Ted Turner, magnata da mídia americana e fundador do canal de televisão CNN, em entrevista ao programa de TV Charlie Rose Show, declarou abertamente aquilo que todo mundo sabe, mas finge não saber e ignora por pura ganância: “Estamos matando nossos filhos. A incidência de asma dobrou. Na China pessoas morrem como mosquitos por causa da poluição. Estamos matando nossas crianças”. O entrevistador, Charlie Rose, então perguntou: “Você acredita que as pessoas abririam mão do crescimento econômico em prol de uma qualidade de vida melhor”? Ted respondeu: “De que adianta ser rico e estar morto? De que adianta ser rico, ter toda riqueza, e não ter saúde”?
Estúpido homem. Indesculpável homem. Todos os governos do mundo e todas as grandes corporações com seus presidentes, diretores e conselhos sabem que o crescimento econômico desenfreado cuja finalidade é apenas o lucro está destruindo o planeta, literalmente assassinando a vida.
A estupidez é evidente pelo simples motivo de que o homem está conscientemente matando a si mesmo, destruindo o planeta que é a sua própria moradia, a sua casa, o seu habitat, a sua fonte de água e de alimento. O homem está absurdamente destruindo as reservas de água e de ar que são vitais para a sua existência, esterilizando a terra que deveria alimentar seus filhos no futuro.
A indesculpabilidade igualmente se mostra evidente na honesta e sincera argumentação do empresário Ted Turner, bem como em todos os avisos que tem sido dados pelos cientistas, ongs e organismos de defesa e prevenção do meio ambiente que geraram diversas reuniões dos governos de todo o mundo e que culminaram no Protocolo de Kyoto, sem que uma solução eficiente e global fosse tomada. A indesculpabilidade está no comércio dos créditos de carbono, transformando a antítese do lucro a qualquer custo em fonte de lucro. A indesculpabilidade está na recusa dos EUA – que é o maior emissor de dióxido de carbono do mundo – em assinar e aderir ao Protocolo sob o indesculpável argumento de que isso prejudicaria a economia do país, i.e, o constante crescimento em prol de lucros milionários e bilionários distribuídos entre uma pequenina porcentagem da população que concentra grande parte da riqueza. A prova indesculpável disso foi dada agora em outubro de 2011 pelo banco Credit Suisse, que publicou uma pesquisa onde mostra que dos US$ 231 trilhões de riqueza global existentes, US$ 89 trilhões estão nas mãos de apenas 29,7 milhões de pessoas de um planeta que conta com 7 bilhões de habitantes. Ou seja, 38,5% de toda a riqueza estão nas mãos de apenas 0,4% da população mundial.
A prática acintosa do capitalismo selvagem onde a única coisa que importa é o lucro desmedidamente ganancioso é prova indesculpável da estupidez humana, onde o homem, em troca do lucro que não gastará e apenas ajuntará em cofres para dizer que possui, destroi tudo a sua volta: produzir-vender-comprar-estocar. E para que isso funcione o homem faz uso do marketing, dominando as mídias comerciais onde o que igualmente importa é o lucro, e através delas incita, estimula, mente, frauda, impõe comportamentos e conceitos onde ser é ter, e que não ter é não ser. E assim o círculo mortal está fechado: manipulador-manipulado-desejo-oferta-demanda.
Tudo isso se resume em apenas uma palavra: Vaidade.
“A maior parte da vida passamos em buscar a fortuna, e a que vemos nos outros, é a que nos engana a nós; porém é feliz o engano, que nos anima sempre. Que maior desgraça que o viver indiferente, e sem acção; e que maior ventura que a esperança com que a buscamos! O conceito, que fazemos de qualquer bem, sempre excede ao mesmo bem, e assim perdemos quando o alcançamos; de sorte que a fortuna parece que não está tanto em possui-la, como em desejá-la. As fortunas humanas, ou consistem na abundância, ou no poder, ou no respeito: estas são as mesmas fontes donde nasce a vaidade, e com efeito se há vaidade sem fortuna, não há fortuna sem vaidade”.
(Matias Aires, in ‘Reflexões Sobre a Vaidade dos Homens e Carta Sobre a Fortuna’)
Vaidade nada mais é que o desejo de glória pelo ego.
Tudo o que busca unicamente a satisfação do “eu” destoa do “nós”, i.e, do bem comum social. Tudo o que destoa do bem comum social, i.e, da vida comunitária embasada no respeito ao outro – preconizado por Jesus na ordenança “ama o teu próximo como a ti mesmo” -, é pecado. O pecado é transgressão da lei. O universo é sustentado por leis.
A vaidade consumiu a Satanás, e ele transgrediu as leis, e o resultado é que veio para roubar, matar e destruir. A vaidade consome o homem, e este transgride as leis, e está para roubar, matar e destruir. O homem segue o caminho e os conceitos de Satanás. O homem está morto em seus delitos e pecados, na transgressão das leis, seguindo a presente ordem deste mundo segundo o príncipe das potestades do ar, o espírito que agora atua nos que vivem na desobediência. Vaidade. Ganância. Orgulho.
E só há uma solução. Esta solução é apresentada num único lugar: A Bíblia Sagrada.
A solução é Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
E se isso não for verdade, o homem está condenado à destruição. Não há outra solução. Ou Jesus é a verdade, ou a verdade é a extinção da humanidade. Para o bem da humanidade, é bom que Jesus seja a verdade.
Não há outra solução. É a Vida, ou a morte. É a restauração de todas as coisas, ou a completa destruição. Nunca antes na história do mundo o homem precisou tanto ouvir e crer numa mensagem como esta: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.
Ou se prega isso, ou se prega morte.
Não há outra verdade.
Não há outra solução.
Mario.