Ecumenismo é um tema que desperta o lado amoroso de qualquer pessoa. A unidade, a fraternidade, o amor, o companheirismo e a amizade são virtudes que todo cristão deve praticar. Como recusar uma proposta tão digna como o ideal ecumênico? Como dizer “não” ao amor, à amizade, à aproximação? Como não querer andar com pessoas que têm o mesmo Deus?
Assim, ecumenismo é um assunto fascinante e desafiador. Sabemos que discutir a questão ecumênica requer, antes de tudo, despir-se de preconceitos ou qualquer outro tipo de resistência. Mas, acima de tudo, precisamos ser sinceros e claros em nossas convicções e posições.
As questões que nos vêm à mente são: Qual é a proposta? Quem está propondo? Quais os fundamentos da proposta? Os grupos envolvidos estão de acordo com as bases do autêntico Cristianismo? Há alguma ameaça à preservação da central idade de Cristo em nossa experiência pessoal?
O que é ecumenismo?
Ecumenismo é uma palavra que vem do termo grego oikoumene, seu significado é “mundo habitado” ou, ainda, “aquilo que pertence a este mundo”. Trata-se de uma palavra usada mais no âmbito cristão. Às vezes é utilizada de maneira abrangente, sendo também empregada para denominar o diálogo entre todas as religiões, neste caso o nome apropriado seria diálogo inter-religioso ou apenas “diálogo religioso”.
O Dicionário Aurélio define ecumenismo como movimento que visa à unificação das igrejas cristãs (católica, ortodoxa e protestante). A definição eclesiástica, mais abrangente, diz que é a aproximação, a cooperação, a busca fraterna da superação das divisões entre as diferentes igrejas cristãs.¹Atualmente, o termo tem um significado estritamente religioso, apesar do seu contexto histórico abranger os aspectos geográfico, cultural e político. Numa edição especial, a revista Sem Fronteiras (As Grandes Religiões do Mundo, p. 36) descreve o ecumenismo como um movimento que se preocupa com as divisões entre as várias Igrejas cristãs. E explica: Trabalha-se para que estas divisões sejam superadas de forma que se possa realizar o desejo de Jesus Cristo: de que todos os seus seguidores estivessem unidos, assim como Ele e o Pai são um só.
Independente da definição, o objetivo da Igreja Católica romana, exposto no livrete “O Que É Ecumenismo”?, é buscar uma aproximação, o que muitas vezes dá a impressão de que o objetivo do movimento é acabar com as outras igrejas para formar apenas uma. E, principalmente, que na nova Igreja todos se submetem a uma só autoridade eclesiástica. Mas, na verdade, não é exatamente esta a proposta. Por isso, é importante entender a questão mais profundamente.
Em defesa do ecumenismo
No Brasil existem vários organismos de natureza ecumênica. O mais importante parece ser o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) fundado em novembro de 1982, com sede em Brasília e cujo símbolo é um barco. Seus membros são: “Igreja Católica Apostólica romana, Igreja Cristã Reformada, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Metodista, Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e Igreja Católica Ortodoxa Siriana do Brasil”.²
No âmbito internacional, destaca-se o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), fundado em 1948, do qual a Igreja Católica romana, até a publicação da edição especial de SEM FRONTEIRAS, não era filiada. Uma assembléia desse organismo, realizada em 1991, em Camberra, na Austrália, reuniu mais de 300 Igrejas cristãs de todo o mundo.
Diferentes no “essencial”
“Que harmonia [pode haver] entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?” (2 Co 6.15)
Quem será a autoridade final em assuntos doutrinários no ecumenismo, uma vez que, imagina-se, católicos romanos e evangélicos podem um dia estar, não necessariamente unificados, mas, pelo menos, “andando juntos”?
