Quanto o nosso coração se dilata, e de lágrimas aquecidas de amor se nos enchem os olhos, quando somos quebrantados pelo Espírito do Senhor, que nos revela quanto amado somos por Deus, ainda que cheios de pecados.
Sim, de fato ama os pecadores… pobres… enfermos… injustos, que se dobram diante da Sua majestade e santidade, reconhecendo a própria miséria e fraqueza.
Por isso, no anseio de alcançarmos a imagem do que é divino, jamais nos esqueçamos do quanto somos humanos e imperfeitos, em nada diferentes do nosso próximo.
A mão divina está estendida e eu a beijo ainda quando por ela sou disciplinado.
Venha o Senhor e seja exaltado entre os pobres de espírito e que choram buscando ser consolados.
Choremos sempre a nossa grande insuficiência porque por maiores que sejam nossas obras elas são como nada e pequenas, e de fato o são, na presença da Santa Majestade do céu que tudo com perfeição governa.
Assim como os braços de Cristo se estendem para acolher o ladrão e a prostituta arrependidos, e que a nenhum pecador condena nesta dispensação da graça, que assim também todos os Seus servos estejam com seus corações abertos para receber a qualquer que esteja debaixo da cruel servidão ao pecado.
Alegrias espirituais indescritíveis esperam por todos aqueles que usarem de misericórdia para com o seu próximo, e que o conduza às veredas de justiça do coração do próprio Cristo, onde achará paz, descanso, amor e bondade.
Silvio Dutra