Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas; nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência. – Romanos 9:7-8
As promessas de Deus de estabelecer um reino futuro na Terra sob o governo de nosso Senhor Jesus Cristo, conforme registradas em várias passagens bíblicas, não se destinam a todos os descendentes naturais de Jacó, cujo nome foi mudado para Israel, ou seja, à sua descendência biológica, senão aqueles que são circuncidados não propriamente no prepúcio, mas no coração.
Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus. – Romanos 2:28-29
É a estes que são circuncidados no coração que as promessas se referem, a saber a todos aqueles, de todas as nações, inclusive de Israel, que amam a Deus e a nosso Senhor Jesus Cristo, e que nasceram de novo do Espírito Santo, cuja carnalidade de seus corações tem sido despojada (circuncisão do coração) pela conversão e santificação de suas vidas devotadas a Deus e aos seus mandamentos.
Não seria cabível imaginar um reino espiritual e santo de Jesus Cristo com aqueles que se declarando judeus vivem escravizados ao pecado e na prática de males.
Não se deve portanto tomar o todo pela parte, pois nem todos de Israel (que significa príncipe de Deus), segundo o dizer do apóstolo são de fato israelitas para Deus.
Não há um reino espiritual eterno prometido por Deus para qualquer israelita descendente de Abraão, que não pratique as mesmas obras de Abraão por meio da fé em Jesus Cristo, e nosso Senhor deixou isto bastante claro em seu ministério terreno.
E muito menos deve se pensar que haja tais promessas para aqueles que se entregam à chamada causa sionista de se tentar alcançar o poder mundial através da aplicação de métodos insidiosos e abomináveis à santidade e justiça de Deus.