O PÃO NOSSO DE CADA DIA
18 de Maio
Quem enche a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a águia.
Salmo 103.5.
A águia passa por um processo de rejuvenescimento, mudando as suas penas, seu bico e suas garras, recebendo assim novas forças. Também nós, rejuvenescemos e recebemos novos ímpetos, quando o Senhor nos “enche a boca de bens”.
Ademais, se alguém nos oprime ou nos acusa injustamente, o Senhor é quem julga com a sua verdade e nos ajuda. Como está escrito: “O SENHOR faz justiça e juízo a todos os oprimidos” (v.6). Por isso é que devemos nos calar, ainda que nossos inimigos nos difamem, torçam e mal interpretem os fatos, falsificando nossas palavras e andem por ai esparramando aos quatro ventos que somos mentirosos e enganadores, ou falsos cristãos. Calamo-nos “como se fôssemos surdos que não ouvem, como mudos que não abrem a sua boca”. Mas, é Deus quem defende a nossa causa e o faz de maneira maravilhosa. A verdade vem à luz e desmascara os nossos inimigos.
Tudo isso depende unicamente da fidelidade do Senhor, e por isso podemos confiar Nele. “O SENHOR faz justiça e juízo a todos os oprimidos. Fez notório os seus caminhos a Moisés e os seus feitos, aos filhos de Israel”.
Podemos nos sentir mui felizes e seguros, porque claramente vemos as boas intenções que Deus tem para conosco. Ao observar toda a natureza criada por Ele, encontramos inumeráveis demonstrações de sua bondade e generosidade. Mas, sobretudo, recordemos que Ele enviou-nos seu Filho Unigênito ao mundo, falando-nos por meio Dele e explicando-nos sua boa intenção de nos salvar. Recordemo-nos também que Ele sofreu até a morte para nos resgatar… As intenções de Deus são claras e concretas para conosco.
Nós cristãos, podemos pensar em nosso futuro com segurança, confiados apenas nas boas intenções de Deus as quais nos são reveladas nas Escrituras, como se seus maravilhosos pensamentos de bem e de paz já tivessem sido cumpridos e realizados em nossas vidas.
Pai Celestial, perdoa também aos nossos inimigos, a todos os que nos ofenderam e nos fizeram mal, assim como, de todo o coração os perdoamos. Amém.
C.O.Rosenius (1816-1868) Novo Dia – Trad. Sóstenes Ferreira da Silva