“TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” (Eclesiastes 3:1). Precisamos entender que Deus tem propósitos a realizar em (e através de) nossas vidas. Muitas vezes, mesmo possuindo anos de fé cristã, nos colocamos em uma posição defensiva, que acaba, muitas vezes, por nos levar a passar ao largo do caminho que Deus gostaria que estivéssemos traçando.
O tempo é algo que não dominamos, mesmo porque nem sabemos o que será de nós daqui a segundos, quanto mais sobre o amanhã? Então, até quando estaremos a agir sob o impulso dos nossos próprios desejos, deixando de cumprir a vontade de Deus?
O Senhor Jesus nos ensina a buscar, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a Sua Justiça e as demais coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). Porque não buscamos cumprir esta ordenança?
Já vem a hora em que não poderemos mais trabalhar… Jesus está voltando, e precisamos já ter trabalhado quando Ele chegar! Quais são os frutos que estamos colhendo? Ou estamos tentando dizer a nós mesmos (queremos até acreditar nisto!), que ainda há tempo e precisamos cuidar de nossas vidas e, “assim que terminarmos aquele projeto, vamos fazer a Obra que Deus nos chamou a executar”. Balela! Logo, mesmo antes de terminar o projeto, você já terá em mente outro, e mais outro, que chamarão a sua atenção para executar, mesmo antes de haver concluído o projeto anterior!
Precisamos olhar para as nossas prioridades e rever nossos planos, conceitos e metas… parar para pensar e dizer para nós mesmos: “como eu quero chegar ao Céu?” E, ainda: “Será que as práticas do meu dia a dia me levarão à Vida Eterna?” Temos feito um trabalho de QUALIDADE para o Senhor, ou temos priorizado nosso bem estar e desenvolvido todos os outros projetos com mais afinco e empenho, a fim de conquistar mais bens materiais?
Como Ministros do Evangelho, temos cumprido com o Chamado de Deus, ou temos nos envolvido em situações em que colocamos a Deus de lado e procuramos realizar a nossa própria vontade, e não a do Senhor a quem servimos? Perguntando de uma forma mais sincera (e talvez até mais crítica): temos sido servos ou muitas vezes temos agido como senhores?
Quais os prêmios, os galardões que nos têm sido dados, os de Deus, ou os do mundo? Quais os títulos que nos importam, o de servo, ou o de doutores?
A verdade é que a grande maioria de nós têm deixado de Servir, para ser servidos… Têm deixado de realizar, para ver realizado… Têm deixado de agir, para que os outros façam, mas as recompensas venham a nós.
Hipocritamente, muitos, daí, ainda têm coragem de perguntar ao Senhor: “Mas onde estão os sinais, os milagres, os batismos no Espírito Santo, as conversões? Porque não estão acontecendo no meu ministério, na minha igreja?”
É hora de reconhecer a necessidade de mudança, de converter os nossos corações ao Pai, de deixar de querer para nós, e querer para todos… a Unção que vem do Alto quer ser derramada sobre nossas vidas, mas é necessário que “… o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhe, e ore, e busque a minha face e se converta dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr. 7:14).
Meu irmão, minha irmã, que possamos voltar ao projeto original que nos foi dado, e realizemos as obras que o Senhor nos chamou a realizar, sem plágio, sem cópia ou fotocópia, buscando a Sua Direção, a Sua Vontade, e TRABALHANDO INCANSAVELMENTE para conquistar almas para Cristo Jesus! MARANATA!
A. L. Rodin