor da mãe. Nele, a história do amor de bebê recebe suas primeiras influências do feminino e da feminilidade, bem como do ser. Contudo com o intuito de encontrar um senso seguro de individualidade longe da mãe, a criança necessita do apoio afetuoso do pai.O Dr. Daniel Trobisch diz que a mãe representa um ciclo, e o pai, aquele a quem cabe nos resgatar desse ciclo”. Geralmente quando as crianças começam a engatinhar, elas o fazem em direção ao pai, afastando-se da mãe. Graças ao seu apoio afetuoso, o pai desempenha importante papel de ajudar o filho a desvicular sua identidade pessoal da identidade materna. O amor do pai, no caso do filho, lhe permitirá identificar-se positivamente com as características masculinas e de homem que vê nesse pai. O que é essencial para o desenvolvimento de “uma identidade de função do gênero” saudável – o papel que se desempenha na vida como homem ou mulher. Tanto para os filhos, quanto para as filhas, o pai é uma representação de tudo o que se pode associar ao masculino e ao homem no mundo, da mesma maneira que a mãe é tudo é uma representação de tudo que se pode associar ao feminino e a mulher no mundo. É importante que os filhos identifiquem-se positivamente com os papéis desempenhados especificamente pelo seu gênero, percebidos no genitor do mesmo sexo que eles ou elas.Isso para que adquiram uma identidade positiva da função de seu gênero. Por outro lado, a criança deve vivenciar positivamente as diferenças entre os gêneros com o genitor do sexo oposto ao dela. Só assim aprende a estabelecer uma relação complementar com representantes do sexo oposto.
Então o que acontece quando este processo não se dá de uma forma normal e tranqüila? Muitas coisas podem acontecer que vão interrompendo este processo de descoberta e identificação com o masculino. Este menino pode procurar esta figura masculina para se identificar e não encontrar. Quem sabe este menino more com a mãe, 5 tias e a avó, não tendo acesso a esta figura masculina, consequentemente não terá figura paterna para começar o processo de desvinculação com o mesmo. Então sua única identificação será com o genitor do sexo oposto, o que lhe acarreta confusões a respeito de quem ele é. Talvez seja por isto que a maior parte dos homens que estão na homossexualidade apresentem tanta devoção pela mãe, pois foi o único modelo de amor que conheceu e que até hoje não conseguiu separar-se dela. Também é muito comum situações de abandono, aonde o pai não viveu com sua mãe, a abandonou. Um extremo é o abandono, a ausência, uma falta de modelo. O outro extremo é um pai que mesmo presente é ausente, sendo um péssimo modelo : drogado, que abusa da família, um pai que abusa verbalmente, psicologicamente, sexualmente do próprio filho, que e alcoólatra., que bate, que grita etc. Daí a criança reflete mesmo sem percepção imediata: “Se ser homem é ser como meu pai, então não quero ser homem! Esta conclusão e decisão é relativamente inconsciente, mas fica impressa na criança e como a natureza odeia o vazio, se este menino não vai se tornar homem, como sugere o contato com o seu pai, o que sobra? A figura feminina, a figura da mãe. É por isso que escutamos bastante em aconselhamento de homossexuais, a frase: “Desde que nasci, que me entendo por gente eu sou assim, eu sinto assim”. E é verdade! Isto não significa que ele necessariamente tenha nascido assim, mas a memória que este homem possui da primeira infância expressa este quadro de disfunção. E como estas são as únicas lembranças que ele possui, entende é claro, que desde a tenra idade já era homossexual, devido a sua perene dificuldade de adequar-se ao ser masculino.