Para o evangélico, a Bíblia é a única autoridade. Para o católico romano, nem tanto, porque este aceita outras fontes com força’autoritária igualou superior à Bíblia. Na apresentação do livrete da CNBB, a Igreja Católica Romana afirma que pretende aprofundar esse encontro fraterno entre as igrejas cristãs, e confirma uma velha suspeita do evangélico quando declara que tudo será feito em sintonia com os anseios do papa João Paulo 11. Isso porque, para os católicos romanos, o papa é o supremo pastor e doutor de todos os fiéis.
O evangélico não aceita a possibilidade de atender aos anseios do papa porque, para aquele, Jesus é a única referência, o modelo, “o caminho, a verdade e a vida”. Um outro ponto de forte desacordo está no culto a Maria, algo que o evangélico abomina. Principalmente agora, quando os católicos romanos colocam Maria como Estrela da Nova Evangelização.³
Assim posto, as divergências – a autoridade do papa, as tradições católicas romanas e o culto a Maria – são pontos inegociáveis e razões muito fortes na separação entre católicos romanos e evangélicos.
Caminhos diferentes
“E irão muitas nações, e dirão: Vinde, e subamos ao monte do SENHOR, e casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do SENHOR.” (Mq4.2).
O maior argumento do evangélico contra a proposta ecumênica da Igreja Católica Romana fundamenta-se em Amós 3.3: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?”
As retóricas reflexões do profeta, nos primeiros versículos do capítulo 3, resumem a lógica das situações contraditórias. Hoje essas perguntas poderiam, do lado evangélico, ser as seguintes: é possível servir e adorar ao Senhor Jesus e a Maria, ao mesmo tempo? É possível seguir a Bíblia e as tradições católicas romanas sem ferir a soberania de Deus? É possível submeter-se à autoridade do papa e a do Senhor Jesus, como cabeças da Igreja? Se conseguirmos dizer “sim” a estas indagações, então podemos começar a pensar no ideal ecumênico.
Uma outra questão diz respeito ao “jugo desigual”, quando o apóstolo Paulo pergunta:
“Que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?” (2 Co 6.14).
A Bíblia Shedd (p. 1636) define jugo desigual como qualquer ligação com incrédulos que tende a diminuir ou mudar a direção da peregrinação.
A diferença é tudo
“… para fazerdes diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo” (Lv 10.10).
A questão das diferenças é fundamental. Não é fácil conciliar convicções que não se harmonizam.
A mesma coisa acontecia na época de Jesus. Sua mensagem chocava-se com o formalismo religioso e as tradições da religião judaica. Seria possível sentar e negociar com os fariseus? Dava para Jesus conversar com Caifás e tentar um acordo? Por que o jovem rico não pôde seguir a Jesus? Porque os seguidores ocasionais de Jesus se dispersaram?
Nestes casos, a separação era inevitável porque a dificuldade estava na natureza dos propósitos.
Quando o povo de Deus entrou na Terra Prometida de Canaã, Deus insistia em que o Seu povo não se misturasse com os povos pagãos das regiões circunvizinhas porque perderiam a identidade que Deus Ihes conferira. Josué, o grande líder dos hebreus, ao conclamar o povo para uma renovação do pacto com Deus, declarou que, qualquer que fosse a posição deles, ele já havia decidido: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” Js 24.15). Estava avisando que, caso eles tomassem outra direção, ele se manteria fiel a Deus. E se realmente decidissem tomar outro caminho, haveria necessidade de separação.
Unidade dos cristãos
“Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” (Jo 17.21).
Sobre a unidade que se prega em defesa do ecumenismo, a Bíblia de Estudo Vida (Ed. Vida) comenta o texto de João 17.21:
Jesus não orou pela unidade instituciona/, mas pela união espiritual. Quer que todos os crente sejam unidos em amor e graça, assim como Pai e o Filho são um. Deus deseja que o mundo veja manifestações tangíveis dessa unidade. Quando os cristãos demonstram o amor de Deus de maneira concreta, as pessoas são convencidas mais prontamente de que o próprio Jesus foi a expansão maior do amor de Deus.
