I. É necessário ter a visão global
A. Conceito de equipe. Use seus dons para servir. O líder da equipe é o pastor/responsável por aquele momento.
B. Coopere com a visão geral para evitar “a casa dividida contra sim mesma”
C. Comunicação e esclarecimentos constantes sobre a visão global às vezes é necessário
II. Escolha das Músicas
A. Conheça o povo e descubra quais as canções que eles conhecem e gostam. Isto deveria lhe ajudar na escolhas das canções.
B. Mantenha o equilíbrio entre músicas novas e antigas.
* Não deixe os clássicos de fora
* A rotina não é uma coisa ruim. Permita que as pessoas cantem músicas que já são familiares e foram “memorizadas”, ao mesmo tempo em que cantam as canções “novas”
* Incluir muitas novas canções de uma vez acaba com a intimidade e espontaneidade
C. Use aquelas canções “especiais”
* Características de uma canção “especial”
– As pessoas se conectam a Deus quando a cantam
– Acontece um aumento notável da presença de Deus quando você canta esta canção
– A melodia e a letra são memoráveis e memorizáveis
– Mesmo depois de muitos anos, a música ainda tem vida
D. Sem unção mesmo uma canção “especial” não vai decolar
Sempre volte à pergunta “O que Deus está fazendo agora?”. O que vai funcionar neste momento?
E. Escolha canções que liberem fé em seu coração
Você só pode liderar as pessoas a um lugar, se você mesmo estiver lá; portanto você precisa “possuir” a canção.
III. Preparando a sua lista de músicas
A. Peça a liderança do Senhor (João 5:19)
* Às vezes sentimos uma orientação clara sobre quais músicas devem ser escolhidas. Outras vezes, vamos fazer as melhores escolhas que pudermos, crendo que o que estamos fazendo é o melhor.
* Deus se alegra mesmo quando não sabemos claramente quais músicas devemos cantar. Ele recebe aquele momento como uma oferta.
B. Organizando o período de louvor
* Quando for possível, descubra qual é o tema do culto
a. Você pode “apoiar” a mensagem
b. Esta é uma boa maneira de mostrar que você é parte de uma “equipe”
* O que está em seu coração?
a. Um tema específico (evangelismo, intercessão, arrependimento, etc…)
b. Tem uma música que não sai de sua cabeça
c. Não descarte impressões (elas podem vir de Deus: sonhos, pensamentos etc…)
IV. O gráfico do Período de louvor
Não existem regras rígidas sobre a “curva” do período de louvor, mas existem alguns princípios que são verdadeiros, e formas de se montar diferentes períodos de louvor que já foram testadas.
A. A Curva Clássica
Esta é a curva mais comum de todas. Ela funciona bem nos cultos de domingo, e outros cultos em que o povo precisa que sua fé seja motivada no louvor. Canções mais rápidas, que normalmente são proclamações das obras e atributos de Deus, normalmente se encaixam bem aqui.
B. A Curva Montanha
Este tipo de período de louvor começa com uma canção não muito rápida como “You are Worthy of my Praise” (Tu és Deus de toda glória). Nesta canção as pessoas são levadas a tomarem a decisão de adorarem a Deus enquanto cantam. Conforme as pessoas se conectarem a Deus, eles estarão mais preparados para celebrarem. Se tivermos um encontro significativo com Deus, certamente teremos o que celebrar.
C. A Curva Terremoto
Esta é a curva clássica, com uma explosão no final! Depois de estarmos nos braços de Deus por 20 ou 30 minutos, algo natural a se fazer é celebrar! Uma música como “Dançaremos nas ruas de ouro” é perfeita para finalizar um momento como este.
V. Elementos que geram continuidade
O louvor é como um diálogo com Deus. Ao invés de pularmos subitamente de um assunto para outro, existe uma progressão natural no fluir da conversa. Há algumas formas básicas de estabelecermos continuidade no período de louvor.
A. A continuidade Lírica
1. Duas ou mais músicas que têm o mesmo tema. Ex: “Deep deep love (Profundo amor)” e “This is love” ou “Yahweh”, “Great is Thy Faithfulness” e “Faithful one” .
2. Músicas que tenham temas ou atributos de Deus que se relacionam. Ex: “Holy is the Lord” e “Holy, Holy, Holy” .
B. O segundo elemento da continuidade é a “nota” em que a música é tocada
1. Canções que são tocadas no mesmo tom, ajudam a manter o fluir de um período de louvor
(E) Blessed be the name (Bendito seja o Nome)
(E) I could sing of your love forever (Cantarei Teu Amor pra Sempre)
(E) Deep deep love (Profundo Amor)
2. Canções em Tons Relativos
Outra forma de usar o Tom de uma música como caminho de mudança para a canção seguinte e utilizar o “Tom Relativo”. O tom relativo menor de qualquer nota é a 6a. menor daquela nota. Por exemplo, Em é o relativo menor de G. E por causa da compatibilidade musical destes dois tons, uma transição entre eles acontece de forma bem suave. Então eu posso passar do refrão de uma música em G, imediatamente para o verso de uma canção em Em.
C. O terceiro elemento é o tempo da música
1. Ex: “Before you now” (Diante de Ti) e “You are here” (Estás Aqui) têm temas parecidos, são tocadas no mesmo tom e praticamente no mesmo tempo.
2. Isto ajuda as pessoas a permanecerem com sua atenção no Senhor durante a adoração, porque a transição entre as músicas não chama tanta atenção.
D. O Quarto Elemento é o Estilo da Canção
1. Ex: “I Give Thanks” com “New Every Morning” ou “Show Your Power” com “His Banner Over Me”(Sua bandeira sobre mim)
2. Este elemento não é algo crucial e naturalmente algo mais subjetivo
É importante que não enfatizemos demais o valor da constância musical. No inicio de minha experiência como líder, eu cometi o erro de crer que se tivesse feito todas as transições corretas, eu teria um bom período de louvor. O que começou a acontecer foi que, eu terminava uma música muito ungida, que transmitia um profundo senso de responsabilidade para as pessoas, e quando eu mudava de canção a coisa caía drasticamente. Isto mostra algo muito importante – Não mude para a canção seguinte somente porque você precisa mudar. Todas as músicas devem ter brilho próprio como instrumento de adoração. Fazer a transição correta sem ter a música certa é como fazer um churrasco sem a carne.
Fonte:www.vineyardmusic.com.br / Adorando