“Quando o homem deixa de receber a forma masculina de ágape na infância, o déficit é anotado em sua identificação de gênero. Talvez então ele tente compensá-lo estabelecendo um vínculo no qual se apegar, e do qual se torne dependente com um outro homem, ou por intermédio de uma expressão do Eros (amor dos romances, o amor sexual), resultando na neurose homossexual. Se ao homem faltar o filéo (amor da amizade, dos relacionamentos entre amigos, companheirismo), ele pode criar expectativas nada razoáveis e depositá-las sobre os homens. A mulher que não encontrou um senso seguro de ser no amor materno pode transferir essa necessidade para os relacionamentos com outras mulheres,esperando delas algo que simplesmente não podem ou que não deveriam lhe dar. É possível compreender certas expressões de homossexualidade, tanto do homem quanto na mulher como necessidades de afeto relacionadas ao mesmo sexo que não satisfeitas,e que foram erotizadas. Em casos assim, o eros foi erroneamente incluído no enredo da identificação do gênero, e ao mesmo tempo que ficou de fora do caráter complementar do gênero. Considerando que se sente falta do ágape, a tentativa de encontrar amor no eros jamais acabará com esta deficiência. A pessoa “está procurando amor no lugar errado” literalmente. Determinadas expressões de homossexualidade resultam em fuga impulsionada pelo medo do sexo oposto,e um apego ao mesmo sexo. Ao evitar membros do sexo oposto, o homossexual não precisa mais lidar com seu senso de inadequação sexual em relação à eles. [3]
Homossexualismo – Raízes e Desenvolvimento (Parte II)
Por Brena Riker
2ª raiz: Abuso sexual
Comentário 4:
Em um número conservador, 85% das pessoas que nos procuram para tratar de sua homossexualidade, foram abusadas na primeira infância (5à 10 anos) e tem uma história de abuso sexual. Isto não significa que todas as pessoas que foram abusadas sexualmente se tornam homossexuais. Mas é importante levar em consideração que o abuso sexual distorce a compreensão e a vivência sexual das pessoas, homens e mulheres. Algumas pessoas podem se tornar homossexuais, outras podem apresentar problemas em outras áreas, outro tipo de dificuldade. Porém, a grande maioria absoluta das pessoas que sofrem com a homossexualidade tem histórico de abuso em sua vida. Então este é um outro elemento que costuma estar presente na psicogênese da homossexualidade.
A atividade sexual em casos de abuso na família, fora dela, com homens mais velhos, apaga a distinção entre intimidade e sexo. Por exemplo, um menino naturalmente anseia ficar emocionalmente ligado ao pai; quando é molestado por este pai ou uma “figura” paterna, esses anseios provocam confusão. Ele quer afeto ou sexo? Seus sentimentos são normais ou pervertidos?
Ainda o abuso provoca confusão sobre a identidade sexual da vítima. Ele foi parceiro sexual de um homem. O que isso faz dele? Uma mulher? Um homossexual? Além disto, qualquer criança ao ser tocada nas partes intimas reage com excitação, e isto é claramente normal. Somos seres essencialmente sexuais, Deus nos fez assim, e ao sermos estimulados, ocorrem reações. Daí este menino pode pensar: Eu acho que gostei do que aquele homem fez comigo quando pequeno, então sou gay!
3ª raiz: Desajuste no período de latência
Comentário 5:
O período de latência ocorre geralmente entre os 5 e 10 anos. Muitos rapazes que lutam com a homossexualidade já compartilharam que o período escolar foi um verdadeiro campo de concentração. Período de apelidos: “Este menino é muito moça, efeminado, é um mariquinha”. Provérbios 18.21 nos ensina que as palavras tem um poder tanto de vida como de morte, e, neste período das séries iniciais, tanto os professores, como os colegas e os pais dos colegas começam a dizer que este menino deve ser homossexual. O menino nem sabe ainda o que significam estas palavras. Pelo menos por enquanto, é apenas um menino com gestos mais delicados, que não conhece um modelo de agressividade como a a maior parte de seus colegas. Este garoto não é homossexual. Até aqui, ele simplesmente não aprendeu a ser masculino, pois já vem fazendo todo um processo de identificação com a figura feminina.Por não se adequar ao universo dos homens, não joga futebol com os meninos e prefere brincar de casinha, de boneca com as meninas.Tudo isto porque não teve a vivência de como ser homem; ninguém ensinou para ele como é ser homem.Daí, foi se identificando com a figura feminina(único modelo que teve) e aprendeu isto até demais. Então um dia ele começa a entender o que significam os nomes: gay, mariquinha, homossexual… e começa a acreditar naquelas palavras. Logo os pensamentos são: “Puxa, Será que sou isto mesmo? Se Todo mundo diz que eu sou, então eu sou; todos sabem; só não contaram pra mim!”
