Considerações à luz das Escrituras do texto : A Cruz deve ser retirada !
(Frade Demetrius dos Santos Silva – São Paulo/SP)
Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas..
Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião.
A Cruz deve ser retirada !
Nunca gostei de ver a Cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são vendidas e compradas.
Não quero ver a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é amoeda mais forte.
Não quero ver a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.
Não quero ver a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas (pobres) morrem sem atendimento.
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa da desgraça dos pequenos e pobres.
Frade Demetrius dos Santos Silva – São Paulo/SP”
NOSSO ESTADO É LAICO, NÓS (A IGREJA) : NÃO !
by Gerson Rodrigues.
Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; 1 Pedro 2:9
Não é de agora que se evita e, querem retirar a CRUZ, símbolo-espécie de sofrimento e tudo que o lembre trazendo dizendo que atrai maus fluídos e pensamentos ruins.
O Frade Demetrius dos Santos Silva diz que a cruz deve ser retirada de todas repartições do nosso Estado (Brasil) que é “Soberano” (Autônomo) e “Laico” (não se sujeita a nenhum sistema religioso) e, sendo a CRUZ um símbolo do cristianismo, não deveria estar nas repartições públicas.
Nós, como cristãos, concordamos e, acrescentamos, por ser uma mera peça figurativa, inclusive em todas as religiões e pessoas que se dizem cristãs, mas que usurpam e invertem o seu significado.
Ocorre que vivemos tempos em que agimos ou deixamos de agir na forma esperada e, ao contrário negamos a Cristo quando, voluntária ou involuntariamente, falhamos ou faltamos com o zelo e respeito devidos a este que é um símbolo do cristianismo, pois, sem cruz e sem ressurreição, que é a nova vida que se segue a nossa morte, não se pode falar em Jesus.
Deixar de passar pela cruz e encará-la, optando pelo orgulho, soberba, arrogância, falta de arrependimento e, ainda o amor a si mesmo e a adoração de homens, dentre muitos outros pecados que cometemos nos faz negar a CRUZ e o próprio Cristo, não podendo usar nem o símbolo ou o nome daquele que primeiro tomou o nosso lugar e pelo poder de ambos, do sujeito e objeto, a cruz, nos faz morrer a morte dele e deixar a nossa vida EGOÍSTA, a Salvação de Deus, para nossas almas.
Quem não sabe o que é e nem socorre os fracos e sobrecarregados; não são filhos de Deus e, na realidade continuam sendo filhos do DIABO e, aos olhos de Deus serão envergonhados e não poderão dizer serem seus filos, pois por atos e ou a falta desses constrangem, desprezam e preterem os pequeninos, ao invés de amá-los.
Assim, apropriando e aumentando os argumentos do Frade Demetrius, à luz do que o Espírito Santo de Deus nos faz crer é que o próprio Cristo diria e arrancaria a Cruz de nossos meios, como fez com os vendilhões e cambistas no Templo de Jerusalém, nos chamaria, como modernos religiosos e fariseus, inclusive os principais sacerdotes e mestres da religião, de hipócritas, guias cegos, raça de víboras e, nos alertaria ao arrependimento e não mais praticar o sacrifício dos seres que ele criou, devendo ser misericordiosos, primeiro com os nossos semelhantes senão e, do contrário seríamos expulsos da verdadeira Igreja (invisível) e não aceitaria seu nome ou símbolos nos locais que deveriam ser CASA DE ORAÇÃO onde devemos nos humilhar, buscar a face do Senhor e Arrepender de nossos maus caminhos.
Não somos diferentes quando nossas “repartições” são Sinédrios LAICOS OU NÃO, onde essas facções ainda que se chamem de Instituições Filantrópicas, com fins não lucrativos e mesmo religiosas ditas cristãs, mas que só usam o nome e símbolo em sentido antagônico, confrontando em ações e omissões, a Cruz e a Cristo.
O verdadeiro cristianismo perde seu significado se não for com a morte na Cruz, tendo o meso espírito de Pedro quando quis afastar Jesus da mesma ao que ouviu do Senhor: Afasta-te de mim SATANÁS, pois és para mim pedra de tropeço.