O desejo de Jesus é que Seus seguidores tenham os mesmos pensamentos e as mesma atitudes, instruídos e guiados pelo Espírito Santo (Ef 4.3). Seja qual for a sua cultura, língua ou nacionalidade, o “cristão” não pode, por exemplo, jamais ser “idólatra”. Ou eleger outros nomes, além de Jesus Cristo (At 4.12).
Para muitos católicos romanos, uma aproximação ou unidade chega a ser indiferente. Isso porque passeiam com muita naturalidade por redutos não-cristãos, como espiritismo, candomblé, cartomantes, numerologia, astrologia, jogos de azar, festas pagãs.
O movimento da Renovação Católica Carismática (RCC), objeto de estudo na edição de maio/junho-99 da revista Defesa da Fé, matéria com o subtítulo “A falsa propaganda do Ecumenismo Pentecostal”, cita um trecho do livro “Esse Crente Chato”, do pastor Robinson, da ABU (Associação Bíblica Universitária) onde diz: O pentecostalismo católico não gosta de estudar doutrinas (‘isso divide’), usando como padrões o companheirismo na mesma experiência e o ‘amor’, em vez das Escrituras. E agora? … Isso nos mostra que o critério é a unidade pela unidade, a fraternidade pela fraternidade, o amor pelo amor, as ‘línguas’ pelas ‘línguas’ e nada pelas Escrituras. A Bíblia já não seria o critério normativo de verdade, de julgamento e de discernimento (…) A ingenuidade de muitos, a falta de conhecimento doutrinário, a falta de coragem para ficar firme e proclamar as Escrituras como única regra de fé e prática, a falta de postura para dizer NÃO, a busca de um ‘amor’ e de uma ‘fraternidade’ são alguns versículos usados por Satanás para selar tal espúrio ‘Ecumenismo'(…)
Todos, de espírito aberto, devemos proclamar, unidos, a mensagem do Calvário, de Bíblia em punho, buscando o Consolador.
“Não, ainda não”
“Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1 Co 6.12).
Uma coisa é certa: enquanto as doutrinas antibíblicas da Igreja Católica romana perdurarem, a resposta da comunidade evangélica, assim como na indagação de Amós, tenderá a um “Não, ainda não”. A unificação ou aproximação ainda é uma possibilidade remota.
Apesar de ter a ação ecumênica como “irreversível”, o catolicismo romano sabe dessa dificuldade porque, como enfatizou a revista Veja (10/11/99), “a Igreja não abre mão de seu primado”. Não abrir mão é um péssimo sinal para quem quer se aproximar. Observe como a revista traduz a visão da Igreja Católica Romana: Por ter sido fundada pelos apóstolos Pedro e Paulo, a instituição vê-se como a única representante legítima de Cristo. Daí o adjetivo ‘apostólica’, que se segue ao ‘católica’.
Ao definir-se também como ‘romana’, a Igreja diz ao mundo que não existe outra autoridade que se equipare ao pontífice encastelado em Roma. Ou seja, o ecumenismo, para a cúpula católica, não passa de uma relação estratégica entre partes que nunca serão iguais. No bojo de sua visão como instituição cristã, percebe-se que ela traz um ranço de preconceito religioso acumulado ao longo de séculos.
Estariam, hoje, Pedro e Paulo orgulhosos da Igreja que fundaram? E quanto a Maria? Poderiam adorá-la, e aceitá-la como co-redentora na obra da salvação? Seria ela a “estrela” da sua estratégia de evangelização? Seguiriam à tradição em detrimento das Sagradas Escrituras, termo primeiramente usado pelo próprio Paulo?
Dizer “sim” ou “não” para o ecumenismo depende da natureza da proposta apresentada. Jesus rejeitou a idéia de Pedro (Mateus 16.23), quando este Lhe propôs um caminho diferente daquele que O levaria à cruz do Calvário. Parecia uma boa sugestão, uma proposta interessante, mas Jesus a classificou de “inspiração satânica”.