Começa o processo de crer nesta identidade que a sociedade está outorgando à ele, nestas palavras de morte que são confirmadas pela série de limitações e dificuldades que tem de se relacionar com o mundo masculino. Unido a este quadro,se neste período se construir uma história de abuso sexual, este fato é uma confirmação final, pois este garoto passa a pensar: “Se eu sou atrativo para os homens e os outros homens querem fazer isto comigo, é porque eu realmente sou homossexual. Se fosse um homem normal, estes homens não me procurariam para fazer sexo comigo.”
À esta altura, este menino já está confuso, e não encontra quem lhe ensine, quem lhe oriente, a quem perguntar. Às vezes até aparece alguém que possa ajudá-lo mas o coração dele já está fechado para o mundo dos homens. Daí é necessário um processo muito árduo para re-identificá-lo com a figura masculina.
4ª Raiz: Temperamentos e interesses
Comentário 6
O temperamento inato também exerce papel importante. Meninos que nascem com uma natureza mais sensível, intuitiva e artística podem ser mais vulneráveis aos desarranjos no relacionamento com o pai. Na verdade, se um garotinho assim experimentar rejeição e for exposto ao ridículo pelo seu pai, podemos apostar que terá lutas de identidade sexual mais tarde.
Geralmente a mãe percebe que o filho está sendo rejeitado, ou foi abandonado (ou negligenciado) pelo pai, sente compaixão e lhe dá amor e atenção extras. Mães sufocantes costumam ser tidas como culpadas pela homossexualidade de seus filhos (ouvimos isto bastante em algumas famílias). É verdade que uma mãe excessivamente intima e dominadora que procura atender às necessidades emocionais de seu filho, necessidades que o seu marido não atende (ou porque ela não o tem), pode prejudicar a masculinidade de seu filho (Incesto emocional). Contudo, o mais freqüente e que estas mães só estão tentando suprir a carência de seu filho, para compensar a ausência ou falta de interesse do pai. Quando o garotinho é sensível, torna-se fácil para ele imitar sua mãe, adotando seus gestos, sua maneira de falar e toda a sua perspectiva de vida. O que era para ser uma identificação saudável com o feminino, emerge para um comportamento efeminado. Enquanto isso, a “fome” que o menino sente de amor, orientação e proteção de um homem continua crescendo.
O Incesto emocional ocorre quando mães ou pais que mantém uma relação doentia com seus filhos. Lança-se sobre estes um fardo de homem adulto, quando ele ainda não o é. Daí ocorre um certo “cansaço emocional” do masculino ou feminino.Também isto ocorre por conta do abusivo e exagerado processo de identificação só com o feminino no caso do menino, ou com o masculino no caso da menina
Mas é bom que esclareçamos que a sociedade imprime um senso de ser homem muito elevado. A cultura é muito brutal com os homens. Estabelece-se um padrão de masculinidade que não tem nada de bíblico. E parece que nós como igreja, estamos nos amoldando, nos conformando à este mundo. O Ser homem hoje, significa ser um homem garanhão, que tenha casos extra-conjugais e que fale e jogue futebol. A nossa cultura é muito dura com os homens. Define masculinidade num conceito muito estreito. Para ser homem você deve seguir uma serie de padrões que nem sempre são padrões bíblicos: homem que é homem tem de ter muitas mulheres, tem a mulher fora de casa, é conquistador. Mostra sua masculinidade pela sua sexualidade. Este não é um modelo adequado.
