Quando lemos o texto de Filipenses 3.12-17, no qual o apóstolo Paulo fala do dever de todos os crentes de perseverarem rumo à maturidade espiritual, para conquistarem a plenitude da vida de Cristo, através da contínua identificação com os seus sofrimentos em Sua morte, e pelo experimentar da novidade de vida da qual participamos mais e mais pela virtude da Sua ressurreição, temos não somente uma perspectiva para uma vida vitoriosa e abençoada em nossa jornada neste mundo, como também acharemos nisto uma grande força e consolação para enfrentar todas as vicissitudes que temos aqui embaixo, e a principal delas que é a de estarmos preparados para as circunstâncias que acompanharão a nossa morte.
É de fato algo muito triste, ver quantos que tendo parado no meio do caminho, e tendo deixado de prestar o devido culto de adoração a Deus pelo testemunho de uma vida santa em plena comunhão com Ele, passam por tribulações, enfermidades, e próximo da hora de partirem daqui para o outro lado do rio, são achados cheios de angústias, de temores e murmurações, em vez de fazê-lo com a paz, alegria e força que a graça de Jesus concederia aos seus corações.
A porta da graça tem se mantido sempre aberta para aqueles que se esforçarem para honrar a Deus e o modo de vida que Ele nos ensina em Sua Palavra.
A nenhum que vier a Ele, Jesus rejeitará.
Todavia, quão temerário é que se viva tanto tempo longe da porta do céu, e sempre fugindo dela, que quando chega a hora da nossa maior necessidade, nem sequer conseguimos lembrar de que ela existe, quanto mais de nos dirigirmos a ela.
Assim, portanto, bem fazem todos aqueles que não se permitem parar em sua jornada espiritual. Todos os que perseveram na fidelidade até o fim. Porque acharão graça e socorro em ocasião oportuna, que lhe será concedido pelo Deus que se deixa achar por todos aqueles que o buscam.
Pr Silvio Dutra