Nem sempre precisamos concordar com o que parece óbvio ou coerente. É preciso ir mais fundo na questão. Não há por que não estar “andando juntos” quando se vai na mesma direção, seguindo o mesmo mapa, usando o mesmo veículo, guiados pelo mesmo condutor. Se, no entanto, o caminho que a Igreja Católica romana tomou é verdadeiramente aquele de João 14.6 (“Eu [Jesus] sou o caminho (…)”), então já estamos “juntos”. Mas, se na sua auto-suficiência, decidiu tomar um outro caminho ou trocar de mapa e de guia, naturalmente católicos romanos e evangélicos se afastarão um do outro.
Qual é o nosso barco?
A discussão sobre o ecumenismo não se esgota aqui. Há muito mais para se estudar e entender, mediante a iluminação do Espírito Santo. O que posso categoricamente afirmar é que, como crentes, precisamos satisfazer, em primeiro lugar, a vontade, a orientação e a soberania de Deus, e não os nossos próprios desejos, ou “os anseios do papa” ou qualquer outra exigência de natureza puramente humana e institucional.
Gostaríamos de estar “andando juntos”, como na proposta da Igreja Católica romana, num mesmo barco, como ilustrado num dos símbolos do movimento ecumênico. Mas, antes da saída, precisaríamos confirmar se teremos o mesmo capitão, o mesmo destino, o mesmo caminho e uma só esperança nessa viagem à vida eterna.
Apesar dos esforços de aproximação, do entusiasmo, da tão propagada “espiritual idade da unidade”, infelizmente ainda não existem boas condições de navegar. O mau tempo (diferenças doutrinárias sérias), o capitão (Jesus Cristo e/ou Maria), a bússola (a Bíblia ou as tradições), a direção (alguns querem ir direto para o céu; outros precisam fazer uma parada no purgatório) e a esperança (uns esperam só em Cristo, outros exigem um pouco mais: “Tudo por Jesus. Nada sem Maria”).
Sem sintonia com os “anseios” de Deus, nenhuma tentativa de aproximação pode ter êxito. Só poderemos estar “andando juntos” quando decidirmos fazer uma só coisa, adorando e servindo só a Deus, em espírito e em verdade, de comum acordo, como na indagação de Amós.
Finalmente
O objetivo ao analisar essa questão é promover uma maior reflexão sobre o assunto, principalmente porque os evangélicos (você e/ou a sua igreja) serão, em algum momento, convidados a participar de encontros ou debates ecumênicos. Devemos aceitar ou recusar o convite? Temos argumentos a apresentar? Estamos prontos a ouvir, e a fundamentar uma possível rejeição a uma proposta de natureza ecumênica? Precisamos, primeiro, entender a razão do movimento para podermos nos pronunciar quando necessário.
É melhor uma resistência ou rejeição com fundamentação bíblica do que uma aproximação falsa. A Bíblia Shedd (p. 1347) comenta: Não há neutralidade em assuntos religiosos. Quem. não serve a Cristo, está servindo ao diabo e curva-se ao seu jugo.
Os evangélicos justificam sua posição contrária ao ecumenismo com os católicos romanos, porque sabem que a “Igreja de Jesus Cristo” é formada de pessoas “arrependidas e transformadas” pela mensagem e pelo sangue de Jesus. Pessoas que crêem que Jesus é o “único” Salvador de suas vidas, e que vivem movidas pelo amor, mediante a ação do Espírito Santo.