Nós vemos algo bem diferente na pessoa do Senhor Jesus e em muitos homens que tem sua sexualidade bem resolvida. Mas esta é a pressão social com a qual vivemos especialmente no Brasil. Nós tínhamos que ampliar muito mais este conceito de ser homem para incluir homens que nascem com temperamento mais delicado. Por que ele não pode ser homem heterossexual que se casa, tem seus filhos e não tem traços agressivos que muitos homens consideram como a única forma de ser homem? Homem tem que jogar futebol? Não tem não! Pra provar que é homem não é preciso jogar futebol e bancar o machão. A sociedade oferece um falso conceito de ser homem. Nós, a Igreja de Jesus, não podemos firmar isto, mas mudar.
Acredito que nós a Igreja, precisamos ser sal e luz. As mulheres precisam saber criar seus filhos homens e vice-versa, e oferecer modelos mais adequados de masculinidade, baseado nos padrões bíblicos.
Jesus foi o maior exemplo de masculinidade, e não vemos Jesus adotando posturas machistas. Vemos um Jesus que se compadecia das multidões, um homem que chorava quando seu amigo morreu, um homem que recebia afagos de seus discípulos…e tantos outros exemplos. E Jesus Cristo era homem! Ele esperava do Pai, e esta postura de espera é concebida como feminina, não? “Jerusalém. Jerusalém, você que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo de Suas asas (Lc.13:14)
Na verdade precisamos fazer a distinção entre sexo e gênero. Sexo e gênero não são a mesma coisa. A identidade sexual tem a ver com ser macho e fêmea, homem ou mulher, menino ou menina. A forma e os órgãos do corpo. A identidade de gênero se relaciona com algo um pouco mais diferente – o sentimento de ser homem ou mulher. Masculino e feminino estão ligados ao caráter, à disposição e, acima de tudo, ao que sentimos por nós mesmos. Obviamente que sexo e gênero dependem um do outro até certo ponto. Não podemos dissociá-los entre si. Mas em termos de temperamentos costumamos rotular homens mais sensíveis como gay e mulheres menos sensíveis como lésbicas. Chega-se a um consenso de que homens e mulheres apresentam características mistas entre si, e isto não é desculpa para se dizer que se é gay ou lésbica porque houve o desenvolvimento da “parte feminina” ou “masculina.
Contudo precisamos entender que em Deus encontra-se toda a essência do ser. Somos a sua imagem e semelhança, e da Sua pessoa derivam todas as qualidades que chamamos de masculinas e femininas. Entenda o que estamos dizendo: Deus conhece o que é ser homem e mulher; Ele é Deus! Quando pensamos em masculinidade pensamos em termos de iniciativa e força, qualidades supremas de Deus. E de fato, Ele é demonstrado na palavra essencialmente na figura de um homem.. Ele é soberano e forte; toma o controle e resolve tudo com poder.
Por outro lado, pensamos em Deus em termos de sensibilidade, cuidado e capacidade de responder com características que chamamos de femininas. Deus tem essas qualidades também.Ele disse aos habitantes de Jerusalém: assim como uma mãe consola seu filho, também eu o consolarei.” (is. 66:13)/; E Moisés descreve assim a reação de Deus a Israel: como a águia que desperta a sua ninhada, paira sobre os seus filhotes, e depois estende as asas para apanhá-los, levando-os sobre ela. O Senhor sozinho o levou. (Deut.32:11-12)
5ª Raiz: Desajuste na puberdade
Na puberdade a necessidade emocional legitima que todos apresentamos começa a se erotizar. Nesta fase, o garoto com quadro de desenvolvimento homossexual começa a pensar sobre sexo como todos os pré-adolescentes. A idéia começa a ser esta: preencher uma necessidade emocional legítima com uma conduta sexual. Só que sexo não preenche necessidade emocional em nenhuma pessoa; sexo preenche uma necessidade sexual legitima, inclusive Deus nos fez seres sexuais, pois Ele criou o sexo para dar prazer ao homem e mulher no casamento.
