Como a banda se juntou?
Jack: Começou com Leeland como um artista individual. Ele foi contratado para um acordo de compositor quando ele tinha 15 anos e, durante um curso de uns 2 anos, a banda começou a se formar. Nós somos feitos de família e amigos, nos encontrando pela igreja e tocando no nosso grupo de jovens semanal. Nós começamos a trabalhar em idéias que Leeland trouxe à mesa, e nós eventualmente tivemos de reconhecer, “Ei… somos uma banda!” Então tentamos encontrar um nome, e aí pegamos emprestado o primeiro nome de Leeland porque achamos que soava legal.
O que você acha de todo esse burburinho que cerca o primeiro álbum de vocês?
Jack: Era um pouco surreal no começo, mas, no mínimo, encorajante. Toda a resposta positiva que obtivemos nos últimos meses tem sido a confirmação de que é isto que Deus nos chamou para fazer.
Leeland, como você se juntou ao Michael W. Smith?
Leeland: Ele veio para um mostruário onde tocávamos, em Nashville. Ele adorou a música e acabou indo embora naquela noite com uma cópia das nossas gravações. Algumas semanas depois, eu recebi uma ligação de Michael perguntando se eu gostaria de co-escrever músicas com ele e com o produtor Matt Bronlewee para o seu novo disco! Eu agi calmamente e disse que queria. Depois eu desliguei o telefone e enlouqueci! Foi uma experiência maravilhosa e eu estava me sentindo tão honrado em receber a oportunidade de escrever com um artista no qual me inspirei a vida inteira.
Como você vê a atual música moderna de adoração?
Jack: Nos últimos anos tem acontecido uma mudança evidente nos corações dos jovens da minha idade – um aumento na fome de adorar a Deus. Nós sentimos que temos a responsabilidade de escrever músicas que puxem os jovens da nossa idade para a intimidade com Jesus. Nós queremos trazer uma nova cor à paleta de adoração moderna.
Quando compõe músicas, o que mais lhe inspira?
Leeland: Muitas de minhas músicas são tiradas de orações. As que nós recebemos, as melhores respostas, são aquelas que Deus meio que largou-as no meu colo enquanto eu estava passando um tempo em Sua presença. Esta é a minha maior inspiração.
De que música do novo álbum você mais se orgulha?
Leeland: “Tears of the Saints” (Lágrimas dos Santos). Eu estava orando, pedindo a Deus para me ajudar a sentir o que Ele sente pelos perdidos. Eu queria que uma pessoa que passa fome fosse um ganhador de almas. Depois de orar por uns 30 minutos e não sentir nada, eu simplesmente comecei a chorar. E então eu tive um sentimento de luto tão intenso no meu coração, e Deus me disse, “Isso é apenas uma fração do que eu sinto pelos meus filhos que estão perdidos”. Depois disso, a música veio imediatamente – letras, notas, tudo. Tinha sido tudo inspirado por Deus.
Ricardo Oliveira
reportagem
Melina Rachel
tradução