Vida Cristã

Entendendo o Perdão

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A Necessidade da Vida
Comments (24)
  1. Sonia Vasconcelos disse:

    Deus tem trabalhado em minha vida esta area do perdão e eu tenho sido tremendamente agraciada por Ele. Continua ensinando que tudo isso é para a Gloria de Deus amém.

  2. jose fernandes disse:

    PRECISO APRENDER A PERDOAR, ESTOU MUITO MAGOADO, QUAL E A MELHOR FORMA DE COMECAR ESTE PROCESSO, O PRIMEIRO PASSO.

    1. alberto disse:

      Ter a conciência e compreender, que você jamais perdoará alguém mais do que Jesus te perdoou!

  3. LIZABETE disse:

    Este estudo é maravilhoso, ele contem todas informações biblicas que o homen precisa saber sobre o perdão . Que Deus possa sarar muitos através deste ensino . que o Senhor te abançoe pastor,

  4. Oséias disse:

    “Há um grande numero de escritos circulando no meio evangélico defendendo enfaticamente a tese de que devemos perdoar incondicionalmente. Esta literatura é muito popular e dessa forma tem influenciado o pensamento de muitos, levando-os a pensar que este é um ensino natural nas Escrituras, mas não o é.
    Como Cristo sendo o expositor dos propósitos do Pai perdoa? Ele perdoa como uma resposta ao arrependimento daquele que ofendeu. Isso significa que o perdão sem arrependimento do ofensor não se torna algo pleno e bíblico de fato.
    João o apóstolo do amor afirma em 1 João 1.9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”.
    Somos ensinados na Bíblia a perdoar como Deus em Cristo nos perdoou.
    “… perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo” Efésios 4.32b (NVI)
    “Sobre aqueles que querem perdoar sem o arrependimento, Wells acrescenta: ‘seríamos nós mais santos que Deus? Nosso arrependimento é necessário ao Seu perdão, o de nosso ofensor não é menos necessário para o nosso”.

    1. Ivan disse:

      Prezado Oséias, Entendo que a decisão do cristão de perdoar não pode ser toldada, impedida pela falta de arrependimento do ofensor. Mesmo porque, poderá ser que o ofensor erre setenta vezes sete contra nós. Lemos em Lc 23:34 Jesus Cristo na cruz do Calvário rogando: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem.” O ofensor, além de muitas vezes não ser cristão, até mesmo nem ciência tem do que está fazendo! Para que a saúde cristã seja mantida, o amor em seus corações precisa derramar para alcançar o coração dos pecadores sem Deus e também dos cristãos quando erram. Sejamos misericordiosos, assim como o é nosso Senhor.