Mas sem um entendimento claro desta dinâmica,este rapaz sai à procura de preencher a necessidade emocional com sexo, e isto nunca vai acontecer. Esta é uma das razoes porque se vê muita relação de promiscuidade na homossexualidade masculina, muitos parceiros entre os homens na adolescência e até na fase adulta. Tudo em uma tentativa de preencher o vazio do coração. Na verdade, quando perguntamos para alguns rapazes que estão no homossexualismo:
-“Se você tivesse que encontrar um parceiro ideal com o qual você pudesse gastar o resto da sua vida, como ele seria?” Sabem o que eles dizem? –
-“Um homem que me ame, que me aceite como eu sou, que gosta de mim com todos os meus defeitos e virtudes, uma pessoa que vai me acompanhar e não vai me deixar sozinho, uma pessoa pra quem posso abrir meu coração em absoluta confiança e ser aceito, etc”
Vocês estão ouvindo sexo no meio desta história? O que vocês ouvem? Carência afetiva. Carência de pai. A falta do pai. Em outras palavras:
-“Eu quero um homem na minha vida que faça aquilo que a figura masculina não fez. Eu quero alguém que não vai me deixar sozinho,” (Esta é a função de um pai na vida de todo mundo, não só de homossexuais, mas de todos os homens e mulheres).
Quanto mais a pessoa vai desenvolvendo uma conduta sexual desordenada, vai arraigando muito mais esta atração homossexual, e fica mais difícil de abandonar o estilo de vida gay.Junta-se à isto, toda a questão da pornografia homossexual e os elementos de adição (álcool, drogas, etc). Esta questão da adição é muito séria. Pessoas que sofrem de adição de vicio sexual ou de atividades sexuais compulsivas, demoram muito mais para se libertar, já que não é só a questão homossexual, mas as prisões dos vícios constitui-se em um elemento mais complicador.Na verdade, para tentar medicar a dor,muitas pessoas tem uma vivência no mundo das drogas e do alcoolismo.É claro que este caminho não trata a causa, a raiz dos males, que são justamente, nos termos de Esly Carvalho, as farpas que espezinham o coração que precisam ser removida, isto é, traumas que precisam ser curados..
6ª Raíz: Preferência no sexo dos filhos
Outra raiz é a preferência dos pais por um sexo, isto é, o casal espera, prepara-se para um filho e nasce uma filha. Daí estes pais criam tais filhos como se fossem alguém do sexo que eles desejavam.Isto é muito prejudicial, pois é possível uma pessoa retomar ao gênero de seu nascimento, mas é uma experiência muito transtornante e dificultosa, quando tais pessoas tiveram sua criação “às avessas”.
OBS>:Também existem situações de homossexualidade circunstanciais. Como nos presídios e na marinha, aonde por falta de mulheres, os homens fazem sexo com homens, mas depois retornam à condição heterossexual
HOMOSSEXUALISMO FEMININO
O que causa o lesbianismo?
E como as mulheres se tornam atraídas por outras mulheres? Não há respostas simples, mas veremos algumas dinâmicas comuns que temos visto durante estes anos de aconselhamento.
Algumas mulheres não se identificam como lésbicas até que conheçam outra mulher e iniciem um relacionamento sexual com ela. Há outras que acreditam que nasceram no corpo errado. Acham que Deus cometeu um grande erro quando as criou. E há muitas mulheres entre os dois extremos. Para os fins deste material, definiremos como lésbicas “todas as mulheres cujas atrações físicas e emocionais são preenchidas por outras mulheres”
Tal como o homossexualismo masculino, nós não acreditamos que o lesbianismo seja genético ou que alguém nasça com ele, mas, sim, que ele ocorre como uma resposta às circunstâncias da vida. Esses “fatores para uma predisposição” – que não são a causa em si – contribuem para o desenvolvimento do lesbianismo na mulher adulta. Tais fatores incluem a personalidade da mulher, a forma como ela vê o mundo, e as circunstâncias que ocorreram em sua vida. Todas essas circunstâncias se entrelaçam de modo a fazer com que uma mulher fique vulnerável a atrações e relações lésbicas quando adulta.
