Podemos afirmar de maneira muito simples qual é o motivo de necessitarmos ser justos para que possamos ir para o céu. Somente quem é santo pode habitar o céu. E quem de si mesmo possui a referida santidade? Ninguém, conforme declara a Escritura.
Esta santidade consiste em termos a imagem e semelhança de Deus sobretudo no que se refere ao seu caráter e virtudes. Ou em outras palavras, sermos semelhantes a Cristo. Vemos assim que o assunto da justiça perfeita de Deus em nós, torna inútil qualquer argumentação relativa ao quanto somos ainda justos por nós mesmos, apesar de sermos pecadores, e quanto temos mais de procedimento justo do que outros, uma vez que, isto não nos recomendará jamais para a vida do céu.
Precisamos então não apenas ser justificados (declarados justos e perdoados por Deus por causa da redenção que há em Jesus), mas também sermos transformados de fato, em pessoas que estão se aperfeiçoando progressivamente, segundo aquela justiça que há na pessoa do próprio Deus, e que há de se manifestar em plenitude de perfeição quando formos admitidos no céu.
Este trabalho é feito por graça e mediante a fé, e segundo o poder operante do Espírito Santo.
Todos os que se convertem de fato a Cristo, passam a entender o significado e a necessidade desta justiça divina, porque podem experimentá-la em suas próprias vidas.