São contrários, porque continuam crendo que a Reforma foi um avanço espiritual e não um equívoco. Que o brado da Reforma continue válido até hoje: “Só Jesus, só a Bíblia, só a graça e só a fé”. Acreditam que os esforços tendentes à unificação não levam em conta as razões reais da separação, a saber, as questões doutrinárias fundamentais. Entendem que papado no catolicismo romano não é um ofício legítimo da Igreja. Que a maior parte do corpo doutrinário e ensino do catolicismo romano nada tem a ver com os princípios bíblicos nem serve de progresso histórico válido na espiritualidade. A maior parte dos grupos evangélicos continua firmemente apegada à Palavra de Deus, como única autoridade válida em questões de fé e prática, asseverando que todas as demais “autoridades”, eclesiásticas ou tradicionais, apenas obscurecem as questões envolvidas, em vez de aclará-Ias.
Não cremos que a divisão institucional da Igreja prejudique a essência do Evangelho de Jesus Cristo. O que prejudica e se constitui escândalo é o distanciamento das Escrituras Sagradas, distanciamento que produz as heresias e os dogmas que corroem a fé cristã. Jesus citava as Escrituras para autenticar a Sua mensagem, dizendo: “Errais não conhecendo as Escrituras” (Mt 22.29) e “Examinais as Escrituras” (Jo 5.39). O mesmo faziam Seus apóstolos nas suas pregações e cartas às igrejas da sua época.
O Senhor Jesus não aceitou nem minimizou as “divergências” como sendo. insignificantes, mas condenou-as explicitamente (Mt 23.1-3, 23-24,33). Ele recusou reconhecer os líderes religiosos como irmãos, embora também fossem judeus (Jo 8.42-44). Ele não aceitou a mistura de doutrinas (Lc 5.33-39; Mt 15.14; 16.6-12; GI 5.9-10). Ensinou que existem somente dois caminhos: o da salvação e o da perdição (Mt 7.13-14; Lc 13.24; Pv 16.25).
Muitas pessoas que estão falando em unidade ecumênica ainda não conhecem o Senhor Jesus e sua Palavra, e precisam conhecê-la e nós não iremos sacrificar a verdade em nome de uma pseudo-unidade ou outra coisa qualquer.
Veja abaixo algumas diferenças doutrinárias básicas que há entre as igrejas evangélicas e a católica romana:
* Fundamento:
Igreja Evangélica: Cristo, a Pedra (At 4:11; Ef 2:20)
Igreja Católica: São Pedro
* Cabeça:
Igreja Evangélica: Jesus Cristo (1 Co 11:3, Ef 1:22, Cl 1:18)
Igreja Católica: Papa
* Mediador:
Igreja Evangélica: Jesus Cristo (1 Tm 2:5, Hb 9:5; 12:24)
Igreja Católica: Jesus, Maria e todos os santos
* Salvação:
Igreja Evangélica: Pela graça por meio da fé (Rm 3:24; 5:2, Ef 2:8-9; Tt 2:11; 3:7)
Igreja Católica: Graça, obras, indulgências, etc.
* Autoridade:
Igreja Evangélica: Bíblia Sagrada (Sl 1; Hb 4:16)
Igreja Católica: Bíblia, Tradição, Magistério da Igreja
* Culto:
Igreja Evangélica: Segundo as Escrituras (1 Co 14:26, Ef 5:19) Espiritual
Igreja Católica: Cerimonial
* Objeto de Culto:
Igreja Evangélica: Só a Deus (Pai, Filho e Espírito Santo) (Mt 4:10, Jd 25)
Igreja Católica: Pai, Filho, Espírito Santo, Maria, hóstia, santos, imagens, relíquias
* Após a Morte:
Igreja Evangélica: Estar com Cristo (Fp 1:21-23, 2 Co 5:1-10)
Igreja Católica: Fogo do Purgatório (Fp 1.21-23; 3.20; Hb 11.14-16)
“Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo” (Colossenses 2.8).
Notas:
1 CNBB, Ed. Vozes, 1997 – SP.
2 Sem Fronteiras, 250 – Ecumenismo cresce e muda história – p. 18.
3 O Estado do Maranhão (8.12.99).
Autor: Eloy Melonio