Se o homem fosse perfeito, as suas leis refletiriam a sua natureza perfeita, e portanto, a sua justiça requereria somente pensamentos, atitudes e ações que fossem também perfeitos.
O que não fosse perfeito, ficaria, por conseguinte sujeito a sanções e penalidades.
Muito bem.
O homem não é perfeito, mas Deus é, e é daí que decorre a demanda da Sua justiça, que afirma:
“Sede perfeitos, assim como Deus é perfeito”.
Ninguém neste mundo tem o poder de, per si, ter a citada justiça.
Por isso Jesus nos foi dado para ser a nossa Justiça e nos conduzir à perfeição que satisfaça à demanda da justiça divina.
Sabendo que não a teremos enquanto aqui na terra, Deus exerce perdão, longanimidade e misericórdia, e nos salva na esperança de que teremos a referida perfeição, por meio de Cristo, na transformação total que nos será concedida no céu de glória.
Isto será possível, porque por meio da fé, nosso Senhor nos tem feito participantes da Sua própria natureza divina, de modo que estejamos habilitados a habitar onde todos são justos e perfeitos.