“Vou resolver logo este problema. Sou prático e imediato. Nada deixo para fazer amanhã.”
Esta é uma norma sábia e necessária para resolver emergências naturais, e outros assuntos de caráter natural, mas pode ser que até mesmo nestas situações sejamos chamados, como em todas as situações espirituais, a esperar o tempo determinado por Deus, para agirmos, se for o caso.
Dizemos se for o caso, porque Ele poderá resolver o problema mesmo sem a nossa intermediação.
A Bíblia está repleta de exemplos quanto ao fato de que, sobretudo nas batalhas espirituais contra os principados e potestades do mal, sempre teremos que aguardar o tempo e os métodos de guerrear de Deus, para cada situação específica, para que sejamos bem sucedidos.
Esta lição foi passada ao povo de Israel desde que tiveram que empreender a primeira grande batalha para conquistarem a terra de Canaã.
Foi nosso Senhor que traçou a estratégia daquela guerra e a revelou a Josué, quando veio à sua presença, quando lhe ordenou para tirar as sandálias de seus pés.
Os israelitas teriam que rodear as grandes e fortificadas muralhas de Jericó por sete dias seguidos, carregando a arca da aliança diante deles.
Por que o Senhor não derrubou as muralhas no primeiro dia, como bem poderia fazê-lo?
Sete simboliza perfeição. Dias, tempo. Então aquilo deveria ser feito no tempo perfeito de Deus.
Um dos grandes motivos de não ter feito imediatamente, tinha em vista ensinar aos israelitas que nas batalhas espirituais, somente devemos agir no tempo indicado pelo Senhor, e não quando o desejarmos.
Outro exemplo sacado das Escrituras, encontramos numa das batalhas empreendida por Davi contra os filisteus. Foi-lhe ordenado que aguardasse por um grande barulho que o Senhor produziria acima do grande arvoredo que separava os israelitas e os filisteus, o qual seria semelhante ao tropel de um grande exército, que produziria grande pavor nos filisteus. Davi aguardou, e foi bem sucedido.
”Agora temos um exemplo de insucesso que custou o reinado a Saul, e a morte de muitos israelitas, porque ficou ansioso e atemorizado pela demora de Samuel.
Deus lhe disse que aguardasse por sete dias a chegada do profeta e sacerdote para apresentar o holocausto que lhe daria sucesso na batalha.
Ele esperou os sete dias, mas não até o final do sétimo dia. Fez o que lhe era vedado pela Lei, no lugar de Samuel. E, mal terminara de cometer seu desatino, Samuel chegou, antes de findar o prazo estabelecido.
Então, oremos, vigiemos, sejamos pacientes em nossa espera pelo sinal que o Senhor nos dará para agirmos, porque é poderoso para nos auxiliar nas nossas batalhas espirituais para termos paz e alegria em nossos corações, em toda e qualquer circunstância.
E também para que sejamos ajudados a não sucumbirmos ao o mal que o Inimigo de nossas almas tiver forjado contra nós.”