Ainda há um mistério quanto as raízes que originam o lesbianismo – e porquê circunstâncias de vida similares influenciarão uma mulher ao lesbianismo, enquanto outras mulheres sob as mesmas circunstâncias não será afetada desta maneira. Por exemplo, uma das amigas mais chegadas de Pat Allan[1] é heterossexual. Pat diz, “quando comparamos nossas vidas, vemos muitas áreas em que passamos pelas mesmas coisas, especialmente o fato de que ambas sofreram abuso sexual. Ela tem tido dificuldade em manter um casamento estável- atualmente está vivendo com seu terceiro marido – mas ela nunca lutou com atrações lésbicas como eu lutei”Aqui vão mais detalhes sobre o que entendemos ser os possíveis fatores que levam ao lesbianismo.
Relação mãe e filha
As mães ocupam um papel fundamental na existência humana. Mas o fato é que nem todas as mães foram e são perfeitas. E nem todas souberam ser mães. Quem sabe tiveram mães que deveriam tentar compartilhar seus filhos em adoção porque não cuidaram bem deles, e não tinham condições de cuidar de suas filhas e filhos. É fato que nem todas as mulheres são boas mães. Algumas mulheres que são boas mães hoje, tiveram que aprender a ser, tiveram que rever algumas falhas para serem mães melhores. A criança quando cresce começa a pensar, A mamãe não gosta de mim. Ela me rejeita. Eu sou má. Isso causa grande carência na vida da criança. Deus criou a criança com a necessidade de receber amor da sua mãe e, se isso não acontece, ela começa uma busca sem fim. Com freqüência ela vai atrás disto em lugares errados
A verdade é que estamos vivendo uma grave crise de masculinidade. Os homens não sabem ser homens porque eles não foram ensinados a serem homens pelos seus pais, porque estes também não aprenderam a ser homens e pais de forma saudável. Mas a verdade é que existem mulheres que não souberam e sabem ser mães e trazem sofrimento aos filhos e se tornam modelos péssimos para os mesmos. Tem muitas meninas que não receberam bons modelos de feminino de suas mães.
Relação pai e filha
Algumas mulheres não querem ser femininas em função das coisas que aconteceram entre seus pais. Em um quadro típico, o pai é machão, o rei do castelo, e a mãe desempenha um papel péssimo de mera subserviente. Então, a menina olha para o fardo que sua mãe carrega e pensa, Por que eu iria querer ser uma mulher?
O pai desempenha um papel-chave na afirmação da identidade sexual da criança, quer seja ela menina ou menino. Os pais podem transmitir, sem querer, mensagens erradas aos filhos. Quando ele diz ; “ Eu quero que você pense como eu, não como sua mãe”, o que a criança ouve? Ela ouve, “Ser mulher não é muito bom. Pensar como uma mulher é algo do tipo idiota, bobo”
Outras meninas viram suas mães serem maltratadas pelos pais e por outros homens. E inconscientemente pensaram: “Comigo não! Homem não encosta em mim. Se ser mulher é agüentar essas coisas que minha mãe está agüentando.Prefiro ser homem. Eu vou aprender a me proteger. Eu vou aprender a ser homem. Os homens é que mandam. Mulher só apanha.” E ela então começa a se identificar com o sexo oposto quando ela deveria se identificar com o seu próprio sexo. A
Antigamente, pelos estudos de Freud, pensava-se que a dificuldade com a homossexualidade era com o sexo oposto. Mas com os estudos de Elizabeth Moberly, que tem feito uma extensa pesquisa sobre a raízes que causam a homossexualidade e autora do livro Homosexuality: a New Christian Etic (Homossexualidade:uma vnova ética cristã) – quando a criança não se sente amada, ocorre um distanciamento entre ela e o pai (se for menino) ou entre e a mãe (se for menina). A menina percebe que não consegue ter suas necessidades básicas supridas. Estas necessidades são legítimas, dadas por Deus – necessidades de afirmação, de ser amada, de ser dependente. Essas necessidades ainda estão lá e, porque elas não foram supridas pelos pais, ela vai procurar que outras mulheres as preencham. O doutor Joseph Nicolize (estudioso conceituado nesta área), constatou pelos próprios estudos científicos que a dificuldade no homossexualismo, não é com o sexo oposto, mas com o genitor do mesmo sexo. E, a dificuldade com o sexo oposto vai se desenvolvendo como uma conseqüência e não uma causa da homossexualidade. Eu não sei me relacionar de uma forma apropriada com o sexo oposto porque eu ainda não tenho meu gênero bem definido.
