“Nossas limitações não nos tornam improdutivos para Deus, mas o pecado sim!”
Por vezes vejo pessoas vivendo na total improdutividade espiritual por conta de suas limitações. Seja medo, timidez, debilidade física…, algo bem particular que faz com que deixem de produzir para Deus. Olhamos tanto para nossas limitações e nos colocamos debaixo de acusação o tempo todo, admitindo que não podemos falar do amor de Deus e, até mesmo, trabalhar na Sua obra.
Pode Deus usar minha vida, sendo eu tão limitado? Vejamos o que nos diz a história…
Moisés, o grande libertador do povo judeu, tinha sua limitação pessoal e isso não o tornou improdutivo para Deus.
“… Ah! Senhor! Eu nunca fui eloquente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua.” (Êxodo 4:10b)
Moisés considerou a eloquência uma qualidade necessária para comparecer diante de Faraó e se considerou improdutivo mediante a sua limitação pessoal. Porém, Deus mesmo diante da limitação de Moisés não o considerou improdutivo e o usou de forma sobrenatural para conduzir o povo à liberdade.
O valente profeta Elias, que havia desafiado o rei Acabe, juntamente com os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas de Aserá(mãe de Baal), após ter sido usado por Deus para ser canal da manifestação do Seu poder, teve medo e fugiu para o deserto onde pediu para Deus a morte. (Sugiro a leitura desse surpreendente episódio em I Reis 18:19…).
Elias também era limitado, mas a sua limitação não o tornava improdutivo para Deus…
Existe um propósito de Deus na minha limitação? O apóstolo Paulo foi educado e instruído por Gamaliel(distinto doutor da lei judaica), original de Tarso – notável centro de instrução, quase tão célebre como Atenas ou Alexandria. Por zelo e por acreditar que estava fazendo a vontade de Deus, perseguiu os cristãos e acompanhou de perto a morte de Estevão por apedrejamento. Evento esse que trouxe como consequência a conversão de Paulo e o transformou de perseguidor a discípulo de Jesus Cristo.
Paulo teve grandes experiências com Deus e profundas revelações vindas do coração de Deus para seu coração. Porém, num determinado momento de sua vida, mesmo ele, com todas as qualificações e experiências, se sentiu limitado diante de Deus.
“E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne…” (II Coríntios 12:7a)
Nossas limitações nos lembram que “Temos um tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (II Coríntios 4:7). Nossas limitações não nos tornam improdutivos para Deus!
“…A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza…”(II Coríntios 12:9)
O objetivo das nossas limitações é o aperfeiçoamento do poder de Deus em nós e pra que toda glória aprendamos a dar somente a Ele. Porém, como foi dito no início: O pecado nos torna improdutivos!
“… o salário do pecado é a morte…” (Romanos 6:23a)
O pecado nos distancia de Deus e também das coisas de Deus. Alguns ficam dias ou até semanas sem conseguir confessar, se arrepender e se reconciliar com Deus. Perceba quanta improdutividade nos sobrevem após o pecado…
Mas e agora, o que fazer?
“Filhinhos meus, estas cousas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo;” (I João 2:1)
Perceba o grande amor que o Senhor tem por nós…
“Se confessarmos nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (I João 1:9)
“Nossas limitações não nos tornam improdutivos para Deus, mas o pecado sim!” Mas é possível mudar a direção!