  5. Oséias disse:

    Se pensarmos em um perdão incondicional vindo de Deus, seremos levados a uma conclusão natural – o universalismo, pois se o sacrifício de Cristo não exige mudança de vida, na forma do arrependimento, a conseqüência natural seria uma obra salvífica universal, alcançando incondicionalmente a todas as criaturas, não importando na verdade nem em quem ela crê. Isso é antibíblico porque a verdadeira fé em Cristo ou fé salvadora implica em um arrependimento de pecados diante do Deus revelado em Cristo.
    E aqueles casos em que não é possível saber se houve um arrependimento do ofensor, por exemplo, quando este já morreu, como agir? Penso que podemos responder a esta pergunta com um princípio bíblico que se aplica ao contexto da dinâmica de relações: ofensor, ofendido e o perdão. Quando falamos que o perdão pleno ocorre quando há o pedido do perdão por parte do ofensor, não queremos dizer que se isso não ocorrer o ofendido deve se manter endurecido, irado, mantendo arquivado a amargura e o desejo de vingança. De forma nenhuma, pois nada disso é cristão e conseqüentemente bíblico.
    O Cristão verdadeiro dever sempre manter em seu coração uma atitude positiva pró-perdão, seu coração deve estar tocado pela graça no sentido de que ele permaneça puro, (conf. Colossenses 4.12-13) onde toda a dor da ferida recebida seja entregue ao justo juiz, aquele que julga retamente e que alivia a nossa alma (Rom. 12.17-20; Ef. 4.27, 31-32; Tiago 1.19-20). É preciso depositar aos pés de Jesus toda a nossa dor, angústia, ira e revolta. Nele temos paz e assim receberemos uma disposição perdoadora. Dessa forma estamos puros diante de Deus, e podemos viver o resto da vida sem amarras às feridas que recebemos de alguém que não mais poderá nos pedir perdão e acertar a situação. Isso se aplica também aos vivos, pois até que haja um encontro de acertos de contas visando resolver o problema, nosso coração deve manter-se puro, sem raízes de amargura, mas mantido em uma pré-disposição positiva na direção do perdão, liberando-o sempre que for requerido coerentemente. Tudo isso feito na força da graça do Senhor, gerando assim uma cura completa do ofensor e do ofendido, mesmo que os relacionamentos nunca mais possam vir a ser os mesmos. (Você conseguiria ser amigo de alguém que lhe tenha estuprado ou de um assassino do seu filho?) Uma coisa é perdoar e até servir ao ofensor, outra coisa é ter um relacionamento profundo de amizade e comunhão. Deus pode fazer um milagre em nossas vidas até nisso, mas a Bíblia deixa claro que mesmo quando ocorre um perdão verdadeiro, algumas conseqüências podem permanecer. Exemplo: Deus perdoou o povo no deserto, mas não permitiu que os mesmos entrassem na terra prometida, Deus perdoou o pecado de Davi, mas não impediu seu sofrimento familiar, Jesus perdoou o ladrão que estava pendurado à sua direita, mas não impediu a sua morte, Jesus pediu ao Pai que perdoasse aos seus algozes (e alguns foram perdoados, pois certamente se arrependeram – vide Lucas 23.44-48), mas isso não impediu a destruição de Jerusalém algumas décadas depois, conforme o próprio Jesus profetizou.

  6. Oséias disse:

    Agora e aqueles textos bíblicos que parecem dizer que o perdão é incondicional? Bem, temos de nos lembrar que para fazermos uma correta e ética interpretação não podemos isolar textos bíblicos, temos de analisá-los a luz de todo o contexto das Escrituras e o que vimos até aqui já nos serve um pouco como arcabouço para entendê-los corretamente. Vejamos alguns:
    Mt 6.12,14-15 (o pai nosso), Não é dito nestes textos que o perdão seja incondicional, mas sim que um verdadeiro cristão deve sempre estar pronto a perdoar quando lhe for requerido dentro das condições estabelecidas pela própria escritura. Aquele que é alcançado pelo perdão divino deve ser um canal desse perdão para outros.
    Mt. 5.44 Orar pelos inimigos envolve o pedido para que Deus aja na vida destes e a maior benção que Deus pode trazer a estes será o arrependimento para que haja perdão, tanto humano como divino. O cristão não pode buscar vingança, mas justiça.
    Mc. 11.25 Novamente é destacado neste texto o imperativo do perdão, mas não do perdão incondicional, mas do perdão sob a condição bíblica do arrependimento do ofensor. Se um cristão não perdoa a alguém que lhe pede perdão o pecado está estabelecido e a comunhão com Deus seriamente prejudicada. Um coração perdoador é vital para uma real comunhão com Deus.
    Lc. 23.34 Este pedido de Jesus não é uma generalização do perdão sem arrependimento, mas um pedido ao Pai para que mesmo diante de um mal tão terrível, ainda haja perdão para os pecadores arrependidos, sejam eles quem forem, pois era para isso também que a morte de Jesus estava acontecendo.
    Concluímos diante de tudo o que foi exposto até aqui que:

