Tudo começou com uma palavra dita na hora errada, ou no lugar errado.
A partir delas, fluíram muitas outras, e aconteceu a discussão.
Agora, paira o silêncio no recinto vazio, e aqueles que brigaram não estão mais presentes.
Mas, como cheiro que trescala depois da retirada do objeto, o rancor paira no ar.
Ninguém sequer imagina que poderá voltar a ter o mesmo sentimento anterior. Pedir perdão? Reconhecer-se culpado? Nem pensar.
A lógica humana comanda esse tipo de posição, mas ela não combina em nada com aquilo que nos ensinou Jesus.
O Mestre diz que, ao lembrar de alguém que tem algo contra nós, devemos procurar essa pessoa e fazer as passes.
Pode parecer absurdo pedir perdão a alguém que é responsável por tudo que aconteceu. Mas esta é a única fórmula extraordinária do universo.
O mesmo Cristo que foi julgado – sem direito de defesa – torturado, humilhado e levado à cruz, fez tudo isso por mim, por você e por aqueles que o cravaram no madeiro.
Mas as suas palavras foram: “Pai, perdoa porque não sabem o que fazem.”
Que tal passarmos a considerar que os outros nos magoam não por intenção, mas por fragilidade?
Assim podemos ser fortes o suficiente para perdoá-los e lhes oferecer amor, e não ódio.
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Pastor Elcio Lourenço. Pastor desde 1968. Atualmente mora em Brasília. Matemático e Engenheiro Civil. Mestre pela Universidade de Birmingham/Inglaterra.