Quando Deus criou o Universo, Ele o fez com o único objetivo de tornar a criatura participante de sua perfeição e bem-aventurança e, assim, mostrar nela a glória do seu amor, sabedoria e poder.
Deus deseja revelar a si mesmo dentro e por meio dos seres criados, comunicando-lhes tanto de sua própria bondade e glória quanto eles sejam capazes de receber. Mas esse repasse de virtudes não concede ao homem uma auto-existência ou uma vida independente do criador.
Deus criou o homem, pelo seu imenso poder, e também só Deus pode sustentá-lo a cada momento. E para o homem voltar a ter unidade com Deus ele precisa apresentar-se a Deus como um vaso, no qual Deus possa habitar e manifestar seu poder por meio dele. A vida que Deus nos devolveu por meio de Jesus Cristo não nos é concedida de uma só vez, mas a cada momento, continuamente, pela operação incessante do seu grandioso poder que é liberado pela sua Palavra em nosso interior (Jesus disse: “Eu sou o pão da vida”, Jo 6:48).
A humildade é a posição e a condição exata que nos coloca na plena dependência de Deus: é a primeira e a mais elevada virtude do homem criado. Já o orgulho que habita no coração do homem o torna obcecado e independente de Deus e isso configura a perda da humildade. É a raiz de todo pecado e mal.
No Éden, quando a serpente injetou no homem o veneno do seu orgulho (o desejo de ser como Deus, Gn 3:5), todos se separaram de Deus (Rm 5:12). Seja no céu ou na terra, o orgulho ou a auto-exalação é o fato gerador de maldição. Por isso nossa redenção tem de ser a restauração da humildade perdida.
Jesus veio, portanto, trazer humildade de volta a terra, fazer-nos participantes dessa humildade, e por ela, nos salvar. Nos céus Ele se humilhou para tornar-se homem, e aqui na terra foi obediente até a morte (Fp 2). Foi por Cristo ser a humildade é que hoje temos a salvação e o Espírito que dá a vida eterna.
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