Não poderia ser outra a afirmativa do Senhor aos que dizendo fazer parte do seu POVO, usando e abusando do nome de Deus e de Cristo e, usam a cruz como símbolo em Fachadas, Torres, Altares, Púlpitos e quaisquer outros locais, inclusive em túmulos, ou mesmo como caros adornos e objetos de uso pessoal.
Também em nossas declarações, confissões, testemunhos de “fé”, quando de fato, nossos comportamentos, deixam de expressar o objetivo, o significado, a verdadeira e a original mensagem da sacrifício de Jesus que resulta em vida para nossos semelhantes, a quem devemos amar como a nós mesmos.
Somente pela Cruz e pela Ressurreição de Jesus e nossa, obtemos a nova vida, sendo novas criaturas, por meio da FË, dom de DEUS que é a Graça e, daí poderemos ser misericordiosos e em qualquer lugar vir dar esse tratamento em nossas sentenças e, não prolatadas pela vontade nossa ou velha natureza, nem pela nossa religiosidade.
Também não retribuiremos as pessoas pelas suas más condutas, ao contrário, pagaremos mal com o bem e, não cabe aqui confundir os sujeitos inescrupulosos, os cães que querem nos elevar, bajular e nos colocar numa posição fora da cruz para ter autoridade, prestígio e tirar proveito de nós, nos fazendo dar a eles o prestígio que buscam, também longe da cruz de Cristo, ao contrário querem os nossos BENS e não o nosso BEM !
Esses que buscam ser homenageados, reconhecidos em nossas reuniões, sentar nos primeiros lugares, vestir-se de modo diferente e, atrevem pedir, exigir e retirar ofertas, prestações, colaborações, dízimos e etc., os nossos bens e frutos do suor do rosto, que, via de regra, não querem trabalhar, mas serem sustentados, inclusive pelos pobres e incautos, de quem retiram essas, quando fazer esses os destinatários das ofertas e, não quem sustentasse as suas más ações e falsos líderes, pois que usurpam a Deus por serem chamados de cristãos, de igrejas que dizem pregar O Evangelho, mas sendo por atos diferentes do Evangelho da CRUZ, devendo ambas líderes e instituições ser ANÁTEMAS, MALDITAS ou AMALDIÇOADAS!
É preciso, entender e deixar que a Cruz ocupe o verdadeiro sentido e lugar em nossas VIDAS:
O nosso corpo, verdadeiro templo de Deus, para que as pessoas sejam alcançadas, pelo transbordar do amor que temos recebido de Deus a Elas e, assim assistindo os carentes, prestando o socorro aos enfermos e necessitados do Corpo, Alma e Espírito, com recursos de toda sorte, levemos por misericórdia o significado e nome de Jesus, inclusive em atos anônimos, sendo vista apenas a Cruz de Cristo.
Muitos que dizem esconder atrás da Cruz, do nome de Jesus, buscam porém e, de fato, esconder as suas intenções malignas e não da cruz de Cristo, encobrindo o amor, a satisfação e promoção próprios, exigindo paga e favorecimento para manter em suas posições, como o ladrão da cruz que não reconheceu a Cristo e queria que ele salvasse da morte a que estavam sendo levados. Assim também, Pedro, que negou Jesus por 3 vezes, para se safar e salvar a sua pele. Agem como Simão o Mago, que quis comprar o poder de Deus, e criar uma casta e se manter como alguém admirável e e tornar um líder influente. Deveríamos ser como o BOM SAMARITANO que viu, buscou tratar o ferido, acolheu com seus bens e meios a fim de que o mórbido que encontrou pelo caminho fosse atendido e não o deixou no corredor da morte, ao contrário, o levou para ser tratado no Hospital, assumindo as despesas e ao retorno pagou a conta do tratamento.