Outro aspecto relevante no caso das mulheres, é o abuso sexual. Elas internalizam: “Se se relacionar com homem é ter esta experiência nojenta, eu prefiro as mulheres, porque elas são mais sensíveis, mais conhecidas, e não fazem sofrer”. Se ela tiver um pai ruim, é pior ainda. As mulheres tem muito mais dificuldades na hora de sair da homossexualidade com as questões de dependência emocional, já que são seres mais relacionais que os homens. Estes, tem mais dificuldade com as questões de atividade sexual promíscua. Esta é uma das grandes diferenças.
1. Homossexualismo como um estilo de vida alternativo
A terceira abordagem diz respeito à homossexualidade como estilo de vida alternativo. Esta é uma posição que surgiu nos últimos 40 anos. Inicialmente começou a se defender que a homossexualidade teria uma causa genética. E nos últimos anos temos encontrado muitos estudos tentando provar que a homossexualidade é causada por um gene. E até hoje isto não aconteceu. Os adeptos desta teoria alardeiam sobre estes estudos, mas todos possuem uma estruturação metodológica falha.
Entretanto, tais discussões parecem verdadeiras porque, ao final das pesquisas, com resultados obviamente inconclusivos, ninguém surge na mídia para afirmar que aquele estudo apresentou falhas.Até hoje não existe nenhuma base cientifica para provar que a homossexualidade é inata, mesmo porque a conduta sexual é muito complexa para ser determinada por um único gene.
Acreditamos que provar algo nesse sentido não será possível. Talvez se consiga detectar algum gene que trazem carga e predisposição a certas vulnerabilidades para a homossexualidade, assim como se tem para o alcoolismo. Mas todas as pessoas que tem vulnerabilidades para o alcoolismo ou para a esquizofrenia o são? Não!
A defesa dessa posição vem da compreensão de que pessoas gay são normais cientificamente, a conduta gay é natural, e portanto deve ser entendida como normal, e deve ser uma forma abençoada se celebrada com um único parceiro em termos de casamento.
Nicolize diz que “gay” é uma postura política e não uma identidade. Na verdade, as pessoas lutam com uma homossexualidade e não com um ser gay. Para os militantes desta abordagem, o “problema” são os de fora: a igreja, a cultura, a sociedade é que não aceitam a homossexualidade. É por isso que vemos um movimento tão ferrenho na tentativa de normalizar a homossexualidade. Para eles a idéia é a seguinte: “se todo mundo nos aceitasse como somos não teríamos mais problemas, pois os problemas são externos.” Inclusive nos EUA se eles conseguissem fazer com que a orientação sexual pudesse ser legitimada como uma minoria, ganhariam uma série de direitos financeiros significativos, uma série de privilégios, tais como as minorias negras, os hispanos, ou então populações fragilizadas como a terceira idade, ou os infantes.
Ainda nessa idéia de gay cristão seria preciso fazer uma releitura da bíblia, pois a forma conservadora de leitura da bíblia não é mais atual. Segundo estes ativistas, a bíblia foi escrita por homens a dois mil anos atrás, e , por isto, deveríamos fazer uma releitura de acordo com a nossa cultura.Esses são princípios básicos defendidos pelas igrejas gays, que foram criadas para que gays e lésbicas possam adorar à Deus do seu jeito, uma vez que eles sentiam-se rejeitados nas igrejas conservadoras.