  7. Oséias disse:

    a) O perdão é ilimitado, mas não incondicional. Conforme Lucas 17.3-4
    b) O perdão verdadeiro é um desafio a fé, mas é possível pela graça de Deus derramada em nossos corações. Quando perdoamos estamos “apenas’ repassando a mesma graça com a qual fomos contemplados por Deus.
    c) O perdão nos moldes das Escrituras nunca é algo superficial ou leviano, mas algo sério e profundo, onde o arrependimento sempre é esperado daqueles que erraram. Não é assim, por exemplo, que a disciplina eclesiástica bíblica correta deve funcionar sempre, restaurando pecadores a comunhão do corpo mediante um testemunho claro de arrependimento por parte destes?
    d) O perdão pleno se dá mediante confrontação, acerto e encontro entre as partes sempre que possível, pois somente assim as coisas são tratadas e o perdão é liberado e recebido conscientemente gerando todo o seu potencial de cura e libertação mútua.
    e) A parte ofendida deve sempre manter-se positiva em relação ao perdão dos seus ofensores, seu coração deve estar pronto a, com a ajuda do Senhor, liberar o perdão sempre que lhe for requerido de forma coerente. Se deixarmos de perdoar estamos incorrendo em pecado e nos dispondo a sofrer todas as conseqüências desse ato anti-bíblico; pois um coração que não perdoa traz para si conseqüências terríveis em todos os níveis da existência.
    f) A atitude de Jesus descrita por Pedro em 1 Pedro 2.23 é o nosso grande modelo; vingança jamais; revide nunca; mas uma entrega confiante da situação ao justo juiz de toda a terra; sempre.
    g) As alternativas à falta de arrependimento do ofensor não são a ira ou a vingança , mas a compaixão e a entrega submissa a Deus de toda a situação sofrida.
    h) Podemos entender então a razão de Jesus nos ensinar a orar pelos nossos perseguidores e não de perdoá-los automaticamente conforme Mateus 5.44. O texto anterior nos lembra que é bíblico orar pelos ofensores para que Deus lhes traga o arrependimento e assim sejam salvos e perdoados. O que não implica na rejeição da aplicação correta das penas humanas ou criminais pelos atos cometidos.
    i) Mesmo quando perdoamos continuamos a não ter nenhum mérito na graça perdoadora de Deus. Somos perdoados pela graça, e não porque fomos capazes de perdoar alguém que nos pediu perdão, Lucas 17.10 diz que mesmo quando fizermos aquilo que Deus nos manda fazer continuamos sendo servos totalmente carentes de sua graça.

  8. Oséias disse:

    Vale lembrar que: “O arrependimento não compra o perdão. Cristo pagou pelo nosso perdão em sua morte. Mas, tendo pago o resgate, deu-nos autoridade para perdoar pecados gratuitamente, de sorte que agora temos autoridade para perdoar outros. Somos solicitados a declarar perdão a todos os que verdadeiramente se arrependem, que respondem à Palavra de Deus, e ao Espírito de Deus”.[4]
    Perdoar é de Deus, aprendamos a perdoar com Deus e perdoemos com a força que Ele mesmo nos dá.
    ________________________________________
    Ednilson Correia de Abreu
    Pastor da Primeira Igreja Batista em Ecoporanga – ES

    site original do texto:
    http://vcrista.blogspot.com/2009/09/o-perdao-sem-arrependimento-e-biblico.html

  9. Carlos disse:

    Perdoar é realmente uma questão que diz respeito a todos nós. Conseguimos perdoar quando entendemos que não cabe mais outra saída a não ser perdoar, pois enquanto procuramos justificativas para o erro não conseguimos perdoar. Perdoar não significa procurar justificativas ou amenizar os erros e sim reconhecer que o erro, a ofensa existe e que não há forma de pagar a não ser perdoar. É difícil e precisamos pedir a Deus a capacidade, pois não a temos, humanamente falando não conseguimos perdoar, teremos sempre a tendência de cobrar a falta, olho por olho. Mas, a boa notícia é que é possível, quando pedimos a Deus que nos dê a capacidade, e aí vem o maior benefício: temos paz e somos também perdoados dos nossos 10000 talentos e vemos que saímos com um enorme benefício. Ele nos capacita, quando pedimos.

  10. Marcos.A.Perez disse:

    regras de ouro para este assunto tão delicado.

    Mt cp 7 vs7 ao 12

    Lc cp 6 vs 31

    At cp 20 vs 35

    Para finalizar; O perdão vem de Deus , pois o homem natural não tem capacidade por si próprio de executar ou liberar tal dadiva.

