“Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.” (Rom 14.5)
Quanto a este conselho do apóstolo, muitos têm erroneamente pensado que aqui se trata de doutrina clara, diretamente definida na Palavra revelada de Deus.
Jamais, Paulo teria ousado proferir tal blasfêmia, a saber, que cada um definisse segundo sua própria interpretação da Bíblia, qual é a doutrina que lhe convém.
A doutrina revelada é absoluta e imutável.
O que está claramente em foco no contexto desta citação do apóstolo em Romanos 14, era a questão de preferências por hábitos não pecaminosos, para os quais cada um tem a liberdade de escolher o seu, sem que seja julgado por alguém de pensamento diferente.
Mas quando não se trata de doutrina revelada, ou de prática de coisas que ainda que não definidas na Bíblia como sendo pecaminosas, todavia, caso não estejam de acordo com o tom das Escrituras, e que não trazem consigo a aprovação do senso comum daqueles que estão santificados, e sobretudo da testificação do Espírito Santo, é evidente que estas coisas não são lícitas e deveriam ser abandonadas.
Acrescente-se a isto que ainda que fossem lícitas, todavia há que se considerar que nem tudo nos convém.
Há coisas que podem parecer inocentes na superfície trazem nelas o pecado subliminarmente embutido, e faríamos bem em nos preservar delas.
Neste particular, quanto cuidado se deve ter com a mídia secular, não somente impura em si mesma em quase sua totalidade, como também é engenhosamente planejada para explorar e incentivar o que há de pior na humanidade.
E quando estas coisas estão habitando juntamente conosco na casa do nosso coração, dificilmente nosso Senhor Jesus Cristo poderá achar boa acolhida em tais condições.