2. E as soluções?
> Se concebermos a homossexualidade como manifestação demoníaca, ou seja, se é um problema espiritual, a solução deverá ser tratada de uma forma espiritual. Neste caso, a solução seria expulsar o demônio da pessoa. Seria necessário jejuar, orar, e lidar com o demônio Nestes casos, a cura, (se é que podemos falar em cura), seria relativamente instantânea, em poucas horas a pessoa estaria liberta.
Todavia é muito comum que as pessoas tenham as duas dificuldades. A maior parte das igrejas ainda não tiveram esta compreensão. É possível que a pessoa possa estar opressa, mas que também a pessoa tenha uma questão psico-emocional e sexual que é um complicador em sua vida e, que por isso, precisa ser cuidada.
Na maioria dos casos, a igreja faz um trabalho espiritual: expulsa a entidade, e a pessoa se sente melhor (quem não se sentirá melhor após uma libertação?). Isso significa que esta pessoa foi imediatamente liberta da homossexualidade? Não necessariamente. A maioria das pessoas, depois que tem a questão espiritual resolvida, sofre ainda com a questão psico-emocional de toda a vivência anterior dela. Mas o que costuma acontecer? A pessoa se converte, e depois de seis meses apresenta lutas homossexuais e volta pra igreja pra procurar aconselhamento. Aí os conselheiros tendem a afirmar escandalizados: “Ah, deve ser porque você ainda não se converteu mesmo! Você não é salvo de verdade, se não isso aí não voltaria. Isto não está certo!” Mas a pessoa foi salva, foi selada pelo Espírito Santo, mas apresenta uma dificuldade emocional que não foi tratada. Ou o conselheiro diz: “Isso deve ser algum pecado oculto. Confesse seu pecado!” Mas a pessoa não está em pecado, não está ligada a pornografia, não possui mais parceiros, está apenas lidando com aquela “tacinha emocional” vazia. Comportamentos como este, acabam por afastar estes rapazes e moças de nossas igrejas. Isso é terrível!
Neste sentido, nós como Igreja devemos adotar uma postura de arrependimento. Interceder diante do trono de Deus pela ignorância, por não sabermos cuidar das ovelhas tão preciosas de Jesus. Vamos clamar para que a igreja possa entender qual o seu papel legitimo e redentor.
Vale lembrar que posturas como: ore mais, leia mais a bíblia, jejue não vão resolver, embora estas disciplinas sejam imprescindíveis e recomendadas. Contudo, temos de saber que a dificuldade emocional legitima continuará ali. Enquanto o coração vazio de pessoas que lutam com a homossexualidade não for preenchido, as dificuldades irão persistir, pois é necessário que esta pessoa receba aquilo que Deus nos criou para receber, que é amor de mãe e de pai, e isto tem de ser mediado de alguma forma em nossos corações.
Ø Raízes e Soluções: o que a Igreja pode fazer?
ü Investir no treinamento de líderes espirituais idôneos para o aconselhamento e consolidação de homens e mulheres com lutas homossexuais;
ü Estimular a ação de “mentores espirituais”, principalmente do sexo masculino para “adotar” crianças e adolescentes que vivam em famílias desfuncionais, sem modelos apropriados de pai e/ou mãe;
ü Saber que o simples fato de estimular o casamento não se constitui solução eficaz para a mudança do comportamento homossexual;
ü Lidar com o preconceito de maneira sincera, adotando uma postura de arrependimento.
ü Apoiar ministérios de ajuda nessa área;
ü Entender o que é realmente constitui-se mudança na questão homossexual (o desaparecimento completo dos trejeitos, por exemplo, não pode ser visto como a única e suficiente condição para a mudança)
ü Estimular entre os jovens uniões saudáveis, o que acarretará em famílias saradas e bons modelos para a sociedade.
Tudo isso porque,
“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o Reino do Filho de Seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.” (Col.1:13-14)
Assim, também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo;
vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.
E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!
De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus.
Gl. 4:3-7
Fonte: http://ministerioabapai.com/2009/11/homossexualismo-raizes-e-desenvolvimento-parte-ii/