Ocorre que agimos, como o Sacerdote e levita, na maioria da vezes não atendemos as pessoas que não são as que fazem parte de nossas associações, facções e seitas e não atendem e reconhecem nosso rogo e exigência e, daí nos mostramos ter apenas o conhecimento terreno, maligno e diabólico, onde o bem é chamado de mal; e o mal de bem.
Somos, agimos e atratamos a muitos e, apenas naturalmente, ou seja, com a maldade, crueldade, desprezo, ódio, sendo implacáveis, miseráveis e, desprezamos e não atendemos a quem não nos servem e os deixamos a deriva e preferimos condená-los a morte, do que ajudá-los, julgando estar fazendo um trabalho a Deus, como Saulo fazia até o encontro com Cristo no caminho de Damasco, perseguindo a Igreja.
Isso, ocorreu com Abel, com os profetas, com João Batista, com os discípulos e principalmente com Jesus que foram mortos por não satisfazer a vontade do Povo e Governantes, da Religião e Estado dominantes.
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Isaías 53:4
Esses foras entregues, julgados e condenados à morte de Cruz, sem chances do devido processo legal, do contraditório, sendo executado sem nenhuma piedade ou direitos, como deve ser conosco, conforme lemos nas Escrituras:
Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 8:32-39
Como o justo que foi levado a cruz, também deveremos de ser e, esse símbolo deve designar e lembrar isto, em nossas instituições laicas ou não, interior e exteriormente.
Ainda que nos faltem com a misericórdia que devemos ter com os demais semelhantes e não nos irar, como pessoas arrependidas. Contudo, como pessoas cônscias de nossas situações, como o ladrão arrependido e reconhecedor de sua situação, julgou o que buscava ser salvo da cruz e, nos deu o exemplo de como reagir.
Ele atacou e não se omitiu e, do alto de sua cruz, como deveriam ser as nossas unidades, torres, fachadas e em muitos locais públicos, principalmente em nossas instituições religiosas, devendo tomar posição e não permitir senão ver na Cruz o Cristo o Justo e Misericordioso.
O verdadeiro discípulo, que está no Corpo e Igreja de Cristo, por direito e de fato, em suas ações expressarão o morrer diário em cada um de seus atos e mortificados na Cruz (objeto) arrependido e perdendo sua vida carnal, sepultada em Cristo e, como nova criatura espiritual, em Cristo (sujeito e cabeça do Corpo), crer na verdadeira vida do Reino de Deus e desejar estar com Ele no Reino e ao Seu governo reinar e passar a eternidade com Ele e, com os seus irmãos.
O exemplo de Cristo, que nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem (Hb 5:5-9)
Assim também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse:
Tu és meu Filho, Hoje te gerei.
Como também diz, noutro lugar: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.
O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.
Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.
E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem.
Assim se, cremos ser ricos, estar bem de vida e tendo tudo, precisamos rever e aprender que a experiência da Cruz, o negar a nós mesmos, nos faz cair na real, como miseráveis, infelizes, pobres, nus e cegos e, necessitamos ouvir a voz de Cristo para tomar a nossa cruz e, segui-lo até o final de nossas vidas, corrigindo e recebendo a lição em nossas vidas e fazer da Cruz e de Cristo, objeto e sujeito, todo inclusivos, a realidade de Deus manifestada a nós homens em Cristo e Sua Igreja, do contrário estaremos fechando as portas e, ele à porta, estará batendo e querendo entrar, para modificar nossas situações e, vir coletivamente cear conosco, trazendo-nos significado às nossas vidas e de sua cruz (Ap 3:20)
É o Cristo, com a sua verdadeira cruz que postos por nós, fora de nós e da Igreja, está à porta.
Ele está por voltar e nos alerta em Apocalipse 3:
17 Aqueles que dizem: ‘Somos ricos, estamos bem de vida e temos tudo o que precisamos.
Mas não sabem que são miseráveis, infelizes, pobres, nus e cegos.
18 Portanto, aconselho que comprem de mim ouro puro para que sejam, de fato, ricos.
E comprem roupas brancas para se vestir e cobrir a sua nudez vergonhosa. Comprem também colírio para os olhos a fim de que possam ver.
Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; 1 Pedro 2:9