Meu pai conta que quando ainda garoto no Sul de Minas, ele e seus amigos sempre passavam distantes de uma casa que havia na fazenda. O motivo? Era porque diziam que naquela casa havia um livro preto, chamado de Bíblia.
Essa era a fama da bíblia há alguns anos atrás. Muitos diziam até que se você a lesse ficaria louco (eu tinha 14 anos quando comprovei isso, comecei a ler a Bíblia e fiquei louco por Deus).
Que a Bíblia é o livro mais vendido do mundo, todos já sabem. O que pouca gente sabe é que todos fingem esquecer que ela é o livro mais vendido em todo o mundo.
A revista Time (por exemplo) há alguns anos atrás parou de colocar a Bíblia em sua coluna de livros mais vendidos. O motivo? Para evitar a redundância. Será ?
Só no Brasil, em 16 anos de trabalho da Sociedade Bíblica Brasileira (SBB), foram produzidas 100 milhões de Bíblias. Muitas ficaram no Brasil, outras milhares foram exportadas para mais de 105 paises.
Em um único ano, a SBB consome bobinas de papel suficientes para dar 7 voltas em torno do globo.
Toda essa informação deixa qualquer Cristão orgulhoso. Mas nosso maior orgulho não é o fato de a Bíblia ser o maior Best seller; afinal não praticamos a “bibliolatria”. Nosso maior orgulho é o fato de a Bíblia ser a Palavra de Deus.
Mas quanto vale uma bíblia nos dias de hoje?
Existem algumas versões econômicas que saem por menos de 6 reais.
Agora, se assim como Bill Gates, você deseja adquirir uma versão original da Bíblia de Gutemberg (de 1455), vai precisar contar com a sorte para que algum dos 22 exemplares restantes vá ao mercado. E mesmo assim terá que desembolsar 100 milhões de dólares.
Agora, caso você queira uma Bíblia e esteja na China, deve lembrar que a mesma pode custar sua vida.
Mas de nada adianta ter e não ler; assim como de nada adianta ler e não praticar.
Boa leitura,
Alan Corrêa
Twitter: @opoiema