  11. MARY COSTA disse:

    EU TENHO TODA A CERTEZA QUE O PERDÃO DEPENDE DE DEUS. POIS É MUITO SIMPLISTA DIZER A ALGUÉM QUE É SÓ PERDOAR E PRONTO. SE ASSIM FOSSE NÃO TERIAMOS TANTAS PESSOAS DEPRESSIVAS (INCLUSIVE PASTORES) DENTRO DO ARRAIAL EVANGÉLICO. ACREDITO QUE DEPENDEMOS INTERAMENTE A TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE PARA PODERMOS FAZER ISSO. PRINCIPALMENTE EM CASOS TÃO EXTREMOS COMO ABUSO DE PESSOAS TÃO INTIMAS. DEUS ABENÇÕE A TODOS NÓS.

    1. João Batista Claro disse:

      Concordo plenamente com você irmâ Mary Costa

  12. Francisco disse:

    Irmão Oseias, não sei se alguma vez vai ler este meu comentário, mas agradeço-lhe de qualquer forma pelo rebatimento que fez a esta mensagem universalista do perdão, com este estudo, e este sim, um estudo falando do que as Sagradas Escrituras ensinam acerca do perdão.
    De facto o que eu vejo é que o perdão não é incondicional, unilateral, é antes um processo que envolve duas ou mais partes para que seja resolvido. Um ofendido nunca pode perdoar um ofensor sem que este reconheça, se arrependa e peça perdão pela ofensa que cometeu. É verdade que Deus perdoa a todos e é isso que a Palavra de Deus diz, mas também estabelece a regra para esse mesmo perdão ser exercido e acho que o versiculo chave é mesmo 1 João 1.9 “SE… confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça”. Um grande abraço e que o Senhor o abençoe.

  13. DANIEL V SANTOS disse:

    É muito bom

  14. icaro gabriel disse:

    axei legal esse texto muito bacana pro cara que fez nota 10

  15. Elias de Araujo Silva disse:

    Amados irmãos devemos pedir que o senhor aumente a nossa fé lc17,5
    para não perdoarmos só da boca para fora,mas do nosso intimo 1jo 5,4
    Que Deus possa aumentar nossa fé quando pedirmos,e possamos fazer
    parte da bondade de Deus Mt 7,7

  16. onilson p b disse:

    jACÓ FOI O SEGUNDO A NASCER. PRIMEIRO FOI ESAÚ. DOIS FILHOS DE ISAQUE. JACÓ ENGANOU A ESAÚ, COM AJUDA DA MÃE. JACÓ ROBOU-LHE A PROMOGENITURA, UMA HERANÇA INIGUALÁVEL. E´SAÚ JUROU DE MORTE JACÓ. JACÓ EM TODO O TEMPO QUE VIVEU LONGE DO IRMÃO ERA GRANDEMENTE ABENÇOADO POR DEUS, POIS TINHA FÉ E CONVICÇÃO DE PEDIR PERDÃO A JACÓ. DEUS SABIA DISSO, POR ISSO ERA O TEMPO TODO COM ELE. QUANDO CHEGOU O MOMENTO DO PERDÃO DE ESAÚ, JACÓ SABIA QUE PODERIA MORRER, MAS PRECISAVA PEDIR PERDÃO DO IRMÃO. ESAÚ VENDO A SINCERIDADE DO IRMÃO E DA ALEGRIA EM SEUS OLHOS POR VÊ-LO, O PERDOOU.

    MORAL DA HISTÓRIA: HAVERÁ SEMPRE UM TESOURO DE GRAÇAS DE DEUS PARA QUEM QUER NO SEU CORAÇÃO, REALMENTE PERDOAR, NÃO IMPORTA A GRAVIDADE QUE O OFENSOR TENHA FEITO.

    É ISSO! PERDÃO DE DEUS E PERDÃO ENTRE AS PESSOAS, ISSO É FATO!

  17. Andréia Abreu disse:

    Entendo que o perdão não é algo fácil, entendo também que por nós mesmos, nunca vamos querer perdoar alguém que nos causou algum dano, por isso, é um ato de fé, só conseguimos perdoar alguém quando vimos o sacrifício de Cristo na cruz do calvário, perdoamos em obediência e por fé, e quando assim fazemos, somos nós mesmos os ofendidos que usufruirá da benção, do alivio, da libertação, se somos de Cristo verdadeiramente seremos livres, INCLUSIVE, de todos os males, abusos, humilhação e maltrato, qualquer que seja o mal, não é fácil, mas Deus nos ajuda a vencer, focamos em Cristo e perdoaremos.
    Abraços em Cristo.

  18. Nelio disse:

    Que estudo maravilhoso! Nos temos que ter cuidado de não pedir perdão ao ofensor, e sim, perdoá-lo e tentarmos a reconciliação. Ele, que nos ofendeu, é vítima das estratégias de Satanás e precisa ser liberto desse mal. Se pedirmos perdão a ele, o tal vai acabar achando que está certo e nós, errados. Não devemos alimentá-lo com esse mal e sim, com o bem, a Palavra de Deus.

  19. carlos disse:

    excelente estudo,,muito bom mesmo ,fiquei maravilhado com a eluscidação sobre perdão,,obrigado a quem postou esse estudo ,,Deus me ensinou muito com essas palavras,Deus continue abençoando

  20. Ariovaldo disse:

    Agradeço a Deus pela vida do Oséias e do Francisco, estava estudando sobre o perdão e ficou muito claro que o perdão tem que ser parte do nosso dia a dia, Deus Abençoe grandemente a todos nestes comentários Amém

  21. ELIAS ALEXANDRINO disse:

    Belo texto sim, mas não poderemos em hipótese alguma desconsiderar o que o Oseias disse, pois é o que está posto nas Sagradas Escrituras. Se desconsideramos o que ele disse, teremos que desconsiderar o que o próprio Jesus disse em Mt. 18:15-18, onde fica bem claro que se o ofensor não reconhecer sua falta, deverá ser considerado como mundano. Um caso semelhante aconteceu na igreja de Corinto, quando um jovem mantinha relações sexuais com a mulher de seu pai, e em 1Co. 5:2 NVI Paulo fala de medidas duríssimas contra aquela pessoa caso ela não se acertasse com a igreja e claro, principalmente com seu pai. Ainda em Lc. 17:3 Jesus diz: “se ele arrepender, perdoa-lhe” deixando claro que há uma condição para darmos o perdão ao ofensor, que é o arrependimento. Não somos nós que estabelecemos essa condição, é a própria Palavra tida por Jesus. Todas as passagens citadas no estudo não excluem a necessidade de reconhecimento da dívida para haver perdão. O devedor de Mt. 18:23-35 reconheceu sua dívida e sua impossibilidade de pagá-la, e foi por isso que aquele senhor usou de misericórdia com ele, mas se ele tivesse negado que a dívida existisse, não haveria perdão e o caminho seria outro, conforme nos mostra Mt. 5:25-26. Nós, os ofendidos, os devedores não podemos estabelecer condição para perdoarmos, mas e Palavra sim, essa já estabelece que perdão e arrependimento são ações que caminham juntas, não talvez para os mundanos, mas para nós, conhecedores e praticantes da Palavra de Deus. Percebo que os crentes evitam falar desse tema, mais ainda, evitam vivê-lo tal como descrito na Palavra de Deus, pois ele é as vezes constrangedor, nos expõe as vezes até publicamente, cria situações embaraçosas, e não queremos isso. Em Hb. 12:11 diz que esse momento não gera a princípio contentamento, e sim uma certa frustração, mas, mais tarde, no entanto, produz fruto de justiça e paz para todos aqueles que foram disciplinados”. Vemos nas igrejas pessoas que em 10 anos de igreja já passaram por mais de 7 igrejas e a grande maioria dessas pessoas saíram por causa de desentendimentos pessoais, e por evitarem esse constrangimento que essa conversa pode acarretar, eles preferem trocar de igreja e acham que assim estará tudo resolvido. Muitos chegam mesmo a dizer que já perdoaram, mas não procuram o ofensor conforme nos orienta Mt. 18:15 que nos orienta ir ter com ele pessoalmente. Tudo começa com uma conversa, e se ela isso não resolver a situação, a Palavra nos orienta como deve ser nossa conduta. O fato é que essas pessoas já estão na sétima igreja, e lá tocam, cantam, dançam e até pregam, mas estão todos irregulares no mundo espiritual.

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